Cerca de 30 buchas de maconha, prontas para venda, e pedaços maiores da mesma droga foram apreendidas.
Dois homens estão foragidos.
Uma casa abandonada utilizada como ponto de tráfico de drogas foi alvo de uma operação da Polícia Militar em São Francisco-MG nesta Quinta-feira (181011).
De acordo com a PM, denúncias anônimas deram a localização do imóvel, no Bairro Eldorado, e informaram aos militares que o espaço era utilizado como ponto de tráfico de drogas; dois homens foram apontados como responsáveis pela venda de entorpecentes no local.
Entre o telhado e forro de PVC da casa, militares encontraram 27 buchas de maconha e dois pedaços maiores da mesma droga. Ainda segundo a polícia, além da maconha foi encontrada uma faca suja de uma substância verde, que se assemelhava a restos da droga, e um rolo de papel alumínio, geralmente utilizado para preparar as substâncias para venda.
A droga que encontrada no telhado estava guardada dentro de uma sacola plástica e possivelmente seria repassada a compradores da região.
Os suspeitos de serem donos da droga têm 17 e 22 anos; a PM acredita que o maior seja suspeito de aliciar menores para venderem substâncias ilícitas.
Até esta publicação, os homens não foram encontrados e o responsável pelo imóvel abandonado também não foi localizado.
A maconha foi apreendida e encaminhada à Delegacia de São Francisco.
Candidato do PT à Presidência disputará o segundo turno e concedeu entrevista ao Jornal Nacional nesta Segunda-feira (181008).
JN também entrevistou Jair Bolsonaro (PSL).
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), declarou nesta Segunda-feira (181008) em entrevista ao Jornal Nacional ter desistido de propor uma constituinte se eleito, conforme previa inicialmente o programa de governo do partido.
Ele afirmou que pretende fazer reformas, como a bancária e a tributária, por meio de propostas de emenda constitucional enviadas ao Congresso.
O presidenciável do PT, que disputará o segundo turno da eleição com Jair Bolsonaro (PSL), também disse discordar do companheiro de partido José Dirceu. Em entrevista ao jornal "El Pais", o ex-ministro afirmou que é "uma questão de tempo para a gente tomar o poder".
Depois de Haddad ter feito uma apresentação inicial de dois minutos, ele respondeu a duas perguntas da jornalista Renata Vasconcellos:
Na primeira a apresentadora do JN afirmou:
"O seu programa de governo prevê a convocação de uma assembleia constituinte. Para mudar a Constituição brasileira, a chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos, juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso.
Só há a previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de três quintos dos deputados e dos senadores. E essas emendas não podem mudar cláusulas pétreas.
Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum".
Haddad respondeu o seguinte:
"Em primeiro lugar, sobre a primeira pergunta, nós revimos o nosso posicionamento.
Nós vamos fazer as reformas devidas por emenda constitucional".
Em seguida, acrescentou que as reformas que pretende fazer se for eleito são a tributária e a bancária, além da revogação da Emenda Constitucional 95, proposta pelo presidente Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, segundo a qual os gastos da União não podem crescer acima da inflação registrada no ano anterior.
Na segunda pergunta, Renata Vasconcelos questionou Haddad sobre declaração de José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e ex-presidente do PT, segundo a qual "dentro do país, é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, o que é diferente de ganhar uma eleição".
"O que o senhor diria aos seus críticos que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?"
Indagou a jornalista.
Haddad, então, respondeu:
"O ex-ministro não participa da minha campanha, não participará do meu governo e eu discordo da formulação desta frase.
Para mim, a democracia está sempre em primeiro lugar".
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da entrevista de Fernando Haddad ao Jornal Nacional:
Renata Vasconcellos:
Candidato Haddad, boa noite! Parabéns por ter chegado ao segundo turno em segundo lugar.
Antes de mais nada, nós gostaríamos que o senhor aproveitasse este momento para uma saudação aos eleitores, em uma mensagem de dois minutos.
A gente vai dar uma tolerância de 15 segundos.
Fernando Haddad:
Renata, Bonner, uma grande satisfação estar com vocês esta noite, telespectador, cidadão, cidadã brasileira. É uma grande estar no segundo turno com seu apoio. Uma honra poder participar no segundo turno de uma eleição presidencial.
Situação em que nós vamos poder confrontar apenas dois projetos.
Vai ficar muito mais claro para você a natureza de cada um dos projetos. Nós, do lado da social democracia, do estado de bem estar social que garante o direito do cidadão, que garante o direito do trabalhador, que cumpre a Constituição de 1988, que ampliou as possibilidades e as oportunidades.
Um projeto que visa gerar empregos e oportunidades educacionais.
Conforme eu tenho dito ao longo dessa campanha, que tenho apenas 20 dias de campanha e consegui atingir 29% dos votos, mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiras confiaram no nosso projeto. Eu tenho dito: uma pessoa tem que acordar e ter para onde ir. É como aprendi com meu pai.
E isso exige do poder público oportunidades de emprego e de educação. É carteira de trabalho assinada numa mão e um livro na outra. Espírito desarmado em virtude do desejo de promover o desenvolvimento com inclusão social. Não podemos pensar em outra natureza de desenvolvimento.
Desenvolvimento para poucos não é desenvolvimento. A economia pode até crescer, mas não vai se estabelecer. O verdadeiro crescimento que nos interessa é compartilhado com todos os brasileiros, sobretudo com os mais vulneráveis. E é este projeto de Brasil que nós queremos defender no segundo turno. E o faremos com muita responsabilidade e com muito respeito a você eleitor e eleitora.
Renata Vasconcellos:
Candidato, seu programa de governo prevê a convocação de uma assembleia constituinte. Para mudar a Constituição brasileira, a chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos, juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso. Só há a previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de três quintos dos deputados e dos senadores.
E essas emendas não podem mudar cláusulas pétreas. Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum. Um outro ponto é que, dez dias atrás, o ex-presidente do PT José Dirceu disse ao jornal espanhol 'El Pais' que não acreditava numa vitória eleitoral de Jair Bolsonaro. E declarou o seguinte:
'Dentro do país, é uma questão de tempo para a gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, o que é diferente de ganhar uma eleição'. O que o senhor diria aos seus críticos que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?
Fernando Haddad:
Em primeiro lugar, sobre a primeira pergunta, nós revimos o nosso posicionamento. Nós vamos fazer as reformas devidas por emenda constitucional. Quais delas? Em primeiro lugar, a reforma tributária. No Brasil, quem sustenta o Estado é o pobre. Infelizmente, quem paga mais imposto proporcionalmente à sua renda é o pobre e os muito ricos não pagam absolutamente nada, paga uma proporção muito pequena da sua renda. A reforma tributária será feita por emenda constitucional, que prevê, inclusive, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos, proposta defendida por nós desde janeiro de 2018 e que contempla o nosso plano de governo.
Segunda reforma importante é a reforma bancária. Não é possível continuar convivendo com a concentração de bancos, com as taxas de juros que eles cobram do empresário que quer produzir e do consumidor que quer comprar no crediário. Se nós fizemos com que o juro baixe, o lucro do empresário sendo maior que o juro, as pessoas vão voltar a investir e vão voltar a contratar.
E se nós diminuirmos os impostos da classe média e dos mais pobres, eles voltarão ao mercado de consumo e exigirão dos empresários que contratem força de trabalho para produzir mais. As duas medidas são essenciais para retomada do crescimento e vão ter que ser feitas por emenda constitucional.
A terceira emenda constitucional importante é o fim do congelamento de gastos que afetou drasticamente o investimento. Sobre a segunda pergunta, o ex-ministro não participa da minha campanha, não participará do meu governo e eu discordo da formulação desta frase.
Para mim, a democracia está sempre em primeiro lugar.
Renata Vasconcellos:
Candidato, o senhor tem mais 30 segundos para se despedir.
Fernando Haddad:
Queria agradecer Renata, Bonner, a oportunidade de reiniciar o segundo turno na presença de vocês, podendo conversar com o eleitor e com a eleitora. E pedir a todos que acompanhem essas três semanas.
O futuro do país está em jogo.
O futuro da democracia está em jogo.
O futuro dos seus direitos sociais e trabalhistas está em jogo.
Queremos, respeitosamente, pedir sua compreensão, seu apoio, a sua atenção, para que você vote conscientemente.
Muito obrigado!
Agenda do dia
O primeiro compromisso deste segundo turno de Fernando Haddad foi em Curitiba-PR.
Neste Domingo (181007), ele acompanhou a apuração em São Paulo.
Candidato do PSL à Presidência disputará o segundo turno e concedeu entrevista ao Jornal Nacional nesta Segunda-feira (181008).
JN também entrevistou Fernando Haddad (PT).
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), desautorizou nesta Segunda-feira (181008) em entrevista ao Jornal Nacional o general Hamilton Mourão, candidato a vice em sua chapa.
Em entrevistas, o vice afirmou que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos, sugeriu uma constituinte de notáveis e cogitou, em caso de anarquia, um "autogolpe" por parte do presidente com apoio das Forças Armadas.
Após uma apresentação inicial de dois minutos, Bolsonaro respondeu à seguinte pergunta do jornalista William Bonner:
"No mês passado, durante uma palestra, o seu vice, general Hamilton Mourão, disse que a Constituição brasileira de 1988 foi um erro.
A chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos.
O general Mourão disse que a elaboração de uma Constituição nova 'não precisa ser feita por eleitos pelo povo', que poderia ser feita por um conselho de notáveis, nas palavras usadas pelo seu vice, e apenas referendada, depois, pelos eleitores.
Juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso. Existe uma previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de 3/5 dos deputados e dos senadores.
E essas emendas. o senhor sabe, não podem mudar cláusulas pétreas. Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum. Também em setembro, em uma entrevista à GloboNews, o general Mourão admitiu a possibilidade de o presidente da República perpetrar o chamado autogolpe.
O que o senhor diria aos seus críticos, que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?"
Ao responder, Bolsonaro declarou que Mourão foi "infeliz" ao dar essas declarações e que, apesar de o colega de chapa ser general e ele capitão, quem mandará no governo será o presidente.
"Ele é general, eu sou capitão.
Mas eu sou o presidente.
O desautorizei nesses dois momentos.
Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite.
Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento. Mas isso não existe"
Disse o candidato do PSL.
"Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará sim o general Augusto Mourão... Hamilton Mourão.
E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice"
Complementou.
Durante a entrevista, Bolsonaro disse que a nomeação de Hamilton Mourão para a chapa se deveu à necessidade de se demonstrar "autoridade", mas "sem autoritarismo".
O candidato do PSL afirmou ainda que falta "tato" a Mourão, porque o colega de chapa não é do meio político, e sim do meio militar.
"O que falta um pouco ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivência com a política. E ele rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é a dele.
[...] Nesses dois momentos ele foi infeliz, deu uma canelada.
Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido"
Reiterou Bolsonaro.
Íntegra da entrevista
Leia abaixo a íntegra da entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional:
William Bonner:
Candidato, boa noite, e parabéns pela chegada ao segundo turno em primeiro lugar. O senhor, por favor, também pode começar com a sua mensagem de dois minutos para os eleitores, e os mesmo quinze segundos de tolerância.
Primeiro, meu muito obrigado aos quase 50 milhões de pessoas que acreditaram em mim no último Domingo. O nosso compromisso, a nossa plataforma, a nossa bandeira baseia-se em João 8:32: 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará'.
Meu muito obrigado às lideranças evangélicas, ao homem do campo, seja do agronegócio, quer seja da agricultura familiar. Obrigado caminhoneiros, obrigado policiais civis e militares, integrantes das Forças Armadas.
Obrigado família brasileira, que tanto clama para que seus valores sejam respeitados. E mais ainda que a inocência da criança em sala de aula esteja acima de tudo. Então o meu muito obrigado, em especial à região Nordeste que, apesar de ter perdido lá, nunca alguém que fez oposição ao PT teve uma votação tão expressiva como eu tive.
Obviamente, não tive mais por fake news, mentiras. Nós não pretendemos acabar com o Bolsa Família, muito pelo contrário. Nós pretendemos acabar com as fraudes para que aqueles que realmente precisam possam ter um dinheiro um pouco maior. Homens e mulheres do Bolsa Família, fiquem tranquilos.
Não pretendemos criar ou aumentar o Imposto de Renda, a cobrança do Imposto de Renda. Mentira.
A proposta do nosso economista Paulo Guedes é que quem ganhe até 5 mínimos não descontará Imposto de Renda. E acima disso, uma tabela de 20% para todos. Não pretendemos recriar a CPMF, eu fui um dos que votou contra a CPMF no passado.
Nós queremos um Brasil aberto ao negócio com o mundo todo, fazer parcerias com o mundo todo. Jogar pesado na questão da segurança pública, fazer com que as mulheres se sintam protegidas no Brasil. Dessa forma é que nós pretendemos governar o país, e dessa forma pretendemos construir o futuro da nossa pátria maravilhosa.
William Bonner:
No mês passado, durante uma palestra, o seu vice, general Hamilton Mourão, disse que a Constituição brasileira de 1988 foi um erro. A chamada Constituição cidadã, que é o que garante a nossa democracia e que acabou de completar apenas 30 anos.
O general Mourão disse que a elaboração de uma Constituição nova 'não precisa ser feita por eleitos pelo povo', que poderia ser feita por um conselho de notáveis, nas palavras usadas pelo seu vice, e apenas referendada, depois, pelos eleitores. Juristas dizem que a nossa Constituição não permite a convocação de uma constituinte, não há previsão para isso. Existe uma previsão de reforma por emenda constitucional, que precisa da aprovação de 3/5 dos deputados e dos senadores.
E essas emendas. o senhor sabe, não podem mudar cláusulas pétreas. Essas não podem ser alteradas de jeito nenhum. Também em Setembro, em uma entrevista à GloboNews, o general Mourão admitiu a possibilidade de o presidente da República perpetrar o chamado autogolpe.
O que o senhor diria aos seus críticos, que se preocupam com a democracia brasileira no caso de o senhor se eleger presidente?
Jair Bolsonaro:
Ele é general, eu sou capitão.
Mas eu sou o presidente.
O desautorizei nesses dois momentos.
Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite.
Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento. Mas isso não existe. Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará sim o general Augusto Mourão... Hamilton Mourão.
E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice. Nós queremos demonstrar com isso que precisamos sim ter um governo com autoridade, e sem autoritarismo. Por isso nos submetemos ao sufrágio popular. E tenho certeza que uma vez eleito, o que falta um pouco ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivencia com a politica. E ele rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é a dele.
General Augusto Mourão, agradeço a sua participação, mas nesses dois momentos ele foi infeliz, deu uma canelada. Mas repito: o presidente jamais autorizaria qualquer coisa nesse sentido.
William Bonner:
Candidato, o senhor ainda teria 30 segundos para complementar a sua resposta.
O senhor abre mão deles?
Jair Bolsonaro:
Não, eu posso complementar.
Quando você fala em Constituição, em uma constituinte, não podemos admitir isso, até porque não teríamos autoridade para tal.
Vamos manter e seremos escravos da nossa Constituição.
Algumas propostas pontuais, sim, poderemos propor como, por exemplo, a redução da nossa maioridade penal, que o povo que e deseja.
William Bonner:
Candidato, então agora o senhor tem mais 30 segundos para se despedir dos eleitores.
Jair Bolsonaro:
Vamos pacificar e unir o povo brasileiro, sob a bandeira verde e amarela, sob o nosso Hino Nacional, juntando todos que foram divididos no passado pela esquerda.
Dessa forma podemos mais que sonhar, temos a certeza que faremos um Brasil diferente do que foi feito até o momento. Não aceitaremos o toma-lá-dá-cá, e nem imposição partidária para escolhermos o time de ministros.
Será um time, aí sim, de notáveis, competentes, e com autoridade para buscar o que é o melhor para o Brasil e não para agremiações político-partidárias.
Em casa
Nesta Segunda-feira (181008), Bolsonaro manteve a rotina das últimas semanas e, por orientação médica, passou o dia em casa, no Rio, onde ele também acompanhou a apuração dos votos ontem.
Ação apura a propriedade de um apartamento e de um terreno do Instituto Lula em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Para o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, suspender o processo até decisão da Corte Internacional significaria uma renúncia à própria jurisdição.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região - TRF-4 negou nesta Terça-feira (181009) o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os advogados pediam a suspensão do processo que apura a propriedade de um apartamento e de um terreno do Instituto Lula em São Bernardo do Campo, em São Paulo, até que o Comitê de Direitos Humanos da ONU se pronuncie.
Os advogados pediam também que suas alegações pudessem ser apresentadas apenas após as defesas dos corréus-colaboradores e que fosse retirado do processo o termo de colaboração de Antônio Palocci, que foi incluído pelo juiz Sérgio Moro em primeira instância.
Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, “suspender o processo até decisão da Corte Internacional significaria renúncia à própria jurisdição, o que nem mesmo as regras de direito internacional exigem”.
Quanto aos prazos para as alegações finais, Gebran afirmou não haver razões suficientes para intervenção do tribunal nas etapas da primeira instância.
“Os prazos para a apresentação de alegações finais são comuns a todos os atores processuais, independentemente de sua posição de colaborador ou não”.
“Os fatos narrados e admitidos pelos colaboradores foram adequadamente identificados no curso da ação penal, sobretudo nos interrogatórios, de modo que não se verifica qualquer violação ao contraditório e à ampla defesa”.
O pedido de retirada do processo do termo de colaboração também foi negado.
“Compete ao Juízo de primeiro grau, no âmbito de sua competência investigativa e jurisdicional aferir a eficácia do acordo”
Observou o desembargador.
De acordo com Gebran, o habeas corpus não é o recurso adequado para esses pedidos feitos pela defesa. O desembargador federal citou o artigo 220 do Regimento Interno do TRF-4:
“quando o pedido for manifestamente incabível, ou for cristalina a incompetência do tribunal para dele tomar conhecimento originariamente, ou for reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o relator o indeferirá liminarmente”.
SAIBA MAIS SOBRE O CASO: Matéria Anterior: 180815 - AQUI. Matéria Seguinte:
Ação ocorreu em uma estrada rural entre as cidades de Ninheira e Berizal, que fazem divisa com o Sul da Bahia. Objetivo foi combater crimes que ocorrem na divisa dos estados.
Um homem foi preso durante uma operação da Polícia Militar entre as cidades de Ninheira-MG e Berizal-MG, que fazem divisa com o Sul da Bahia. Segundo a PM, a ação, batizada de Propositum, ocorreu na zona rural dos municípios mineiros com objetivo de combater crimes que ocorrem na divisa dos estados.
A operação ocorreu na noite desta Terça-feira (181009), mas o balanço da polícia foi divulgado nesta Quarta-feira (181010).
Durante a ação foram abordados várias pessoas e veículos em atitudes suspeitas; o local é de grande fluxo. O homem preso, que não teve a idade revelada, estava em um dos carros abordados e tinha com ele uma arma de fogo sem registro.
Ele foi encaminhado à delegacia de São João do Paraíso-MG.
Duas armas de fogo também foram apreendidas.
Segundo a PM, a ação já ocorreu em outros momentos do ano, com o objetivo de prevenir crimes na região.
Ainda de acordo com a polícia, devido a proximidade das cidades, os militares notaram um fluxo maior de autores de crimes que saem da Bahia para cometerem roubos na região.
A PM afirma que vai manter a fiscalização na divisa dos estados.
Caixa eletrônico fica dentro da prefeitura no Centro da cidade e os três bandidos invadiram o local na madrugada desta Quinta-feira (181011).
A polícia procura três criminosos que tentaram furtar um caixa eletrônico em Unaí-MG, no Noroeste de Minas, na madrugada desta Quinta-feira (181011).
Segundo informações da PM, o caixa fica dentro da prefeitura e os criminosos entraram no local por volta das 5:00 horas. Eles usaram um pé-de-cabra para tentar arrombar o caixa.
Uma funcionária estava dentro do prédio e chamou a polícia ao perceber a movimentação. Quando os militares chegaram ao local, os bandidos já tinham fugido.
Segundo testemunhas, eles estavam em um carro.
A primeira ocorrência de ataque a caixas em Unaí foi registrada em fevereiro deste ano, quando criminosos explodiram três caixas dentro de um posto de combustíveis. Na época, um funcionário de uma loja de conveniência foi feito refém.
G1 COMETE ERRO GRAVE E SE RETRATA
Polícia procura criminosos que tentaram arrombar caixa eletrônico
Caixa eletrônico fica dentro da Prefeitura de Três Marias-MG, no Centro da cidade e os três bandidos invadiram o local na madrugada desta Quinta-feira (181011).
A polícia procura três criminosos que tentaram furtar um caixa eletrônico em Três Marias, na Região Central de Minas, na madrugada desta Quinta-feira (181011).
(Correção: O G1 errou ao informar que a tentativa de arrombamento foi em Unaí. A informação foi corrigida às 09:05 horas).
Segundo informações da PM, o caixa fica dentro da prefeitura e os criminosos entraram no local por volta das 05:00 horas.
Eles usaram um pé de cabra para tentar arrombar o caixa.
Uma funcionária estava dentro do prédio e chamou a polícia ao perceber a movimentação. Quando os militares chegaram ao local, os bandidos já tinham fugido.
Pessoas que estavam próximas ao local, em Machado-MG, chamaram a polícia ao ouvir os pedidos de socorro do homem.
Um homem de 40 anos ficou preso na chaminé de uma churrascaria durante uma tentativa de furto na noite desta Terça-feira (181009) em Machado-MG.
O estabelecimento fica na BR-267.
Uma equipe da Polícia Militar foi chamada por volta das 23:00 horas, quando pessoas que estavam próximas ao local ouviram os pedidos de socorro. O Corpo de Bombeiros esteve no local e só conseguiu retirar o suspeito por volta das 05:00 horas desta Quarta-feira (181010).
Foi preciso quebrar uma parede com o uso de marretas para tirar o homem de lá. Ele saiu coberto de fuligem. Segundo o Corpo de Bombeiros, a chaminé da churrascaria é afunilada, motivo pelo qual o homem ficou preso ao tentar descer.
"Como ele conseguiu subir nós não sabemos. Porque nós conseguimos chegar a uma certa parte lá fora da altura, mas nós observamos que não era viável. Não tinha como retirar ele de cima.
O único método mesmo era quebrando"
Explicou Miller Ramid da Guia Almeida, sargento do Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo o sargento, foi preciso ter cuidado com a vítima, já que havia o risco da chaminé cair.
"Tivemos que amarrar a chaminé, cortar a lataria, quebrar os tijolos.
Depois que nós conseguimos abrir, puxamos ele e entregamos para o SAMU"
Ele foi levado pelo SAMU para um hospital em Machado com suspeita de hipotermia e foi liberado durante a tarde. Segundo a Polícia Militar, o homem já tinha passagens por outros crimes.