Segundo veterinária, ave tem pouco mais de dois meses. Por conta da deficiência nutricional, filhote teve um atraso no desenvolvimento e não consegue sustentar o próprio peso nas patas. Além disso, também está com as penas quebradiças.
Veterinários de Unaí-MG unem esforços para salvar a vida de um filhote de carcará. A ave, que tem pouco mais de dois meses, foi encaminhada à uma clínica veterinária pela Polícia Militar, sob responsabilidade e apoio do Instituto Estadual de Florestas - IEF.
O bichinho está com infecção ocular e deficiência nutricional. Segundo a PM, o filhote foi deixado no quartel por uma pessoa que afirmou tê-lo encontrado caído no chão.
“O carcará está com o olho direito bastante comprometido, mas iniciamos o tratamento medicamentoso para ver se consegue recuperar um pouco da visão”
Explica a veterinária Juliana Mori.
Ela e os colegas, Fernando Costa Rodrigues e Juliana Ramos Dell Antônio, trabalham para recuperação do bichinho.
A especialista fala ainda que o filhote está com suspeita de doença osteometabólica - enfermidade ligada ao metabolismo e que provoca perda da massa óssea.
“Este problema é mais comum quando os animais são criados sem orientação técnica. São erroneamente alimentados apenas com carne, que é rica em fósforo e pobre em cálcio. Os ossos ficam fracos, podendo ocorrer fraturas com facilidade e deformidades nos membros.”
Por conta da deficiência nutricional, o bichinho acabou tendo um atraso no desenvolvimento. Magro, ele não consegue sustentar o próprio peso nas patas.
Além disso, também está com as penas quebradiças.
Na natureza, o carcará se alimenta de aranhas, lagartixas, caramujos, serpentes e carniças. Em cativeiro, o filhote resgatado está sendo alimentado com carnes e recebe suplementação de cálcio e vitaminas. A intenção é que, aos poucos, a dieta seja o mais parecida possível com a do habitat natural.
Por causa do quadro, a veterinária acredita que o animal estava sendo criado ilegalmente em cativeiro, mas não há informações sobre o histórico dele.
“O mais importante agora é tratar dele o mais rápido possível, para que sobreviva e possa ter uma boa qualidade de vida”
Conclui Juliana Mori.
Com Informações de: G1.