Segundo Polícia Civil, suspeito, de 20 anos, confessou crime.
Larissa Francisco Maciel, de 23 anos, foi primeira vítima de feminicídio na capital em 2020.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta Quarta-feira (200115), o suspeito de assassinar a jovem Larissa Francisco Maciel, de 23 anos. A vítima foi encontrada morta no altar de uma Igreja Evangélica que funcionava embaixo de uma tenda, em Candangolândia-DF.
Segundo as investigações, o suspeito é um jovem de 20 anos. A polícia afirma que ele é casado e mantinha um relacionamento com a vítima há cerca de dois meses.
'Todo mundo gostava dela'
Diz mãe de jovem encontrada morta em altar de igreja
O homem, que não teve a identidade divulgada, confessou o crime mas não deu detalhes. O caso ocorreu em 6 de Janeiro e foi o primeiro feminicídio registrado no ano no DF.
“Fizemos um longo trabalho de colher imagens, ouvir testemunhas. Somando tudo, concluímos a investigação e chegamos à autoria”
Afirma o delegado Rafael Ferreira Bernardino, responsável pelas investigações.
O crime
Segundo a polícia, Larissa Maciel estava nua e foi encontrada por um diácono da Igreja Evangélica Tenda da Libertação, que fica na entre-quadra QR 2/4.
Inicialmente, a suspeita era de morte natural. No entanto, os investigadores encontraram sinais de queimaduras nas partes íntimas e nas roupas da mulher, além de marcas de estrangulamento.
Imagens de câmeras de segurança e testemunhas ajudaram a polícia chegar ao suspeito do crime. Nesta Quinta-feira (200116), a mãe de Larissa, Valdete Francisco Marciel, de 38 anos, esteve na 11ª Delegacia de Polícia e foi informada da prisão do suspeito.
O local onde o corpo da jovem foi encontrado é aberto e protegido apenas por um toldo. Ao G1, Valdete disse, à época do crime, que moradores da região reclamam do espaço.
"As pessoas entram e fazem o que querem dentro dessa tenda.
Mas eles falam que é uma igreja."
O G1 procurou os responsáveis pela instituição religiosa. Um pastor que se identificou como Eustáquio disse que a tenda está instalada na região desde 2010. Afirmou, ainda, "não saber de nada" sobre o caso.
"Nós fazemos cultos e orações nesse espaço.
Naquela região, temos muitas pessoas carentes.
Nossa comunidade está ali para ajudar os moradores"
Contou o religioso.
Com Informações de: G1.
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