Ação visou o combate à exploração desordenada dos recursos naturais.
Fiscalizações foram realizadas entre os dias 27 de junho e 1º de julho.
Os resultados da operação na Serra do Cabral, realizada entre os dias 27 de junho e 1º de julho, foram apresentados na tarde desta Segunda-feira (160711) em Montes Claros-MG, no Norte de Minas.
A ação visou o combate à exploração desordenada dos recursos naturais, e foi coordenada pelo Ministério Público Estadual, Polícia Militar, Ibama e Exército.
De acordo com o analista ambiental do Ibama, Rafael Chaves, a Serra do Cabral possui uma área aproximada de 300 mil hectares, sendo que menos de 10% desta área é conservada.
“Durante esta ação percebemos que é necessário que os órgão ambientais se unam de forma que impeçam infrações nestas áreas. Foram aplicadas multas em torno de R$ 2 milhões, mas nosso objetivo principal nem é a punição pecuniária e sim a preservação do meio ambiente”.
Além da Serra do Cabral, a Polícia Militar fiscalizou ainda 53 áreas de exploração mineral em outros 15 municípios da região.
Nestes locais, nove pessoas foram presas e 24 multas foram aplicadas. Para o tenente Edney Ferreira, este tipo de trabalho ajuda no combate a outros tipos de crime interligados à exploração ilegal de minerais.
“Nós já tínhamos levantamentos do Serviço de Inteligência sobre os pontos de exploração ilegal de recursos naturais. Mediante ao convênio com o Instituo Estadual de Floresta e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, foram aplicados mais de R$ 286 mil em multas”
Explica.
Para o Ministério Público, esta é a primeira ação realizada em conjunto com os órgãos de fiscalização ambiental, mas os resultados são considerados importantes para o combate aos crimes ambientais no Norte de Minas.
“Com os resultados, vai caber ao Ministério Público responsabilizar todos estes infratores, seja para regularizar ambientalmente estas atividades, seja para reparar os danos ambientais ou indenizar todos os danos que foram constatados. Alem disso, o MP vai buscar punição dos infratores na esfera criminal”
Afirma o promotor Daniel Oliveira de Ornelas.
Com Informações de: G1.