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05 fevereiro 2019

UNIVERSAL - Deficiência Renal e o Cateterismo Vesical

                Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada artificialmente através de sondas ou cateteres, que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. 

                A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via suprapúbica, e tem por finalidade a remoção da urina. 
                Suas principais indicações são: 

                Obtenção de urina asséptica para exame, Esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório, para monitorizar o débito urinário horário e, em pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle esfincteriano adequado.

                A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de permanência do mesmo. 

                Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo, com o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrusor; portanto antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizado para a prevenção da retenção urinária.

Observações:
                • Fazer higiene íntima antes de executar a técnica do cateterismo vesical;
                • Observar conscienciosamente os princípios de assepsia e de ética;
                • A sonda utilizada para o cateterismo de demora e é a sonda Foley, que é mantida no lugar através de balão inflado com água destilada;
                • A sonda utilizada para o cateterismo de alívio é a sonda uretral descartável. (Ou sonda de alívio), Desprezá-la após o uso.

Cateterismo vesical de demora

Objetivos:
                • Prevenir distensão da bexiga nas cirurgias pélvicas e prolongadas;
                • Proporcionar conforto ao paciente com incontinência urinária;
                • Controle de diurese em casos específicos.

Cateterismo vesical feminino de demora

Material:
                • Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim, cúpula, campo fenestrado, pinça, gazes;
                • Sonda Vesical de Foley, números 10-14;
                • Coletor de urina para sistema fechado;
                • Uma seringa descartável de 20 ml;
                • Duas agulhas calibrosas;
                • Uma ampola de água destilada de 10 ml;
                • Esparadrapo ou micropore;
                • Um par de luvas estéreis e 1 par de luvas de procedimento;
                • Pacotes de gazes estéreis;
                • Uma almotolia com solução anti-séptica estéril
                • Lubrificante (Xylocaína geleia estéril);
                • Material para higiene íntima;
                • Biombo.


Procedimentos:
                1. Explicar o procedimento e sua finalidade à paciente e/ou ao acompanhante;

                2. Reunir o material;

                3. Colocar biombos em volta do leito;

                4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento;

                5. Colocar a paciente em posição ginecológica;

                6. Realizar a higiene íntima;

                7. Lavar as mãos;

                8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, entre as pernas da paciente, usando técnica asséptica;

                9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula;

                10. Colocar dentro da cuba rim: seringa, Sonda Vesical de Foley, gazes e no campo de cateterismo o coletor de urina para sistema fechado;

                11. Abrir a ampola de água destilada e colocar fora do campo;

               12. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína.
               Perfurá-lo com agulha calibrosa e colocar pequena quantidade de xylocaína numa gaze;

                13. Calçar somente a luva estéril direita. Com a mão esquerda não enluvada, aspirar o conteúdo da água destilada;

                14. Calçar a luva estéril esquerda;

                15. Testar o Cuff da sonda, em seguida conectá-la ao sistema coletor;
                16. Lubrificar a sonda com xylocaína;

                17. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica;

                18. Limpar primeiramente o monte pubiano, no sentido transversal, com um movimento único e firme, utilizando sempre uma gaze para cada movimento;

                19. Limpar com um movimento único e firme os grandes lábios do lado mais distante para o mais próximo, de cima para baixo, desprezando a gaze para cada movimento;

                20. Colocar o campo fenestrado sobre o períneo;

                21. Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e com a mão não-dominante limpar os pequenos lábios da mesma forma. A mão não-dominante será agora considerada contaminada;

                22. Limpar o meato uretral com movimento uniforme, obedecendo a direção meato uretral-ânus, sem tirar a mão não-dominante do local.
                Se os lábios forem soltos acidentalmente, repetir o processo de limpeza;

                23. Introduzir delicadamente o cateter lubrificado no interior do meato uretral e observar se há uma boa drenagem urinária. 
                Avançar a sonda até a bifurcação, para assegurar que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga;

                24. Injetar 10 ml de água destilada para preencher o Cuff da sonda, em seguida, tracioná-la;

                25. Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na face interna da coxa para evitar a tração da sonda;

                26. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, para evitar o refluxo. Fixá-lo ao leito sem que toque no chão, evitando dobras;

                27. Posicionar a paciente confortavelmente;

                28. Colocar etiqueta no coletor com: data, volume de água bidestilada colocada no Cuff e nome do profissional que realizou o procedimento;

                29. Recolher o material do cateterismo;

                30. Deixar a unidade em ordem;

                31. Lavar as mãos;

                32. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as demais características da urina.

                Com Informações de: Portal Educação.

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