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03 setembro 2019

BRASÍLIA-DF - Justiça do DF impede família de enterrar jovem trans com nome social

Segundo desembargadores, nome feminino não estava registrado em cartório. Pais defendem que filha de 18 anos não teve tempo de fazer alteração.


                 A Justiça do Distrito Federal negou à família de uma jovem transgênero o pedido de incluir o nome social da filha no atestado de óbito. 
                 Victória Jugnet Grossi, de 18 anos, morreu em Janeiro.
                 A decisão foi divulgada na semana passada (veja mais abaixo). 
                 Cabe recurso.

                 Victória nasceu com o sexo masculino. 
                 Em Dezembro de 2018, ela iniciou o tratamento hormonal no Ambulatório Trans do DF.

                 Os planos da jovem, segundo a mãe dela, a maquiadora Alessandra Jugnet, eram fazer a transição de gênero e mudar o nome na certidão de nascimento.

"Ela dizia pra mim que queria tirar a documentação quando estivesse com o rostinho mais feminino. Mas não deu tempo, minha filha faleceu antes."


                 No processo, no entanto, os desembargadores que analisaram o caso negaram o pedido da família. Eles decidiram que o documento que atesta a morte de Victória deve constar o nome e o gênero de registro dela e a mudança para a identidade social não foi autorizada.

Decisão da Justiça


                 No entendimento dos juízes, "os direitos de personalidade são intransmissíveis", ou seja, não é possível reclamar perdas e danos em nome de outras pessoas.

                 Além disso, segundo a relatora do caso, a desembargadora Carmelita Brasil, Victória já havia atingido a maioridade quando veio a óbito, "portanto poderia ter pleiteado o direito de alteração do nome e do gênero em vida, mas não o fez".

"Desse modo, [...] o pedido de alteração caberá exclusivamente ao próprio interessado, mediante a via adequada."

Pelas pessoas trans


                 Para a família de Victória, a luta na Justiça pelo direito de registrar a filha com o nome que ela mesma escolheu "é uma batalha social".

"É importante que minha filha seja reconhecida como ela se entendia. É uma questão social porque, com certeza, ela não vai ser a única a falecer sem ter conseguido fazer a alteração do nome"
                 Disse Alessandra ao G1.

"Mudar o nome é uma forma de dar uma certa paz para ela. Se eu conseguir, onde a Victória estiver, ela vai estar mais feliz."

Justiça e transexualidade

                 Em outra parte do processo, a relatora do caso afirma que a negativa para o pedido da família "não está a julgar improcedente a alteração de nome com base na transexualidade”, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal - STF autoriza a alteração de nome e gênero de pessoas trans

"A partir do falecimento, cessou a possibilidade de modificação de seu prenome e de adequação do sexo declarado na certidão de nascimento com o gênero com o qual se identificava, carecendo os genitores de interesse e legitimidade processual para proceder à modificação"
                 Diz trecho da decisão.

Nome social

                 Desde Fevereiro do ano passado, transexuais e transgêneros têm direito a alterar o nome no registro civil sem a necessidade de realização de cirurgia de mudança de sexo. 
                 A determinação é com base em uma decisão do STF.

                 Na época, a maioria dos ministros decidiu também que não é preciso autorização judicial para que o transexual requisite a alteração no documento, que poderá ser feita em cartório.

                 Já no DF, um decreto de 2017 autoriza o uso do nome social para funcionários e cidadãos de Brasília-DF em todos os órgãos administrativos públicos distritais.


Veja como fazer a mudança de nome

                 De acordo com a normativa, "toda pessoa maior de 18 anos habilitada à prática dos atos da vida civil poderá requerer a averbação do prenome e do gênero, a fim de adequá-los à identidade auto-percebida".

Documentos exigidos:

                 Comprovante de endereço,
                 Certidões negativas criminais,
                 Certidões cíveis estaduais e federais do local de residência dos últimos 5 anos
                 Certidão de tabelionatos de protestos do local de residência dos últimos 5 anos
                 Certidões da justiça eleitoral, justiça do trabalho e da justiça militar (se o caso).

Documentos facultativos:

                 Laudo médico que ateste a transexualidade/travestilidade,
                 Parecer psicológico que ateste a transexualidade/travestilidade,
                 Laudo médico que ateste a realização de cirurgia de redesignação de sexo.

                 Com Informações de: G1.

UNAÍ-MG - Retirada de canteiros: lavagem de calçadas e ruas acima interfere em obras mais abaixo


               A Prefeitura Municipal de Unaí-MG iniciou as obras de retirada dos canteiros laterais em meados de Julho e agora contratou uma empresa para fazer a imprimação e a capa asfáltica nos locais onde só sobrou a terra. 

               Mas, de acordo com o secretário municipal de Obras, Durval Mendonça, a equipe observa uma situação que pode representar desperdício de tempo e de dinheiro no serviço: as pessoas lavando calçadas e ruas em pontos acima da obra. 


"Se for realmente necessário lavar a calçada e a rua, pedimos que as pessoas usem o mínimo de água possível"

               De acordo com o secretário, se a água entrar no local onde está sendo colocada a capa asfáltica, "tem de trocar o material e fazer tudo de novo", resultando em prejuízo do dinheiro da população e trabalho redobrado para a equipe responsável pela obra.

               Durval reconhece que o serviço de retirada dos canteiros laterais das vias públicas provoca transtorno para a população, como formação de poeira e, se jogar água, forma lama nas ruas. Por isso, ele diz esperar contar com a ajuda da população para que o serviço renda e seja concluído o mais rapidamente possível.


Reclamações

               O secretário também afirma compreender que alguns moradores não concordem com a remoção dos canteiros na porta de sua casa, porque formou ali um jardim e o vem conservando, mas que a remoção dos canteiros é necessária para todos. 

"Tem gente que cuida do canteiro há 30 anos, alguns estão bem cuidados. Entendemos que isso custou tempo e dinheiro, mas temos de tirar. Ficamos com dó, mas temos de tirar".

               Outros que vêm reclamando muito da remoção dos canteiros, segundo Durval, são os comerciantes que se beneficiam com parte da calçada pública. 

"Pedimos desculpas também aos comerciantes, mas precisamos fazer isso. Vamos retirar todos os canteiros, porque se deixar um, vai abrir mão para que outros reivindiquem. E a própria sociedade não vai permitir isso".

               Com relação à retirada de árvores junto com os canteiros, 

"só estão sendo removidas as extremamente necessárias, que oferecem risco ao trânsito, aos veículos e aos pedestres"
               Garante o secretário, que admite, no entanto, que elas podem ser replantadas em outro local indicado pelo morador.


Ruas mais largas

               O principal objetivo da retirada dos canteiros laterais é alargar as ruas para a passagem de veículos, que circulam cada vez mais numerosos pela cidade.

               E para facilitar esse fluxo de trânsito, o secretário estabeleceu dimensões que considera "apropriadas" para as ruas onde os canteiros vão sendo removidos. 

"Dependendo da caixa total da rua, as calçadas deverão ter 2 metros de cada lado e 5,50 metros de largura de rua (3,30 metros para pista de rolagem dos veículos em cada sentido e 2,20 metros para estacionamento em cada lado da rua)".


               Durval destacou a largura dos passeios, em 2 metros, para justificar que essas calçadas precisam garantir a passagem de pedestres, a acessibilidade com qualidade (que assegure, por exemplo, a passagem de cadeiras de rodas, carrinhos de bebês) e ainda comportar o plantio de árvores.

               Ele salienta que um passeio estreito não assegura esses benefícios à população e lembra que a construção do passeio, ou calçada, em frente aos domicílios é de responsabilidade dos moradores. No caso, ressalta o secretário de Obras, a responsabilidade da Prefeitura é com a construção de meio-fio e sarjeta.





               Com Informações de
PMU - UNAÍ-MG.

UNAÍ-MG - Alunos do EJA passam por exame de vista e recebem óculos de graça


                   Eram três horas da tarde de Sexta-feira (190830), quando dona Francisca Pinto (77 anos), "seu" Antônio da Paixão (73 anos) e dona Lázara Fernandes (68 anos) chegaram à Policlínica para o exame de vista, Bairro Barroca em Unaí-MG

                   São alunos do Programa de Educação de Jovens e Adultos - EJA do Projeto de Assentamento Florestan Fernandes. Os três estavam entre os 34 alunos do EJA (idosos em sua maioria) que seriam consultados pelo médico oftalmologista Alexandre Batista da Costa Neto, naquela tarde. 

                   Outros 14 alunos fariam a consulta no Sábado (190831). Com a prescrição médica em mãos, cada um dos pacientes poderá retirar os óculos gratuitamente na Ótica Vênus (parceiro doador, situado na Avenida Governador Valadares, 688). 

                   O projeto 'Enxergando melhor, aprendendo mais' é de iniciativa da Associação dos Voluntários do Hospital Municipal de Unaí, grupo de trabalho de humanização "Envolvimento: um laço de amor com você" e tem a parceria da Secretaria Municipal de Educação - SEMED, EJA, e da Secretaria Municipal de Saúde - SESAU, Policlínica.

"Esse projeto (de consulta médica e doação de óculos) é excelente, porque a baixa visão é responsável pela desistência de muitos dos nossos alunos, a maioria idosos, que reclamam que não estão enxergando o quadro, o livro, os cartazes"
                   Comemorou a professora Solange de Moura Teixeira, que leciona no EJA do PA Florestan Fernandes, distante cerca de 50 km do Centro de Unaí, sentido Bonfinópolis de Minas-MG.


                   A falta de nitidez na visão, dificultando a leitura e a escrita, foi um dos motivos que levaram "seu" Antônio da Paixão a deixar o EJA em duas ocasiões. 
                   "Com os óculos, agora, vai ficar mais fácil", constata. 

                   Dona Lázara Fernandes usava óculos quando chegou à Policlínica. "Estão vencidos há mais de três anos", afirmou. Como não está enxergando bem, segundo ela, dificulta muito o aprendizado. Mas, para dona Lázara, os óculos novos serão um motivo para impulsionar seu sonho de chegar à faculdade. "Vou continuar firme no EJA, depois vou fazer a faculdade sim".

                   Dona Francisca Pinto, que também aguardava ser chamada pelo oftalmologista, já previa que seria diagnosticada com catarata. Ela, que é a mais velha das turmas do EJA no PA Florestan Fernandes, disse que cuidaria dos olhos e ficaria no EJA até se formar. 

"Como vou durar 130 anos, ainda quero pegar o diploma"
                   Afirmou, esbanjando otimismo e esperançosa pelo porvir.

                   Quando chegaram à Policlínica, os alunos-pacientes foram recepcionados por Guilmar Alves Borges, da coordenação do EJA, e por Maura Maria Pereira, do grupo de voluntários que atua no Hospital Municipal. Guilmar explicou que o projeto começou pelo PA Florestan Fernandes, que possui 30 dos cerca de 100 alunos que frequentam o EJA na zona rural.

                   Contando cidade e área rural, o EJA atende (atualmente) 150 alunos em atividades de alfabetização, normalmente quem não pôde ou não teve a oportunidade de aprender a ler e escrever na idade regular. Segundo Guilmar, o projeto sempre começa com um número bem maior de alunos, que vai diminuindo ao longo do ano, já que por vários motivos, muitos vão ficando pelo caminho. A baixa visão, dificultando o exercício da leitura e da escrita, é um dos mais relevantes motivos de abandono do curso.

                   Essa empreitada vai beneficiar, além dos alunos do PA Florestan Fernandes, alunos do EJA da Escola Maria Assunes - Bairro Canaã e da Escola Glória Moreira - Bairro Canabrava.

Enxergando melhor, aprendendo mais

                   No corpo do projeto da Associação de Voluntários que atua no Hospital Municipal, está escrito que "a idade avançada, a baixa visão e as dificuldades de passar por uma consulta médica e adquirir óculos (com lentes de grau e armação) são alguns dos fatores que provocam a evasão escolar dos alunos de cursos de alfabetização na idade adulta".

                   Por isso, a proposta da Associação de Voluntários encampada pela Ótica Vênus, e o apoio das Secretarias de Educação e da Saúde na empreitada, é "viabilizar uma melhor visão para desenvolvimento das atividades de leitura e escrita"
                   O benefício pode chegar a 200 alunos, de acordo com o projeto.

                   Com Informações de
PMU - UNAÍ-MG.

PLANALTINA-DF - Polícia investiga se 'maníaco em série' usou carro do irmão para cometer crimes

Veículo vermelho foi citado por vítimas que prestaram queixa recentemente. Polícia relaciona ao menos duas mortes e 10 casos de violência sexual a Marinésio Olinto.



                A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se Marinésio dos Santos Olinto, chamado de "maníaco em série" por um dos delegados que cuidam do caso, usou o carro do irmão para cometer outros crimes na capital.

                Na semana passada, o cozinheiro confessou ter assassinado a funcionária do Ministério da Educação - MEC Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos, e a empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47.

                Na Sexta-feira (190830), o irmão de Marinésio prestou depoimento na 6ª Delegacia de Polícia - Paranoá-DF e revelou que o cozinheiro não dirigia apenas a Blazer prata flagrada pelas câmeras de segurança que registraram Genir e Letícia pela última vez antes de serem encontradas mortas

                No depoimento, ele contou aos policiais que emprestou "várias vezes" um carro vermelho para Marinésio. De acordo com a Polícia Civil, ao menos duas vítimas de estupro que registraram queixa na semana passada disseram ter sido abordadas por ele em um veículo vermelho.

                Entre elas, está uma adolescente de 17 anos supostamente ameaçada por ele com uma faca. O crime ocorreu em 1º de Abril deste ano. 
                A garota relatou que foi violentada e jogada para fora do carro.

"Comecei a ter problemas de saúde e tive crise de depressão."

                Marinésio está preso no Departamento de Polícia Especializada - DPE. A polícia relaciona pelo menos duas mortes e dez crimes de abuso sexual ao suspeito. Além disso, passou a investigar uma possível relação entre o suspeito e crimes cometidos em 2014 e 2015, mas nunca solucionados.

                Um dos crimes investigados é o desaparecimento de Gisvania Pereira dos Santos, de 33 anos. O delegado-chefe da Divisão de Repressão a Sequestros - DRS, Leandro Ritt, disse que o suspeito negou envolvimento com o desaparecimento de Gisvania
                Mesmo assim, Ritt afirmou que vai continuar a investigação.


Silêncio oficial

                A Polícia Civil do DF informou por meio de nota que, por enquanto, não vai se pronunciar mais sobre ocorrências que envolvam o cozinheiro Marinésio Olinto como suspeito.

"Por determinação da direção do Departamento de Polícia Circunscricional - DPC, estão suspensas, temporariamente, todas as entrevistas e ou coletivas de imprensa sobre ocorrências e envolvimento de Marinésio Olinto em crimes no âmbito do Distrito Federal."

                Segundo o delegado Jeferson Lisboa, diretor do DPC, a decisão será cumprida pelos dirigentes e investigadores envolvidos no trabalho, tendo em vista a importância do sigilo para a devida apuração dos fatos.

                Com Informações de: G1.

BRASÍLIA-DF - Modo de vida de mulheres indígenas Kayapó vira tema de exposição

Mostra entra em cartaz em 5 de setembro; entrada é gratuita. Mulheres da etnia são reconhecidas por cores de pinturas e adereços.


                 O trabalho, a arte e a cultura das mulheres indígenas do povo Kayapó são temas de uma exposição em Brasília-DF

                 A mostra entra em cartaz nesta Quinta-feira (1909055) no Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental
                 A entrada é gratuita.

                 Reconhecido pelos traços e cores de pinturas características, o povo Kayapó fixou território em Mato Grosso e, em maior parte, na Floresta Amazônica do Pará. As tradicionais cores vermelha, extraído do urucum, e amarela das miçangas chamam a atenção nas roupas e artes desse povo.

                 O grafismo feito do jenipapo também ilustra bolsas, alpargatas e obras de arte que estarão à venda no local. Já nas fotografias, o tema da vez será o "repertório de trabalho" das mulheres dessa etnia, segundo o curador da exposição e fotógrafo, Cleber Oliveira de Araújo.


"A exposição revela o universo dessas mulheres, desde a pesca, cuidados com os filhos e coleta extrativista até a produção de pinturas conhecidas e valorizadas em todo mundo."

                 Para o curador, mostrar a vida das mulheres é uma forma de "fortalecê-las"

"O objetivo é mostrar para sociedade o esforço que indígenas têm para produzir"
                 Diz.

                 Atualmente, existem cerca de 12.000 indivíduos do povo Kayapó com território fixado no Brasil. A comunidade é originária de regiões de Cerrado e, a partir do século 16, período da colonização, foram "empurrados" para o norte do país.


Oficinas e roda de conversa

                 Na Quarta-feira (190904), um dia antes da abertura da exposição ao público, cerca de 40 mulheres retratadas na mostra vão oferecer uma formação sobre povos indígenas no Brasil
                 O evento está com inscrições encerradas e é voltado para professores da rede pública de ensino do DF.

"A exposição é um caminho pedagógico para desconstruir mentiras sobre povos indígenas, como o de que as terras dos índios são improdutivas ou que são todos iguais e preguiçosos"
                 Afirma Araújo.

                 Na Sexta-feira (190906), será a vez das mulheres indígenas conduzirem uma roda de conversa com empresários do DF. O tema é a produção e modo de trabalho dos povos tradicionais. 

"Também serão discutidos assuntos relacionados a condições de trabalho e preço justo"
                 Afirmam os organizadores.


Programe-se:

                 Exposição "A mulher Kayapó e o seu trabalho"
                 Data: 5 de Setembro
                 Hora: das 9:00 às 17:00 horas (Terça a Sexta-feira) 
                 E das 10:00 às 17:00 horas (Sábado e Domingo). 
                 Local: Memorial dos Povos Indígenas.

                 Com Informações de: G1.

FRANCISCO SÁ-MG - Dois presos que fugiram da penitenciária de segurança máxima são recapturados

Eles estavam nas proximidades da BR-251, em Francisco Sá, quando foram abordados. Ainda estão sendo feitas buscas para tentar capturar o terceiro fugitivo.


                 Equipes da Polícia Militar e agentes do Sistema Prisional conseguiram recapturar, nesta Segunda-feira (190902), dois dos três detentos que fugiram do Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá-MG

                 Jan Gomes de Souza, de 31 anos,
                 Warley Miranda de Oliveira, de 33 anos, foram abordados no município, nas proximidades da BR-251

                 Ambos serão reconduzidos ao sistema prisional na manhã desta Terça-feira (190903). Os presos serraram grades das celas, quebraram uma concertina e usaram uma corda improvisada, conhecida como tereza, para fugir.


                 Segundo as informações da PM, as equipes foram até o Km 476 da rodovia, depois de receberem denúncias anônimas de que dois homens suspeitos estariam no local. Ao perceberem que iriam ser abordados, eles fugiram, Jan Gomes foi alcançado e preso. Warley de Oliveira correu, caiu de um barranco e fugiu em direção a um matagal; ele foi recapturado após buscas. 
                 Os dois tinham foram encaminhados para a Polícia Civil em Montes Claros-MG e serão levados novamente para uma unidade prisional.

                 Ainda de acordo com a PM, os detentos disseram que não tinham informações sobre o paradeiro do terceiro fugitivo. Os dois tinham ferimentos causados pela fuga e não haviam se alimentado durante todo o dia, por isso, foram encaminhados para o Pronto Socorro de Francisco Sá
                 Um soldado da PM, que teve escoriações durante a perseguição, também foi atendido na mesma unidade de saúde. 

Terceiro foragido já escapou outras vezes

                 As buscas ainda continuam com o objetivo de localizar o terceiro foragido, Deivison Oliveira Santos, de 28 anos. Ele já havia conseguido escapar de uma cadeia do Norte de Minas pelo menos outras três vezes.

                 Em 2016, o G1 fez uma reportagem sobre a terceira recaptura de Deivison Santos, que havia escapado da Cadeia Pública de Rio Pardo de Minas-MG. Na época, ele foi encontrado em uma fazenda na zona rural do município, depois de ter sido visto pegando carona na rodovia LMG-631, estrada que liga Rio Pardo à Taiobeiras-MG.

Penas

                 De acordo com o sistema de registros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Deivison Santos cumpria pena por tráfico de drogas e latrocínio, quando se mata com intenção de roubar alguém. 

                 Jan Gomes de Souza também cumpria pena por latrocínio e roubo mediante grave ameaça. Assim como Jan, Warley Miranda estava preso por roubo mediante grave ameaça e pelo crime de falsidade ideológica.
Sobre a fuga

                 Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, na madrugada desta Segunda-feira (190902), os agentes verificaram que uma grade de acesso a um dos pavilhões estava retorcida e uma concertina danificada.

                 Durante a ronda no entorno da unidade, os agentes ainda constataram que os detentos usaram uma tereza, que é uma corda improvisada, na fuga. As grades que dão acesso ao pátio de banho de sol também foram serradas. Após a suspeita de fuga, os agentes fizeram a revista e contagem dos presos, confirmando que a fuga.

                 A direção geral do Presídio de Francisco Sá instaurou uma investigação preliminar para apurar as circunstâncias da fuga.

                 Com Informações de: G1.

MIRABELA-MG - Vândalos picham paredes, destroem computadores e espalham merenda pelo pátio de escola

Escola Municipal Eva Ruas atende a 240 estudantes, aulas foram suspensas nesta terça. Segundo a direção, escola foi alvo de vândalos em outras três vezes nesse ano.


                 Uma escola municipal foi alvo de vandalismo em Mirabela-MG, no Norte de Minas Gerais. A instituição teve três portas quebradas, alimentos jogados no chão, computadores danificados e as paredes pichadas. Segundo a direção, o educandário já passou por situações parecidas em outras três vezes, somente neste ano.

                 Não há informações sobre o dia em que o ato de vandalismo foi cometido, já que a escola permaneceu fechada durante o fim de semana e a Segunda-feira foi de recesso, após a festa da cidade.

“Os funcionários chegaram para trabalhar e viram todo o cenário de destruição. Tivemos que dispensar os alunos e estamos aqui, com os olhos cheios de lágrimas, buscando forças. Já sofremos vandalismo outras vezes, mas dessa vez foi muito pior, é lamentável, fizeram com a intenção de destruir, já que nada foi roubado”
                 Fala Telma da Silva Ramos, diretora da Escola Municipal Eva Ruas, que atende a 240 estudantes do pré-escolar ao quinto ano.

                 A diretora conta que os alimentos que seriam usados na merenda escolar da semana foram retirados dos congeladores e jogados no pátio, pacotes de açúcar e arroz também foram abertos e derramados pelos corredores.

“Alguns computadores foram quebrados e jogados para fora das salas, essas máquinas tinham documentos importantes. Derramaram cola em cima de um teclado e de uma impressora. Fizeram cocô nos quadros feitos pelos alunos, as paredes pintadas recentemente foram pichadas, é muito triste, é difícil de acreditar”
                 Lamenta Telma Ramos, que trabalha na área da Educação há 14 anos.

                 A diretora ainda destaca que a escola passou por uma reforma neste ano. A Prefeitura deu o material de construção e a comunidade ajudou com a mão de obra.

“Estamos lidando com jovens, ensinamos valores a eles, queremos que tenham caráter. Nós estamos aqui com o objetivo de formar cidadãos. Continuamos acreditando na educação mesmo diante de um cenário chocante como esse, que nos tira as palavras e nos enche de tristeza”
                 Finaliza.


Ocorrências anteriores e investigação 

                 A Polícia Militar informou que, além desse boletim de ocorrência registrado nesta terça, outros dois foram registrados, em 11 de Fevereiro e 29 de Abril. 

                 Segundo a PM, o modo de agir dos vândalos é semelhante nos três casos. Após o registro, as ocorrências são encaminhadas para a Polícia Civil.

                 O delegado Giovani Sierve Andrade informou que a Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar os fatos, um representante da escola foi ouvido e outras pessoas também serão, inclusive adolescentes. Se confirmada a participação dos menores, eles podem responder por ato infracional análogo ao crime de dano qualificado. 

                 Depois que o procedimento for finalizado, será encaminhado para a Vara da Infância e Juventude e medidas socioeducativas podem ser aplicadas. 
                 O delegado informou que a perícia compareceu no local.


Nota da Prefeitura

                 O Prefeito de Mirabela, Luciano Rabelo, lamentou o ocorrido e pediu para que a população ajude, denunciando casos como o da Escola Eva Ruas. As denúncias podem ser feitas pelo 190 e 181.

“Estou estarrecido com tamanha destruição da nossa escola. Um ambiente de aprendizado, que parece um cenário de guerra. Atos de vandalismo que causam prejuízos e mais despesas aos cofres públicos. Todo o prédio foi reformado com a ajuda da comunidade. 
Uma parceria Prefeitura e comunidade que deu certo e hoje nosso sentimento é de indignação”
                 Ressaltou.

                 Com Informações de: G1.

INDAIABIRA-MG - Amante é presa após exigir mais de R$20.000,00 para não vazar vídeos íntimos de homem casado

Vítima vai ser ouvida na próxima Quinta-feira (190905) para que PC siga com o inquérito; prisão da mulher ocorreu no último dia 30.


                  Uma mulher de 27 anos foi presa em Indaiabira-MG, no Norte de Minas, investigada pelo crime de extorsão. De acordo com a Polícia Civil, ela exigiu dinheiro do amante dela para não divulgar vídeos íntimos dos dois. 

                  A PC informou que o homem também é morador de Indaiabira e é casado. Ele chegou a pagar mais de R$20.000,00 em dinheiro para não ter a imagem exposta e deve ser ouvido novamente na próxima Quinta-feira (190905) para prosseguimento das investigações da polícia.

                  A PC acredita que a envolvida há mais de 6 meses ameaçava o amante, e usava da filmagem e conversas íntimas entre os dois para obrigá-lo a pagar as quantias exigidas. A mulher dizia que publicaria o material nas redes sociais caso o homem não cedesse às chantagens.

                  Ela foi presa na última Sexta-feira (190830) e encaminhada ao presídio de Rio Pardo de Minas-MG. A investigada deve aguardar pelo julgamento presa e, se condenada, pode pegar de quatro a dez anos de reclusão e multa.

                  Com Informações de: G1.

FRANCISCO SÁ-MG - Fugitivo da Penitenciária já havia escapado de outra cadeia pelo menos três vezes

Reportagem do G1 registrou em 2016 a terceira recaptura de Deivison Oliveira Santos, quando esteve preso na cadeia de Rio Pardo de Minas; ele e os outros dois detentos que fugiram da penitenciária de segurança máxima nesta Segunda-feira (190902) ainda não foram encontrados.


                   Um dos três presos que fugiu da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá-MG na madrugada desta Segunda-feira (190902) já havia conseguido escapar de uma cadeia do Norte de Minas pelo menos outras três vezes. 

                   O G1 registrou em 2016 a terceira recaptura de Deivison Oliveira Santos, que havia escapado da Cadeia Pública de Rio Pardo de Minas-MG.  Na época, ele foi encontrado em uma fazenda na zona rural do município depois de ter sido visto pegando carona na rodovia LMG- 631, estrada que liga Rio Pardo à Taiobeiras-MG.
                   Ao tentar carona, fugitivo da cadeia de Rio Pardo de Minas é recapturado

                   Nesta Segunda-feira, a Polícia Militar de todo estado ainda faz buscas para localizar Deivison, de 28 anos, e outros dois foragidos, Warley Miranda de Oliveira, 34 anos, e Jan Gomes de Souza, 31 anos. Ambos fugiram juntos depois de serrarem grades de celas do presídio localizado na zona rural de Francisco Sá e saltarem os muros de mais de 5 metros usando cordas improvisadas. 


                   Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, na madrugada os agentes verificaram uma grade de acesso a um dos pavilhões retorcida e uma concertina danificada.

                   A SEJUSP não explicou como os homens conseguiram sair sem serem vistos por nenhum agente ou sem serem flagrados pelas dezenas de câmeras de segurança instaladas no local. A direção geral do Presídio de Francisco Sá instaurou uma investigação preliminar para apurar as circunstâncias da fuga.

                   De acordo com o sistema de registros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Deivison Santos cumpria pena por tráfico de drogas e latrocínio, quando se mata com intenção de roubar alguém. Jan Gomes de Souza também cumpria pena por latrocínio e roubo mediante grave ameaça. 

                   Assim como Jan, Warley Miranda estava preso por roubo mediante grave ameaça e pelo crime de falsa identidade para obter vantagens. Até esta publicação, a PM afirma não ter pistas sobre o paradeiro dos foragidos.

                   Com Informações de: G1.

JISOHDE FOTOGRAFIAS

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