O líder do grupo libanês prevê um 'longo caminho' para seu objetivo de expulsar as tropas norte-americanas da região e diz que retaliação aos EUA pode acontecer em dias, semanas ou meses.
O grupo libanês Hezbollah afirmou, neste Domingo (200112), que chegou a hora de os aliados do Irã começarem a trabalhar para vingar o assassinato do general Qassem Soleimani, assassinado por um ataque norte-americano guiado por drones em Bagdá, dia 02 de Janeiro.
A retaliação aos EUA aconteceria “nos próximos dias, semanas e meses”, disse Nasrallah. Ele acrescentou que vê um “longo caminho” até atingir seu objetivo de expulsar as forças norte-americanas da região.
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, também negou que o general iraniano estivesse planejando ataques aos territórios norte-americanos no Iraque. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele foi morto após aterrissar em Bagdá, em parte, porque “estava avaliando explodir nossas embaixadas”.
O Irã respondeu à morte de Soleimani lançando mísseis em duas bases militares no Iraque que abrigam forças norte-americanas, na Quarta-feira, a ofensiva não deixou mortos ou feridos. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, chamou o ataque de “tapa na cara” dos Estados Unidos e disse que as tropas norte-americanas deveriam deixar a região.
Neste Domingo (200112), a tensão voltou a subir no Iraque. O Secretário de Defesa dos EUA, Mark Pompeo, afirmou estar "indignado" com o mais recente ataque com mísseis contra a base aérea de Balad, no norte do Iraque, que deixou quatro feridos.
A origem dos disparos não foi informada.
Secretário de Defesa dos EUA diz não ter evidências de que Irã planejava atacar embaixadas norte-americanas
O que é o Hezbollah?
O Hezbollah, grupo fortemente armado designado como organização terrorista pelos EUA, foi estabelecido em 1982 pela Guarda Revolucionária do Irã e é uma parte importante da aliança regional liderada por Teerã conhecida como “eixo da resistência”.
Os Estados Unidos culpam o Hezbollah pelo ataque suicida que destruiu o quartel-general dos fuzileiros navais em Beirute, em Outubro de 1983, matando 241 pessoas, e por um ataque suicida no mesmo ano na embaixada dos EUA.
Com Informações de: G1.
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