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13 maio 2018

ARAGUARI-MG - Acidente entre Automóvel e Motocicleta, Uma vítima foi socorrida com ferimentos

                Neste Sábado (180512) por volta das 07:50 horas os Bombeiros Militares da cidade de Araguari-MG, foram acionados à comparecer no cruzamento das Rua Jaime Gomes com a Rua Afonso Pena para atender ocorrência de acidente.

                No local informado  havia ocorrido um acidente entre Automóvel Saveiro e Motocicleta CG Titan no cruzamento das vias.

                Conforme o Corpo de Bombeiros, ao chegar no local, foi encontrado o motociclista caído ao solo, em posição decúbito dorsal, consciente e orientado, apresentando escoriações nos braços, onde a cinemática do acidente foi de grau acentuado.


                Segundo os Militares do Corpo de Bombeiros, foi prestado os primeiros socorros, conforme protocolo de atendimento pré hospitalar, com ênfase na proteção da região Cervical e curativos, posteriormente a vítima foi transportada em prancha longa.

                A vítima foi conduzida até a Unidade de Pronto Atendimento - UPA, onde ficou sob cuidados médicos. O condutor  do Saveiro, encontrava-se de pé próximo ao local do acidente, consciente e orientado, perante testemunhas dispensou a sua condução ao atendimento médico.


                Com Informações de
CBMMG - ARAGUARI-MG.

RIO DE JANEIRO - Antigo prédio do IBGE na Mangueira, Zona Norte é implodido

Demolição ocorreu por volta das 7:00 horas deste Domingo (13). Trânsito sofreu alterações na região. Imóvel dará lugar a unidades do Minha Casa, Minha Vida.


                 A Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ implodiu o antigo prédio do IBGE na Mangueira, Zona Norte do Rio de Janeiro, neste Domingo (180513).
                 O imóvel foi abaixo por volta das 7:00 horas. 

                 A implosão durou poucos segundos e o entorno da região ficou coberto pela fumaça. Às 8:20 horas, todas as vias que estavam interditadas foram liberadas.

                 No fim de Abril, uma ação de reintegração de posse foi feita no local. O edifício foi demolido para dar lugar a unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

                 Segundo a prefeitura, as 210 famílias que viviam no edifício foram cadastradas e, enquanto aguardam pela casa própria, receberão aluguel social no valor de R$400,00 mensais.

                 O prédio corria risco de incêndio e de desabamento por ruína, segundo avaliações de técnicos da Subsecretaria de Habitação e laudos da Defesa Civil Municipal.

 

                 Ainda de acordo com a prefeitura, os moradores subdividiam os espaços e improvisavam moradia em área que não era residencial, onde removeram vigas, paredes e até colunas para adaptar cômodos. 

                 O fornecimento de energia nos andares se dava por meio de ligações clandestinas, o que gerava risco de curto circuito.

                 Após a implosão do antigo prédio, uma equipe formada por 35 garis da Comlurb fez a varrição e a lavagem da área.

                 Para realizar a implosão do imóvel, a prefeitura montou um esquema especial de trânsito na região:

                 Entre 6:00 e 8:00 horas, a Rua Visconde de Niterói foi interditada em ambos os sentidos, entre o Viaduto da Mangueira (Viaduto Angenor de Oliveira) e a Rua Ana Neri.


                 A operação de trânsito nas principais vias do entorno contou com a participação de 30 homens, entre controladores da CET-Rio e guardas municipais, que farão os bloqueios, além de trabalhar para manter a fluidez, ordenar os cruzamentos e orientar pedestres.

                 Técnicos da CET-Rio monitoraram toda a área impactada pela interdição através de câmeras no Centro de Operações Rio - COR ajustando a programação dos semáforos para garantir a fluidez do trânsito. 

                 Foram utilizados 4 painéis de mensagens variáveis e 7 faixas que informaram sobre a interdição e rotas de desvio.


Rotas de desvio

                 Entre 6:00 e 8:00 horas de Domingo, os veículos que seguiam pela Rua Senador Bernardo Monteiro sentido São Cristóvão foram desviados para a Rua Ana Neri e Rua São Luiz Gonzaga.

                 Já os veículos que seguiam pela Avenida Marechal Rondon sentido Centro não puderam acessar o Viaduto da Mangueira e precisaram seguir pela Avenida Radial Oeste
                 O acesso à Região de São Cristóvão e de Benfica era feito pelo Viaduto de São Cristóvão.

                 Os veículos que seguiam pela Avenida Visconde de Niterói sentido Benfica eram desviados pelo Viaduto da Mangueira. Os veículos que precisaram seguir para Benfica tiveram que acessar a Rua São Francisco Xavier, Rua Santos Melo, Rua Licínio Cardoso e Rua Ana Neri.


Mudança no itinerário dos ônibus

                 As linhas de ônibus municipais e intermunicipais que trafegam pela Rua Visconde de Niterói sofreram algumas alterações no itinerário:


Sentido Centro

                 Itinerário a ser realizado nas proximidades da implosão: Rua Bernardo Monteiro, Rua Ana Neri, Rua São Luiz Gonzaga, Campo de São Cristóvão, Rua Figueira de Melo, Rua Francisco Eugênio, Avenida Francisco Bicalho.

Sentido Benfica

                 Itinerário a ser realizado nas proximidades da implosão: Avenida Osvaldo Aranha, Viaduto de São Cristóvão, Rua General Herculano Gomes, Praça Virgílio de Melo Gomes, Avenida Rotary Internacional, Rua Dom Meinrado, Rua São Luiz Gonzaga, Avenida Dom Helder Câmara.


                 Com Informações de: G1.

PORTEIRINHA-MG - Corpo de criança é encontrado às margens de cachoeira na zona rural

Família da vítima acionou Corpo de Bombeiros na tarde deste Sábado (180512). Queda pode ter sido de mais de 50 metros.

                   O Corpo de uma criança de oito anos foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros às margens da Cachoeira do Cerrado, na zona rural de Porteirinha-MG

                   Segundo informações dos militares, no fim da tarde deste Sábado (180512), o pai da criança procurou ajuda e relatou que o menino havia desaparecido. 

                   O corpo foi encontrado dentro de uma mata que fica no local, em cima de rochedos. Para os bombeiros, o menino pode ter caído de uma altura de pelo menos 50 metros.

                   A criança foi encontrada com múltiplos traumas e ferimentos pelo corpo. O pai do menino, morador da localidade, informou ao Corpo de Bombeiros que trabalhava consertando tubulações de água acompanhado pelo filho, quando eles se desencontraram. 
                   O homem relatou aos bombeiros que acredita que o menino possa ter se perdido.

                   Buscas foram feitas dentro da cachoeira e nas imediações utilizando “materiais e técnicas de busca em locais de difícil acesso”, informaram os bombeiros. Após a retirada do corpo do local, com ajuda de moradores da localidade, a perícia da Polícia Civil foi acionada.

                   Segundo os bombeiros, no momento não foi possível identificar as possíveis causas de queda da criança. O corpo do menino foi encaminhado a uma funerária do município de Porteirinha.

                   Com Informações de: G1.

UNIVERSAL - Mães fashionistas: conheça o estilo de sete famosas que amam moda

                    Ser mãe significa estar alerta 24 horas por dia e não ter nenhum controle sobre o tempo. O corpo dorme, mas a mente permanece acordada se preocupando. 

“Será que meu filho está respirando?”
“Quando a minha filha vai voltar da festa?” 

                    São muitas as inseguranças e, por isso, é necessário homenagear as mamães que vivem na correria do dia a dia, divididas entre profissão e motherhood, mas nunca perdem o charme e muito menos o estilo.

                    Conheça sete mães fashionistas que merecem nosso reconhecimento. São lindas, malham, trabalham e ainda desfrutam do prazer da maternidade.

Vem comigo conferir!









































































Kate Moss
                    Não existe nada mais estiloso do que uma mulher que não segue as regras na hora de se vestir. Por isso, Kate Moss é a mais fashion de todas as mamães. Confiante, ela mistura estilos, texturas, cores e estampas. Investe em listras, no preto, no cinza e, especialmente, em peças com leopard print.

                    O estilo cool e chic da britânica há anos conquista os fashionistas, apesar da pegada junkie que nem sempre agrada. De cara lavada e cabelos desarrumados, o estilo da Kate vem sem muito esforço.


                    Ela é uma das supermodels mais icônicas dos nossos tempos e vive acompanhada pela filha Lila Grace, hoje com 14 anos, fruto da relação com Jefferson Hack. Moss tentou mantê-la longe dos holofotes, mas, no ano passado, as duas posaram juntas para uma edição especial da Vogue Itália.

                    A adolescente acaba de estrelar em sua primeira campanha ao lado de Stella Jones, filha de Mick Jones, vocalista do The Clash.

                    Entre o jeans, os blazers variados e muita atitude, Kate Moss esbanja estilo e não abre mão do casaco em leopard print

Alessandra Ambrósio
                    A top é uma das brasileiras que mais fazem sucesso nas passarelas internacionais. Mãe de Noah e Anja Louise, é conhecida por ter sido uma das angels da Victoria’s Secret. Foi considerada a mulher mais sexy do mundo em 2005 e sempre arrasa nos looks.


                    Ela investe pesado no estilo cool e descolado, apostando sempre nas tendências. Além do flair, dos babados e do poá, também capricha no red carpet com peças cheias de recortes estratégicos, fendas e decotes profundos.

                    Alessandra investe em looks sensuais para a noite, mas o dia a dia da top conta com um estilo mais cool e despojado

Angelina Jolie
                    Um dos principais ícones de beleza de Hollywood, Angelina é dona de lábios extremamente envolventes, um sorriso encantador e olhos redondos como bolas de gude. Mãe de seis filhos – Madoxx, Pax Thien e Zahara Marley, Shiloh Nouvel, Knox Léon e Vivienne Marcheline, frutos do relacionamento com Brad Pitt – a atriz consegue estar linda sempre.


                    Conhecida por papéis em Malévola, Lara Croft e Garota Interrompida – filme que rendeu à Jolie o Oscar de melhor atriz coadjuvante –, é super adepta do preto e branco no dia a dia. Outros looks básicos incluem conjuntos nude e blusinhas de frio usadas com jeans – escolhas frequentes quando ela está envolvida com trabalhos humanitários.

                    Já as peças refinadas e trabalhadas em pedrarias são looks certos nas premiações e campanhas. Angelina sempre aposta em fendas profundas ou na transparência, e a mistura traz sofisticação e sensualidade ao visual.

                    Ombros à mostra, nude e preto e branco são as principais escolhas da atriz para o dia a dia. O scarpin, com bico fino e salto agulha, traz elegância e sensualidade aos looks clássicos, reforçando o sex appeal pelo qual é tão conhecida

Cindy Crawford
                    Multitalentosa, Cindy Crawford é modelo, atriz, cantora e mãe. Os filhos Presley e Kaia Gerber já são adolescentes e, além de lindos, seguem os passos da top. 
                    Modelam e desfilam para as maiores grifes do mundo, incluindo Dolce & Gabbana, Chanel, Moschino e Fendi.


                    Aos 52 anos, a super mom e supermodel mostra que o tempo não afetou a sua beleza. Ela exibe um corpo esguio, geralmente vestindo roupas confortáveis. Transita entre jeans, camisas brancas ou de flanela, camisetas e também suéteres e blazers. Já no red carpet, os modelos mais glamourosos com silhueta marcada são seus favoritos.

                    De dia, jeans, blazer, camisa, suéter, camiseta ou moletom. À noite, arrasa com vestidos sereia que abraçam a silhueta e terminam em uma cauda

Gisele Bündchen
                    A brasileira Gisele Bündchen é muito mais do que uma top model. Aposentada das passarelas, dedica seu tempo a causas ambientais, instituições de caridade e, é claro, aos cuidados dos filhos Benjamin e Vivian.


                    A brasileira é também uma referência de estilo minimalista, com looks básicos que transitam entre preto, branco e muito jeans. As composições mais trabalhadas de Gisele para o tapete vermelho costumam ser peças únicas e sem estampas, com direito a grandes decotes e fendas. 
                    Às vezes, investe em um detalhe colorido.

                    Preto, branco e cinza formam a paleta de cores do closet minimalista de Gisele
                    Para a noite, looks sempre sexy

Gwen Stefani
                    Mais conhecida pelo batom vermelho, a cantora é também estilista, compositora e atriz. Mãe de três filhos, Kingston, Zuma e Apolo, ela tem estilo próprio. 
                    Diferentemente das artistas que apostam cada vez mais nos básicos, a cantora costuma aparecer com vestidos bufantes, brilhos, transparências e cores chamativas.


                    Os acessórios, sempre em sintonia com os looks, também marcam o visual da artista, que usa maquiagens simples, mas com olhos marcados e boca bem vermelha.

                    Autêntica, criativa e estilosa. Uma mistura punk rocker e pin up girl torna o estilo da cantora bem particular

Gwyneth Paltrow
                    Elegante, clássica e sexy. Saias e vestidos longos são looks certos no guarda-roupas de Gwyneth Paltrow

                    A atriz aparece sempre com combinações simples ou peças únicas, e costuma apostar em longos esvoaçantes ou peças casuais. Conhecida por atuar em clássicos como Seven, O amor é cego, Shakespeare Apaixonado e Vingadores, a mãe de Apple e Moses está sempre entre as mais bem vestidas.


                    Outra façanha de Gwyneth Paltrow é o uso de pouca maquiagem, parte da crescente onda de empoderamento feminino.

                    Listras, terninhos, jeans, um toque de transparência ou um decote provocativo compõem os looks da atriz, que tem a elegância como base para todas as produções 

Victoria Beckham
                    A inglesa é polêmica e dona de muitos talentos. Além de cantora e atriz, é modelo, designer e comanda uma bem-sucedida grife homônima de roupas, sapatos e acessórios. 
                    Desde os tempos áureos como integrante das Spice Girls, quando era conhecida como Posh Spice, Victoria Beckham já esbanjava estilo.


                    Com linhas simples e refinadas, a grife da mãe de Brooklyn, Romeo, Cruz e Harper conta ainda com t-shirts super básicas e peças lisas que casam com o estilo minimalista de Victoria.

                    Sexy e nada óbvio é a melhor forma de descrever o estilo de Victoria. Ela mistura calças baggie, camiseta e scarpin na melhor versão do luxury sport. Clean e elegante, a inglesa está sempre impecável

                    Espero que tenha gostado de saber um pouco mais sobre o estilo das mamães mais fashion do momento.

                    Para outras dicas e novidades sobre o mundo da moda, não deixe de visitar o  Instagram. Até a próxima!

                    Com Informações de: Metrópoles.

UNIVERSAL - Mulheres compartilham experiências com os filhos nas redes sociais e inspiram outras mães

Fotos da rotina com os filhos e até dicas de pratos criativos e saudáveis chamam a atenção dos seguidores.

                   Publicar fotos e mostrar a rotina com os filhos nas redes sociais tem sido um ato frequente entre as mamães nos últimos anos. Por meio das plataformas digitais elas registram momentos, ensinam e inspiram outras mães.

                   A promotora de vendas Marya Lopes faz parte desse mundo há nove meses e conquista seguidores a cada dia. 
                   Ao se deparar com uma gravidez inesperada, ela decidiu compartilhar as fases da gestação e os primeiros dias de vida da bebê Rafaella. O resultado? Marya encontrou uma maneira de enfrentar a ausência do pai e ajudar várias mães que passavam pela mesma situação.


“Em vez de sofrer, resolvi aproveitar o momento. Mesmo no turbilhão de preocupações, encontrei nisso uma distração, um forma de tornar tudo mais leve. Sempre gostei de fotos. Assim, ajudo outras mães em 'carreira solo', para que elas não se sintam inferiorizadas. Na minha gestação eu não tive alguém para me auxiliar, e quero que elas se sintam bem, veem nisso um apoio”
                   Diz.

                   Entre as publicações da promotora de vendas estão posts criativos e dinâmicos. 

“Sempre busco compartilhar ‘fotos inspirações’, com algumas piadas relacionadas a maternidade, ou dicas do dia a dia relacionadas a roupas, acessórios e também promovo campanhas de doações de roupas e leite, por exemplo”
                   Comenta Marya.


                   Desde o início das postagens relacionadas a gestação, Gabriella Cardoso de Sá acompanha Marya nas redes sociais. Assim como Marya, a estudante também é mãe solteira da Analu, de nove meses e se identificou com as histórias contadas pela promotora de vendas.

“Gosto muito da trajetória de superação dela, como ela lida com tudo isso. Ela mostra que tem um cuidado especial com a bebê e nos ensina a fazer do mesmo jeito, dá dicas e conselhos. A massagem para cólica, por exemplo, me ajudou com a Analu. Teve também a dica da roupinha de ‘Mulher Maravilha’ que uso nela”
                   Comenta.
                   A jornada da maternidade é compartilhada também pela intérprete de libras Kessia Marinho. Ela utiliza a rede social para dar dicas sobre alimentação saudável para as crianças. Mãe do Davi, de um ano e cinco meses, Kessia monta os pratos com verduras e legumes que chamam a atenção dos pequenos.

“Quando ele tinha cinco meses rejeitava os alimentos. Daí comecei a fazer pratos diferentes e saudáveis com desenhos e carinhas. Agora ele sorri, brinca com a comida e come bem”
                   Afirma.

                   Com muita criatividade em cada foto, a iniciativa fez com que muitas seguidoras pedissem ajuda para Kessia e aplicassem em casa. 

“Algumas pessoas me mandam mensagem, pedindo dicas. Daí, passo receitinhas, ensino como montar o prato para as crianças comerem tudo. Elas amam. Compartilhar experiências de maternidade com outras mães é dividir o mesmo amor, os mesmos medos e as mesmas inseguranças”
                   Comenta.


                   Com Informações de: G1.

SÃO PAULO - Professora indígena formada na USP funda a própria aldeia para recuperar tradições

Itamirim se dedica a trazer de volta hábitos culturais perdidos por tribo tupi-guarani em Peruíbe, no litoral paulista.

                    A Educadora indígena formada pela Universidade de São Paulo - USP, Miriam Lima dos Santos Oliveira, de 39 anos, se viu em uma situação incomum na Aldeia Piaçaguera, onde vivia, em Peruíbe, no litoral paulista. 

                    Ela foi proibida pelo cacique, dentro da escola onde trabalhava, de dar aulas de cultura. Diante disso, resolveu fundar a própria aldeia, para recuperar os hábitos perdidos de sua etnia.

                    Conhecida pelo seu nome indígena, Itamirim lembra que, com a proibição, acabou se demitindo. 

“Falei que ali não era meu lugar, não era meu espaço, porque eu não tinha me formado para aquilo”

                    Inconformada, se juntou a outras pessoas com o mesmo pensamento e fundou a aldeia Tabaçu Reko Ypy, também em Peruíbe-SP.


                    O caminho que Itamirim encontrou para fortalecer a cultura tupi-guarani foi por meio de regras. Ela deu prazo de dois anos para que os ocupantes da Tabaçu aprendessem a língua, ou não poderiam permanecer na aldeia.

                    Além de aprender o tupi-guarani original, ainda há os conceitos de coletividade e o hayhu (amor indígena), que devem ser seguidos por todos os moradores. Quem deixa de cumprir um deles deve refletir no “toco do castigo”, que fica localizado no centro da aldeia - outro costume tradicional.

“Estamos formando grandes líderes e cidadãos, capazes de se sustentar lá fora também”
                    Ressalta a líder da Tabaçu

                    A mãe de Itamirim é a líder espiritual da aldeia, e junto com outros anciões, busca transmitir ritos e canções para fortalecer o lado religioso, perdido por aqueles que saem das aldeias.

                    Os estudos fizeram com que Itamirim entendesse a importância da tradição. 

“Desde quando comecei a ver as coisas de modo mais amplo, como educadora, vi que a minha cultura está cada vez mais enfraquecida. Voltei preocupada com isso”

                    Entretanto, não foi só o incentivo à propagação da cultura indígena que Itamirim encontrou em seus estudos. 

“Minha formação em São Paulo foi muito difícil. Sofri muita discriminação, e meu grupo também”
                    Comenta. 

                    O preconceito, segundo ela, faz parte da vida dos índios, e muitos desistem de ter uma formação quando precisam frequentar a escola na cidade, no Ensino Médio

“As crianças não têm mais a língua indígena como língua mãe. Elas perderam isso, totalmente. E é uma luta dos educadores reverter essa história”.

                    Itamirim ressalta que o preconceito ocorre mesmo em ambiente acadêmico. 

“Lá na USP, meu grupo sofreu muito preconceito. Estávamos almoçando no bandejão, e vimos que as pessoas deixavam de almoçar, ou entrar no refeitório, porque não queriam comer perto dos índios”

                    O ensino das crianças indígenas, segundo ela, também apresenta uma dualidade cultural. As crianças pequenas sentam-se em tapetes, e dentro da sala, há a presença de uma “árvore do saber”, que contém frases de grandes pensadores, entre eles o Dalai Lama.

                    Na estante de livros, há grandes títulos da cultura brasileira, mas poucos em tupi-guarani. A professora explica que não há publicações sobre a cultura indígena. Os ensinamentos são transmitidos quando as histórias são contadas. 

“Esse resgate é feito por meio da oralidade. Os mais velhos contam às crianças sobre as lendas e mitos nativos”


A dinâmica na aldeia

                    A Aldeia Tabaçu se divide em dois espaços, que mesclam o contemporâneo com o tradicional. As casas de madeira foram construídas em círculo, seguindo a disposição das ocas, mas não do modo tradicional, em razão da falta de matéria-prima.

                    Nas casas, há eletrodomésticos como geladeiras e televisões, mas os 39 moradores dividem um único chuveiro elétrico. Ele se destina, basicamente, às crianças pequenas, em noites muito frias. Os demais tomam banho no rio. 
                    Além disso, há celulares com acesso à internet.

                    A Aldeia Tabaçu adota um projeto de vida no qual a cultura se divide entre conceitos tradicionais e costumes da cidade. Itamirim busca o equilíbrio, e não quer excluir totalmente a influência externa, nem deixar que o conforto urbano seja predominante, como ela considera ser o mais comum em outras aldeias.

                    Criada por ela e seu marido, o morubixaba (cacique), em 2012, a Tabaçu é uma das nove aldeias existentes na Terra Piaçaguera, e abriga atualmente nove famílias. Nas aldeias próximas, é comum notar a influência externa na comunidade. Um exemplo é a casa de um chefe, feita em alvenaria, com ar-condicionado e TV a cabo.

                    Itamirim afirma que é um desafio ensinar atividades tradicionais aos mais jovens. 
“O que a gente tem dificuldade é de fazer o jovem aprender a retomada da caçada, em vez de comprar carne no mercado”. Esse tipo de conhecimento é o contrário do que a líder considera como “hábitos supérfluos”.

Divisão natural

                    As divisões e criações de novas aldeias indígenas, como o caso da Tabaçu, ocorrem normalmente, por divergências políticas ou religiosas, explica Cristiano Vieira Gonçalves Hutter, coordenador regional da Fundação Nacional do Índio - FUNAI Litoral Sudeste

                    Ele afirma que existe uma idealização em torno da vida dentro das aldeias. 

“Quem é de fora quer ver uma aldeia de 1500, e os índios, como qualquer outra civilização, evoluem. Hoje tem internet, energia, carro, celular. Mas eles não deixam de ser indígenas por isso”.

                    Hutter comenta que a preocupação em fortalecer a cultura se faz presente na etnia tupi-guarani, que carrega uma relação maior com pessoas de fora da aldeia e sofre grande influência da cidade. Ele explica que é diferente da guarani, outra etnia presente na Baixada Santista, cuja cultura teve menor impacto externo.

                    A interferência da cidade tanto pode ser positiva quanto negativa, explica o coordenador. No caso da Tabaçu, Hutter diz que a influência do tempo que Itamirim passou na capital paulista está no turismo de base comunitária, determinante para o crescimento da aldeia. 

                    Lá, os visitantes podem vivenciar a tradição indígena com comidas típicas e atividades, e levam esse aprendizado para fora.

                    O interesse de instituições como a FUNAI é de proteger e promover a causa indígena, explica o coordenador. 
                    Um dos modos de se fomentar esse aspecto é por meio de parcerias com universidades, a partir de cotas. 

                    O estudo formal é recente - em torno de 20 anos - nas aldeias da Baixada Santista.



                    Com Informações de: G1.

JISOHDE FOTOGRAFIAS

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