O Dia do Bombeiro Brasileiro é comemorado
no dia 2 de julho.
Esta data é uma homenagem a todos os heróis brasileiros que arriscam as suas vidas para proteger as pessoas, as cidades e as florestas do risco de incêndios.
Além de apagar incêndios, os bombeiros também desenvolvem vários projetos sociais e educativos, com o objetivo de tentar melhorar a qualidade de vida de determinada comunidade.
Os bombeiros também ajudam a socorrer animais em perigo e auxiliar pessoas que enfrentam situações de grande stress, como tentativa de suicídio, afogamento, desaparecimentos e traumas provocados por acidentes.
Origem do Dia do Bombeiro Brasileiro
A escolha desta data é uma homenagem a criação do Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, inaugurado em 2 de julho de 1856, no Rio de Janeiro, e com comando do major João Batista de Morais Antas.
Oficialmente, o Dia do Bombeiro Brasileiro foi instituído através do decreto de Lei nº 35.309, de 2 de abril de 1954. A partir desta mesma lei, também foi definido a realização anual da Semana de Prevenção Contra Incêndios.
Antigamente, antes do Imperador D. Pedro II assinar o Decreto Imperial nº 1.775, que regulamentava o serviço de bombeiros, o badalar dos sinos era sinal de que homens, mulheres e crianças tinham que ficar em fila e, do poço mais próximo, passavam baldes de mão em mão até chegarem ao local do incêndio.
Mensagem para o Dia do Bombeiro Brasileiro
Não existem palavras ou dias que consigam explicar o quanto estamos agradecidos por seu trabalho! Obrigado por ser nosso anjo da guarda nos momentos de maior aflição!
Feliz Dia do Bombeiro!
Eu não acreditava em super-heróis, até que conheci o seu trabalho! Parabéns pela coragem, bravura e amor que te move a realizar feitos incríveis e ajudar a salvar vidas diariamente! Feliz Dia do Bombeiro!
Corpo de Bombeiros Militar
Os Corpos de Bombeiros Militares são corporações cuja principal missão consiste na execução de atividades de Defesa Civil, Prevenção e Combate a Incêndios, Buscas, Salvamentos e Socorros Públicos no âmbito de suas respectivas Unidades Federativas.
Desde 1915 são considerados Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integram o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil.
Seus integrantes, assim como os membros das Polícias Militares, são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, sendo, dessa forma, subordinados, quando em serviço, à Justiça Militar estadual.
Breve Histórico
Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha, devido os riscos de incêndio nos antigos navios de madeira; porém, eles existiam apenas como uma especialidade, e não como Corporação.
A denominação de bombeiros deveu-se a operarem principalmente bombas d’água, toscos dispositivos em madeira, ferro e couro.
No Brasil, a primeira Corporação de Bombeiros foi criada pelo Imperador D. Pedro II em 1856.
No início ela não possuía caráter militar, fato esse já classificado como um problema pelo seu primeiro comandante o então Major Moraes Antas, em 1860 quando foi criado de maneira definitiva já é excluído de seus quadros a presença de civis tal feito ocorre por solicitação do Diretor Geral Moraes Antas que define a Disciplina Militar como caráter crucial para o combate a incêndio e foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada.
Devido as afinidades culturais e linguísticas com a França, a Corporação passou a adotar como modelo os Sapeurs-Pompiers de Paris; os quais eram classificados como Arma de Engenharia Militar, e organizados para servirem como pontoneiros ou sapadores quando necessário.
Até o fim do Império junto com o Corpo de Bombeiros de São Paulo (1880) foram os únicos corpos de Bombeiros-Militar a existirem.
Em 1881 é promulgado o novo regulamento do Corpo de Bombeiros da Corte que institui pela primeira vez o caráter de força auxiliar do exército, contando em seu texto:
Art. 1º O Corpo de Bombeiros da Côrte tem por fim principal o serviço de extincção de incendios na cidade do Rio de Janeiro e seus suburbios.
Paragrafo unico. Em caso de guerra, porém, o Governo poderá emprega-lo como corpo de sapadores ou pontoneiros; dando-lhe, neste caso, a organização do batalhão de engenheiros.
17 de dezembro de 1881 é criado o primeiro Estado Maior em um Corpo de Bombeiros, sendo esse o Estado Maior do Corpo de Bombeiros da Corte.
Com a Proclamação da República, os Estados que possuíam melhores condições financeiras passaram a constituir seus próprios Corpos de Bombeiros.
Ao contrário do Corpo de Bombeiros da Capital Federal, que desde o início fora concebido com completa autonomia, essas Corporações foram criadas dentro da estrutura das Forças Estaduais, antiga denominação das atuais polícias militares.
Em 1915 a legislação federal passou a permitir que as forças militarizadas dos Estados pudessem ser incorporadas ao Exército Brasileiro, em caso de mobilização nacional.
Em 1917 a Brigada Policial e o Corpo de Bombeiros da Capital Federal tornaram-se oficialmente Reservas do Exército; condição essa a seguir estendida aos Estados.
Nesse período os Corpos de Bombeiros, como integrantes das Forças Estaduais, participaram com brio dos principais conflitos armados que atingiram o país.
Essa condição foi alterada após as Revoluções de 1930 e de 1932; sendo imposto pelo Governo Federal a desmilitarização dos CBs em 1934. Isso objetivava diminuir o poderio das forças militares estaduais, as quais ameaçavam o equilíbrio do poder bélico no país.
Com o final da Segunda Guerra Mundial e a conseqüente queda do Estado Novo, as Forças Estaduais voltaram ao completo controle dos Estados; passando-se a permitir a militarização dos CBs, desde que estes fossem reincorporados às PMs.
Em 1967 foi criada a Inspetoria Geral das Polícias Militares - IGPM, subordinada ao então Ministério da Guerra; a qual passou a gerenciar diversas mudanças nas estruturas das polícias militares (e por conseguinte nos Corpos de Bombeiros), inserindo padronizações e estabelecendo exclusividades.
Com o fim do Governo Militar e a instituição de uma nova Constituição em 1988, os Estados passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de Segurança da maneira que melhor lhes conviesse.
A maioria optou por desvincular os Corpos de Bombeiros das Polícias Militares.
O termo Militar foi inserido na década de noventa para destacar a condição dos Corpos de Bombeiros como Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, bem como a de Militares dos Estados, situação essa reafirmada na Constituição Federal de 1988.
Patrono Nacional dos CBMs
Os Corpos de Bombeiros Militares têm por Patrono o Imperador D. Pedro II.
A figura do Imperador representa uma grande nobreza de espírito e coração; tendo recebido excelente educação e disciplina, ficou conhecido como um Monarca humano, sábio, justo, honesto, pacifista e tolerante.
Era admirador sincero da modernidade, e foi o criador do primeiro Corpo de Bombeiros do Brasil, em 2 de julho de 1856; data em que se passou a comemorar o Dia Nacional do Bombeiro e a Semana de Prevenção Contra Incêndios.
A mais alta condecoração leva o seu nome,
Medalha da Ordem do Mérito Imperador Dom Pedro II.
Hierarquia
Os Corpos de Bombeiros possuem a mesma classificação hierárquica do Exército Brasileiro, com modelos diferenciados de insígnias.
Insígnias de grandes comandos
Em algumas corporações a insígnia de Comandante Geral já existia anteriormente a 1971, quando então ela foi abolida e regulamentados os atuais modelos pela Inspetoria Geral das Polícias Militares - IGPM.
Na década de noventa elas foram reinseridas, sendo também criadas novas insígnias para outros importantes postos de comando.
As Polícias Militares Brasileiras são as únicas polícias da América Latina que não possuem em seus quadros Oficiais Generais, sendo que os Chefes das Casa Militares e Comandantes Gerais ostentam espada de Oficial General, Bastão de Comando, tratamento protocolar de Oficial General, porém não estão previstos como postos de Oficiais Generais, mesmo possuindo um efetivo maior que as Forças Armadas juntas.
A insígnia do Comandante Geral possui relativa padronização. Na parte central da insígnia, a PM usa uma estrela de cinco pontas, e o CBM usa o distintivo de bombeiro.
As insígnias de Comando Intermediário são mais diversificadas. Basicamente são usadas pelo Chefe da Casa Militar e pelo Chefe de Estado Maior; mas também por outros postos de importância.
1 - Comandante do CPC, CPI, e CCB da Polícia Militar do Paraná.
2 - Subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo.
Insígnias básicas
Na parte central das insígnias há uma estrela de cinco pontas para os oficiais da PM, e o distintivo de bombeiro para o CBM.
Em muitos Estados os CBMs adotaram o modelo de insígnia do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, com as divisas no sentido inverso em relação às da PM. Em alguns uniformes as divisas possuem cores diferenciadas para se destacarem melhor sobre o fardamento. No vértice das divisas é sobreposto o distintivo de especialidade.
CBM com o padrão de insígnia semelhante ao da PM:
CBMMG • CBMPR • CBMSC • CBMSP • CBMBA • CBMRS
CBM com o padrão de insígnia semelhante ao do CBMERJ:
Insígnias especiais
Existem ainda insígnias especiais para uniformes históricos, bandas de música, e também para os militares em formação. Os alunos das Academias de Polícia Militar são classificados como praças-especiais, e possuem diversificadas designações. Em algumas corporações são denominados alunos-oficiais, e em outras, cadetes.
Cada corporação possui um modelo próprio de insígnia.
1 - Cadete da PMPR e da PMESP (cada barra representa um ano de curso).
2 - Aluno-oficial da PMERJ (cada estrela representa um ano de curso).
3 - Cadete do CBMAP (cada barra representa um ano de curso).
4 - Soldado 2ª Classe da PMSC.
Particularidades
Após a Constituição de 1988, algumas corporações realizaram modificações em suas estruturas; abolindo alguns níveis hierárquicos.
Telefone de Emergência
Em todo o Brasil o número do telefone de emergência é único e gratuito.
Para solicitar o auxílio dos Corpos de Bombeiros basta discar 193 (UM (1), NOVE (9), TRÊS (3)).
Cinto Ginástico
O cinto ginásio é uma das mais tradicionais peças que compõem o uniforme dos Corpos de Bombeiros; o qual é usado com poucas modificações, desde 1887.
No início ele era um cinto reforçado, feito em algodão e couro, para servir como equipamento de segurança; atualmente é usado apenas para manter a tradição e caracterizar o fardamento de bombeiro.
Embora algumas corporações já tenham abandonado essa tradição, originalmente os modelos de cintos são apenas dois:
Oficiais:
O cinto possui uma faixa horizontal azul, com as fivelas em metal prateado.
Na década de 70 as peças em couro foram pintadas de branco.
Praças:
O cinto é todo em vermelho, com as fivelas em metal dourado.
Embora o Corpo de Bombeiro tenha a imagem tradicionalmente associada ao combate a incêndios, há muito tempo essa atividade deixou de ser sua única missão.
Desde a década de trinta o CB executa uma ampla variedade de atendimentos especializados.
Serviço de Guarda Vidas;
Combate a incêndios florestais;
Salvamento aquático;
Resgate em altura;
Resgate em montanha;
Intervenção em incidentes com produtos perigosos; tais como: gáses, inflamáveis, substâncias tóxicas, etc.;
Vistorias técnicas das condições de segurança em edificações, estádios, ou qualquer outro local de grande concentração de público;
Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar.
Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar
O atendimento pré-hospitalar é atualmente uma das principais atividades do CB.
Ele objetiva atender às vítimas de acidentes, procurando dar socorro imediato adequado e condições ideais de transporte aos hospitais; a fim de evitar o agravamento das lesões e melhorar as condições de sobrevivência do acidentado.
O atendimento é voltado exclusivamente ao trauma (as demais emergências médicas são atendidas pelo SAMU, serviço que atende urgências e emergências de quaisquer natureza, sejam clínicas ou traumáticas); tais como:
Acidentes de trânsito, atropelamentos, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, soterramentos, acidentes de trabalho, ou ainda problemas clínicos com risco iminente de vida.
As equipes são formadas por médicos e bombeiros socorristas.
Médico
O médico é um profissional da área de saúde formado por uma Faculdade de Medicina, e que presta plantão de atendimento junto ao Corpo de Bombeiros.
Socorrista
O Socorrista é um bombeiro formado e treinado através de um curso específico, para dar suporte básico de ajuda. Ele atua sob supervisão médica, direta ou à distância, fazendo uso de materiais e equipamentos especializados.