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05 fevereiro 2019

PRESIDENTE OLEGÁRIO-MG - Homem é atropelado ao tentar atravessar rua no centro

                 Um homem de 46 anos foi atropelado por um carro ao tentar atravessar uma rua, no Centro de Presidente Olegário-MG

                 O fato foi registrado na noite desta Terça-feira (190205), por volta das 20:10 horas, na Praça da Bandeira.


                 Segundo o motorista, a vítima, Jairo Tiago Fonseca, 46 anos, atravessou a frente do veículo, que não teve tempo de frear. Ele foi arremessado ao solo. No momento do acidente chovia muito. 
                 O condutor do veículo não ficou ferido.

                 A vítima foi encaminhada por uma ambulância ao Hospital Municipal Darci José Fernandes, onde permanece em observação. 
                 A Polícia Militar compareceu no local e fez o registro da ocorrência.

                 Com Informações de: PO Notícias.

PATOS DE MINAS-MG - Motorista é preso na BR 365 pela Polícia Rodoviária Federal transportando tabletes de crack

                O condutor de um veículo de passeio foi preso pela Polícia Rodoviária Federal de Patos de Minas-MG na manhã desta Terça-feira (190205) ao ser flagrado transportando diversos tabletes de crack. 

                O veículo é um Ford K com placas de Uberlândia-MG
                A droga estava escondida em compartimentos secretos do carro.

                A Polícia Rodoviária Federal de Patos de Minas tem feito grandes apreensões de droga neste início de ano. Na mais recente, um bitrem de transporte de combustíveis foi apreendido transportando cerca de 6 toneladas de maconha. O motorista foi preso e disse que receberia R$3.000,00 para dirigir o veículo.

                Desta vez, o motorista também foi preso e a droga foi apreendida, sendo levada para a Delegacia da Polícia Civil.

                Com Informações de: PO Notícias.

LAGOA FORMOSA-MG - Idoso é detido em quiosque com arma de fogo na cintura

                  Um idoso de 84 anos foi detido nesta Terça-feira (190205) na cidade de Lagoa Formosa-MG, por porte ilegal de arma de fogo. 

                  Um militar que não estava em serviço, percebeu que o homem estava armado, e alertou a guarnição de plantão. O homem que reside na orla da lagoa foi encaminhado para a delegacia de polícia e arma foi apreendida.

                  Segundo a PM, durante patrulhamento os militares receberam ligação de um colega que estava de folga, relatando que havia visualizado um senhor nos quiosques da Orla da Lagoa com uma arma na cintura. Com base nas informações e características repassadas, os policiais foram até o local e realizaram a abordagem e buscas.

                  Na cintura do suspeito foi encontrado um revólver calibre 22 com 07 munições. Ainda segundo o registro da Polícia Militar, no bolso do idoso, que não teve o nome divulgado, foi localizado um invólucro contendo outras seis munições do mesmo calibre. 
                  Diante do flagrante, o homem foi preso e encaminhado para a DEPOL.

                  Com Informações de: PO Notícias.

PATOS DE MINAS-MG - Família pede doação de sangue para rapaz após acidente de moto na LMG-740


                  Familiares de Fábalo Ramon da Silva, 30 anos, pedem doação de sangue para o rapaz, que sofreu um grave acidente de motocicleta, na última Sexta-feira (190202), na LMG-740, no município de Lagoa Grande-MG
                  Ele está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva - UTI do Hospital Imaculada Conceição, em Patos de Minas-MG.

                  De acordo com uma tia de Fábalo Ramon, ele passou por cirurgias e está precisando de doação de sangue. 

“O meu sobrinho passou por cirurgia e agora precisa de doação de sangue, se alguém puder fazer doação, nossa família agradece, precisamos ainda de muitas orações para que ele possa vencer essa batalha” 
                  Disse a tia de Fábalo Ramon.


                  Fábalo sofreu um acidente no início da noite da última Sexta-feira (190202), quando transitava de moto pela rodovia e acabou se chocando contra a traseira de um caminhão na LMG-740, próximo a cidade de Lagoa Grande

                  Ele sofreu traumatismo craniano encefálico, fratura na clavícula, um corte profundo no couro cabeludo e várias escoriações pelo corpo principalmente no tórax.

                  Quem puder ajudar deve se dirigir ao Hemocentro de Patos de Minas, situado na Rua Major Gote, 1255, Centro, de 07:00 as 11:00 horas, de Segunda a Sexta-feira, Sábados e Domingos de 07:00 as 12:00 horas. 
                  No local falar que a doação é para Fábalo Ramon da Silva.


Quem pode doar sangue

                  Qualquer pessoa com boa saúde, com idade entre 18 a 69 anos e peso a partir de 50 quilos pode doar. O candidato deve estar bem alimentado e munido de documento de identidade.

Quem não pode doar sangue

                  Não pode doar sangue a pessoa que teve hepatite depois dos 10 anos de idade, tem comportamento sexual de risco, usa drogas, teve malária, recebeu transfusão sanguínea, teve doenças sexualmente transmissíveis nos últimos 12 meses, teve febre nos últimos 30 dias e tomou vacina H1N1 nos últimos 30 dias.

                  Com Informações de: PO Notícias.

UNIVERSAL - Deficiência Renal e o Cateterismo Vesical

                Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada artificialmente através de sondas ou cateteres, que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. 

                A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via suprapúbica, e tem por finalidade a remoção da urina. 
                Suas principais indicações são: 

                Obtenção de urina asséptica para exame, Esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório, para monitorizar o débito urinário horário e, em pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle esfincteriano adequado.

                A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de permanência do mesmo. 

                Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo, com o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrusor; portanto antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizado para a prevenção da retenção urinária.

Observações:
                • Fazer higiene íntima antes de executar a técnica do cateterismo vesical;
                • Observar conscienciosamente os princípios de assepsia e de ética;
                • A sonda utilizada para o cateterismo de demora e é a sonda Foley, que é mantida no lugar através de balão inflado com água destilada;
                • A sonda utilizada para o cateterismo de alívio é a sonda uretral descartável. (Ou sonda de alívio), Desprezá-la após o uso.

Cateterismo vesical de demora

Objetivos:
                • Prevenir distensão da bexiga nas cirurgias pélvicas e prolongadas;
                • Proporcionar conforto ao paciente com incontinência urinária;
                • Controle de diurese em casos específicos.

Cateterismo vesical feminino de demora

Material:
                • Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim, cúpula, campo fenestrado, pinça, gazes;
                • Sonda Vesical de Foley, números 10-14;
                • Coletor de urina para sistema fechado;
                • Uma seringa descartável de 20 ml;
                • Duas agulhas calibrosas;
                • Uma ampola de água destilada de 10 ml;
                • Esparadrapo ou micropore;
                • Um par de luvas estéreis e 1 par de luvas de procedimento;
                • Pacotes de gazes estéreis;
                • Uma almotolia com solução anti-séptica estéril
                • Lubrificante (Xylocaína geleia estéril);
                • Material para higiene íntima;
                • Biombo.


Procedimentos:
                1. Explicar o procedimento e sua finalidade à paciente e/ou ao acompanhante;

                2. Reunir o material;

                3. Colocar biombos em volta do leito;

                4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento;

                5. Colocar a paciente em posição ginecológica;

                6. Realizar a higiene íntima;

                7. Lavar as mãos;

                8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, entre as pernas da paciente, usando técnica asséptica;

                9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula;

                10. Colocar dentro da cuba rim: seringa, Sonda Vesical de Foley, gazes e no campo de cateterismo o coletor de urina para sistema fechado;

                11. Abrir a ampola de água destilada e colocar fora do campo;

               12. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína.
               Perfurá-lo com agulha calibrosa e colocar pequena quantidade de xylocaína numa gaze;

                13. Calçar somente a luva estéril direita. Com a mão esquerda não enluvada, aspirar o conteúdo da água destilada;

                14. Calçar a luva estéril esquerda;

                15. Testar o Cuff da sonda, em seguida conectá-la ao sistema coletor;
                16. Lubrificar a sonda com xylocaína;

                17. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica;

                18. Limpar primeiramente o monte pubiano, no sentido transversal, com um movimento único e firme, utilizando sempre uma gaze para cada movimento;

                19. Limpar com um movimento único e firme os grandes lábios do lado mais distante para o mais próximo, de cima para baixo, desprezando a gaze para cada movimento;

                20. Colocar o campo fenestrado sobre o períneo;

                21. Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e com a mão não-dominante limpar os pequenos lábios da mesma forma. A mão não-dominante será agora considerada contaminada;

                22. Limpar o meato uretral com movimento uniforme, obedecendo a direção meato uretral-ânus, sem tirar a mão não-dominante do local.
                Se os lábios forem soltos acidentalmente, repetir o processo de limpeza;

                23. Introduzir delicadamente o cateter lubrificado no interior do meato uretral e observar se há uma boa drenagem urinária. 
                Avançar a sonda até a bifurcação, para assegurar que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga;

                24. Injetar 10 ml de água destilada para preencher o Cuff da sonda, em seguida, tracioná-la;

                25. Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na face interna da coxa para evitar a tração da sonda;

                26. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, para evitar o refluxo. Fixá-lo ao leito sem que toque no chão, evitando dobras;

                27. Posicionar a paciente confortavelmente;

                28. Colocar etiqueta no coletor com: data, volume de água bidestilada colocada no Cuff e nome do profissional que realizou o procedimento;

                29. Recolher o material do cateterismo;

                30. Deixar a unidade em ordem;

                31. Lavar as mãos;

                32. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as demais características da urina.

                Com Informações de: Portal Educação.

ARGIRITA-MG - Carro-forte bate em caminhão e capota na BR-267

                 Um carro forte capotou na rodovia BR-267, no Km 34,2, em Argirita-MG. O acidente foi registrado no final da tarde desta Segunda-feira (190204). 
                 A Polícia Rodoviária Federal deslocou uma equipe ao local para atender a ocorrência.

                 Segundo informações da PRF, o motorista perdeu o controle do veículo enquanto fazia uma ultrapassagem e bateu na traseira de um caminhão MB L1313, de Muriaé-MG, que seguia na mesma direção, capotando em seguida até parar tombado sobre a pista. 
                 O carro-forte seguia sentido Juiz de Fora-MG.

                 Três pessoas que estavam no veículo foram socorridas com ferimentos, sendo um dos ocupantes com uma fratura no braço. Ele foi conduzido pelo Corpo de Bombeiros para o Pronto-Socorro Municipal da Casa de Caridade Leopoldinense

                 Os outros dois dispensaram atendimento médico, porém durante a noite um deles foi atendido no Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, para realização de exames. O motorista do caminhão não se feriu. A segurança no local foi reforçada com a presença da Polícia Militar de Argirita composta pelos policiais Sargento Moreira, Cabo Wellington e Cabo Rafael.

                 Ainda segundo a PRF, não foi necessária a interdição da rodovia.                  
                 Com Informações de: Minas Hoje.

SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA-MG - Assaltantes trocam tiros com a PM e danificam viatura policial após roubo a sítio

                 Assaltantes trocaram tiros com a Polícia Militar e danificaram uma viatura policial com um trator após um roubo a um sítio na zona rural de São João Batista do Glória-MG, na madrugada desta Terça-feira (190205).

                 Segundo a Polícia Militar, três suspeitos invadiram a propriedade, que fica no bairro rural Capetinga, amarraram e agrediram o sitiante, de 67 anos. Os criminosos roubaram pertences como notebooks, serras elétricas, materiais de produção agrícola, além de um trator e uma caminhonete.

                 Após o assalto, os ladrões fugiram sentido à cidade nos veículos roubados, mas foram abordados pela Polícia Militar ainda na zona rural. Segundo a PM, ao ver a viatura policial, um dos homens pulou do trator, que acabou atingindo a viatura. Após a batida, o trator continuou andando desgovernado, danificando uma plantação de soja e várias árvores.

                 Os homens que estavam na caminhonete trocaram tiros com a polícia e em seguida fugiram a pé, deixando os materiais roubados dentro da caminhonete.

                 O dono do sítio não ficou ferido e os materiais foram devolvidos. 
                 Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso.

                 Com Informações de: Minas Hoje.

UBERABA-MG - Carro bate em poste na Avenida Claricinda Alves de Rezende

                 Um carro bateu em um poste na Avenida Claricinda Alves de Rezende, no Bairro Jardim do Lago, nas proximidades do Parque das Acácias (Piscinão), em Uberaba-MG, no início da tarde desta Terça-feira (190205).

                 Com o impacto, o poste caiu na via, interrompendo o trânsito em parte da avenida.

                 Dentro do veículo, além da motorista, havia uma bebê de oito meses. A Polícia Militar, a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU estiveram no local.

                 Segundo as primeiras informações, a condutora não teve ferimentos graves e a bebê, que estava em uma cadeirinha, não teve ferimentos.

                 As causas do acidente serão apuradas.

                 Com Informações de: Minas Hoje.

BRUMADINHO-MG - Familiares de desaparecidos da barragem da Vale temem não poder sepultar parentes

Com 199 pessoas ainda desaparecidas, Corpo de Bombeiros alerta pela primeira vez que muitas das vítimas podem jamais ser localizadas, aumentando a angústia das famílias.

                  Onze dias depois do rompimento da Barragem 1 da Vale na Mina de Córrego do Feijão, distrito de Brumadinho-MG, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros, que comanda os trabalhos de buscas por vítimas, admitiu oficialmente pela primeira vez que nem todos os desaparecidos devem ser encontrados em meio ao mar de lama, de onde já foram resgatados restos mortais de 134 pessoas. 

                  Chama a atenção o fato de a declaração, que partiu do porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, ocorrer enquanto ainda há 199 vítimas desaparecidas.

                  Do ponto de vista técnico, os bombeiros admitem que a quantidade de rejeitos e o estágio de decomposição dos corpos de agora em diante vai dificultar e pode inviabilizar a recuperação de restos mortais. Por mais que essa situação também seja considerada por parentes e amigos de pessoas que ainda constam como desaparecidas, a possibilidade de encerrar a operação sem o resgate de todos os corpos aumenta a angústia e aperta o coração de quem espera pelo menos ter o direito de sepultar seus familiares e amigos.

                  Quando a força-tarefa que coordena a operação montada após o rompimento da barragem anunciou que 134 corpos já foram resgatados, dos quais 120 identificados pela Polícia Civil, o alto número de desaparecidos, que pode levar a tragédia a mais de 300 mortos, aumentou a angústia das famílias. 

“Do ponto de vista técnico, chega um ponto que, pela quantidade de rejeitos e pelo estágio de decomposição dos corpos, essa recuperação não é possível (do total de corpos). É justamente por isso que montamos uma operação desse tamanho, para que a gente consiga recuperar o maior número de corpos possível. Mas, pela questão biológica, é possível que alguns corpos não sejam recuperados”
                  Disse o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

                  Ele explicou que os militares trabalham sempre com a possibilidade de achar alguém com vida, mas em virtude dos protocolos da corporação e da literatura associada a esse tipo de desastre, passadas 120 horas após o evento e também diante da característica da lama, a probabilidade de encontrar sobreviventes é matematicamente próxima de zero. 

“Os bombeiros estão fazendo o trabalho deles e são verdadeiros heróis, mas realmente vão ficar muitas pessoas enterradas nessa lama. Isso traz uma dor ainda maior para os familiares”
                  Diz Alcir Carlos dos Santos, de 40 anos, que tem dois primos ainda desaparecidos. 

“Poder enterrar o familiar que desapareceu é a mesma coisa que retirar mil quilos das costas. Pelo menos a pessoa teve um enterro digno e descansou”
                  Diz ele, que também teve a experiência de enterrar uma ex-mulher, resgatada do mar de rejeitos. 

“O problema é você ficar a vida inteira se lembrando da pessoa dentro do barro”
                  Acrescenta.

                  O operador de máquinas Ailton Sales de Assis, de 57 anos, conhecia dezenas de pessoas que foram engolidas pela lama, e também tem um primo na lista das vítimas que não foram encontradas. 

“Também creio que nem todos vão ser resgatados. 
E é muita tristeza. 
Ter um parente desaparecido aumenta muito a dor. 
Quando essas pessoas cujos familiares não foram encontrados vão ter sossego?”
                  Questiona ele, que é conhecido em Córrego do Feijão como Pacheco.

                  A gerente de estoque e expedição Karolainy Stefany, de 21 anos, enterrou no Domingo uma familiar que trabalhava na casa dos donos da Pousada Nova Estância
                  Cristina de Paula foi retirada da lama pelo Corpo de Bombeiros e pôde receber a última homenagem dos parentes. 

“É um alento para a família. 
Se ela ficasse desaparecida seria muito pior, pois todos viveriam um luto sem fim.”

Mais obstáculos 


                  Nesta Segunda-feira, o 11º dia de buscas pelos desaparecidos após o rompimento da barragem foi marcado por dificuldades operacionais dos bombeiros diante da chuva. A alteração das condições da lama na chamada zona quente, onde se concentram os trabalhos de resgate, fez com que os militares fossem alocados para buscas nas margens do Rio Paraopeba

                  Por volta do meio-dia, as equipes que somam 400 homens e mulheres voltaram a ser empregadas nas áreas mais próximas da barragem.

                  No local onde ficava um vestiário na área administrativa da Vale, foram retirados restos mortais de três vítimas, e os bombeiros acreditam que o fato de nem toda a estrutura ter sido destruída pode ajudar na preservação de alguns corpos, permitindo a identificação de forma mais rápida pela Polícia Civil

“Já começamos a fazer o acesso, tiramos três vítimas, e a possibilidade de encontrarmos outras em um estado que facilite a identificação desses corpos pela Polícia Civil é grande”
                  Informou o tenente Pedro Aihara, acrescentando que há uma concentração de equipes nessa área.

Incerteza: a segunda dor

                  A camisa amarela pendurada no letreiro na entrada de Brumadinho-MG, com os dizeres “Saudades eternas, Banana”, não deixa dúvidas de que Walaci Junhior Candido da Silva, de 25 anos, era um apaixonado por futebol. 

                  Desde que a barragem da Vale na Mina Córrego do Feijão se rompeu, há 11 dias, ele está sendo “velado” todos os dias pela família, que busca incansavelmente o direito de enterrar o ente querido. Como esses, dezenas de outros parentes dos atingidos cobram das autoridades e da Vale um conforto que os bombeiros admitiram ontem que nem todos terão. 

                  Isso porque, pela característica do desastre, corpos devem ficar para sempre desaparecidos, como ocorreu com uma das 19 vítimas do crime na barragem de Fundão, em Mariana-MG.

“Com vida não temos esperança de encontrar, temos que ser realistas, mas queremos que pelo menos encontrem o corpo, para minha tia ter um alento, o sossego de pelo menos saber que foi sepultado. Enquanto não se enterra a pessoa, parece que fica uma esperança, fica algo solto. Todos precisam ter um enterro digno, a história da pessoa tem que ter começo meio e fim”
                  Desabafou a auxiliar administrativa Raquel Aparecida de Jesus Lopes, de 37 anos, prima de Walaci.

                  O jovem de 25 anos prestava serviços de limpeza havia cerca de três anos nos escritórios da Vale, contratado pela empresa terceirizada Manserv. Inconsoláveis, a esposa, Girlaine Neves, de 24 anos, e a mãe Júlia, de 56 anos, estão entre os que aguardam respostas. 

                  Banana jogava futebol pelos times de Brumadinho e, mesmo quando não tinha dinheiro, era escalado para jogos com os colegas da Vale. Provavelmente estava no prédio da área administrativa quando a lama de rejeitos o levou, junto com vários colegas.

                  A professora Rosimeire Aparecida Ozório Oliveira, de 53 anos, enterrou a irmã caçula Rosilene Ozório Pizzane Mattar, de 48 anos, na Quarta-feira, e até ontem ainda buscava pelo cunhado, marido de Rosilene, João Paulo Valadares Mattar, de 36 anos. O casal trabalhava na Vale em setores diferentes e estava em Córrego do Feijão na hora do rompimento. 

“Nossa esperança é ainda encontrar o corpo do meu cunhado, as buscas precisam continuar”
                  Disse Rosimeire, que mora em Brumadinho.

                  O sentimento de luto não faz com que ela deixe de cobrar Justiça. 

“Isso não se faz, eles sabiam do risco que estava acontecendo lá”
Disse. 

                  A família foi ontem à Estação do Conhecimento da Vale, em Brumadinho, em busca de mais informações sobre a situação.

                  Pouco antes, a alguns metros dali, o Corpo de Bombeiros admitia que famílias como a dela podem ficar sem saber onde foram parar os corpos de seus parentes. A afirmativa, com base em dados técnicos, foi feita pelo porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara. De acordo com ele, a decomposição natural dos corpos torna cada vez mais difícil que eles sejam resgatados.

“Em situações desse tipo, que a gente tem estrutura colapsada e lama, já é esperado que a totalidade dos corpos não seja encontrada. Então, a gente trabalha o mais rápido possível para poder ser efetivo e encontrar o maior número. Só que evidentemente, pela característica da tragédia e pela situação biológica de decomposição, alguns corpos a gente estima que, infelizmente, não será possível recuperar. Que seja o menor número possível”
                  Afirmou.

                  De acordo com o tenente, é esperada uma redução no número de corpos encontrados por dia. Isso porque, em um primeiro momento, são resgatados aqueles que estão em níveis mais superficiais da lama. 

“Essa recuperação é muito mais fácil de acontecer, tanto pelo ponto de vista de esses corpos serem achados com mais facilidade, quanto do ponto de vista de retirada deles”
                  Detalhou.

Obstáculos 

                  Com o avançar dos dias, de acordo com o tenente, além de ser mais complicada a localização, a logística para um resgate é muito mais difícil e demorada. No estágio atual, para cada novo corpo é preciso fazer um trabalho de escoramento do local e um meticuloso manuseio, para não atrapalhar a identificação posterior, a cargo do Instituto Médico Legal - IML.

“A quantidade de corpos vai diminuir mesmo. Com relação a tempo de operação, vai durar meses, certamente. Em Mariana, que teve um número muito menor de corpos, ficamos três meses e aqui a gente pretende operar por esse tempo. Só vamos parar quando for impossível fazer um resgate de corpos”
                  Garantiu Aihara.

                  Até a manhã desta Segunda-feira (190204), 134 corpos haviam sido resgatados e 199 pessoas estavam desaparecidas em Brumadinho. Em Mariana-MG, onde a Barragem do Fundão se rompeu em novembro de 2015, foram 19 mortos sendo que um dos corpos nunca foi encontrado.

                  A chuva pela manhã prejudicou as buscas na chamada área quente de Brumadinho. Por isso, as equipes de busca se deslocaram para o leito do Rio Paraopeba. No local, dois fragmentos de corpos haviam sido encontrados no dia anterior por equipes do IBAMA, que acionaram os bombeiros para o resgate. À tarde, as equipes retornaram para as áreas com maior incidência de lama e aumentaram o maquinário pesado usado para o trabalho, de cinco para 15 equipamentos. A previsão é que as chuvas nos próximos dias atrapalhem um pouco o ritmo das buscas.

Comunidade ilhada 

                  A chuva também complicou um dos acessos vicinais a Córrego do Feijão, deixando veículos atolados em meio ao barro. Uma dificuldade a mais para uma comunidade que perdeu a ligação direta com Brumadinho, município do qual faz parte, desde o dia da catástrofe. Um dos pontos de bloqueio rodoviário está na rodovia Alberto Flores, onde a lama extravasou o leito natural do córrego que dá nome à localidade e passou por cima da pista, na altura do Parque da Cachoeira, bairro que também atingido. Outros dois acesso também tiveram problemas e por isso a ligação viária direta com a sede não é mais possível.

                  Um desses pontos está próximo ao pontilhão que teve parte de sua estrutura arrancada e outro já dentro da comunidade. Ambos estão bloqueados pela Polícia Militar. Ontem, a única alternativa que permanecia viável era chegar a Córrego do Feijão por Casa Branca. A chuva eliminou a alternativa por uma estrada de terra saindo da rodovia que liga Piedade do Paraopeba a Brumadinho. Essa conexão ficou repleta de barro escorregadio, que impôs uma barreira a quem tentou se aventurar.

Punição dura e responsabilidade

                  Grande parte dos brasileiros desejam penas duras para a mineradora Vale e seus diretores após a tragédia ocorrida em Brumadinho, na Grande BH. De acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas:

                  65,7% da população do país é a favor de que a empresa perca licença para trabalhar no setor da mineração,
                  28% é contra e 
                  6,4% não soube responder. 

                  Ainda segundo o estudo, 63,4% dos ouvidos classificam a companhia como a principal responsável pela catástrofe. Outros 21,3% colocam a maior culpa no governo de Minas, enquanto uma parcela de 10,4% acusa a União. Pouco mais de 1% analisa o desastre como um acidente e 3,6% não responderam.

                  O estudo teve como objetivo avaliar a percepção do brasileiro sobre o desastre de Brumadinho. De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, 66,2% das pessoas que responderam ao questionário são favoráveis a suspensão de todas as licenças de mineração. 

                  Cerca de 25% são contra,
                  8,4% não souberam responder. 
                  Quanto aos executivos da Vale, 52,6% da população defende a prisão dos dirigentes. 
                  O afastamento e a determinação de multas são a melhor punição para 24,2% dos ouvidos. 
                  Para 13,3% a Justiça deveria congelar os bens do alto escalão da mineradora.

                  Os reflexos da tragédia de Mariana também entraram em debate. 
                  Segundo o estudo, 91% dos brasileiros creem que o rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão poderia ter sido evitado se a Justiça tivesse punido a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, da maneira correta. 

                  Para cerca de 3% dos ouvidos, os vazamentos não têm relação. A mesma quantidade de pessoas afirmaram que os desastres não poderiam ter sido evitados.

                  Paraná Pesquisas revelou ainda que:
                  35,1% dos brasileiros são a favor da criação de uma empresa estatal para realizar toda a atividade minerária no país. 
                  Outros 58,9% dos ouvidos vão na contramão, enquanto 6% não se posicionaram.

                  Para chegar aos resultados, o Instituto ouviu 2.420 brasileiros situados em 188 municípios de 26 estados e do Distrito Federal

                  As entrevistas ocorreram entre 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro. 
                  O levantamento foi feito on-line e tem margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.

Três corpos em vestiário

                  Localizado no último Sábado, o vestiário que ficava na área administrativa da Vale se tornou um dos pontos prioritários das buscas do Corpo de Bombeiros em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os militares já conseguiram entrar na estrutura, que foi parcialmente atingida pelo mar de lama proveniente da barragem que se rompeu na Mina Córrego do Feijão. E já houve resgates no local. 

“Tivemos um avanço importante no nosso acesso. Já tiramos três corpos de pessoas que estavam no vestiário”
                  Anunciou ontem o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

                  Segundo ele, há possibilidade de mais vítimas serem encontradas no vestiário. Por isso, um grande efetivo de militares trabalhava na região ontem. A lama provocou o colapso apenas parcial da estrutura. 

“Isso é importante, porque ocorre uma situação que a gente chama na doutrina de ‘espaços vitais isolados’, que são locais que não foram invadidos pela lama e estão, de certa forma, protegidos pela estrutura do vestiário. Então, começamos a fazer o acesso e já tiramos três vítimas. A possibilidade de encontrar mais vítimas em um estado que facilite a identificação desses corpos pela Polícia Civil é grande”
                  Comentou Aihara.

                  Durante a madrugada, choveu forte em Brumadinho e as buscas tiveram que ser suspensas por questões de segurança. Quando as precipitações deram trégua, uma das aeronaves do Corpo de Bombeiros sobrevoou a região para localizar pontos seguros para as buscas, mas rapidamente voltou a chover.

                  De acordo com Aihara, quando a chuva parou, no fim da manhã, as buscas foram retomadas na área quente. 

“Quando ocorre essa chuva, há uma acomodação desse rejeito. A previsão de que a chuva duraria até o fim da manhã se cumpriu e já estamos mandando efetivo novamente à zona quente (a área com maior probabilidade de resgate de corpos)”
                  Disse.

                  No início da tarde, o tenente-coronel Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros, informou que por volta das 13:30 horas já havia condições de voo. Com isso, as aeronaves também voltaram a atuar. 

“Vamos retomar as buscas gerenciando o risco, exceto num ponto à direita da barragem rompida, que oferece menor segurança”
                  Informou.

                  Com Informações de: EM.

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Jisohde - 190205.

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