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17 janeiro 2020

CANDANGOLÂNDIA-DF - Jovem de Cabeceira Grande-MG encontrada em igreja foi morta por rapaz com quem mantinha relacionamento

Segundo Polícia Civil, suspeito, de 20 anos, confessou crime. 
Larissa Francisco Maciel, de 23 anos, foi primeira vítima de feminicídio na capital em 2020.


               A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta Quarta-feira (200115), o suspeito de assassinar a jovem Larissa Francisco Maciel, de 23 anos. A vítima foi encontrada morta no altar de uma Igreja Evangélica que funcionava embaixo de uma tenda, em Candangolândia-DF.

               Segundo as investigações, o suspeito é um jovem de 20 anos. A polícia afirma que ele é casado e mantinha um relacionamento com a vítima há cerca de dois meses.

'Todo mundo gostava dela'
               Diz mãe de jovem encontrada morta em altar de igreja

               O homem, que não teve a identidade divulgada, confessou o crime mas não deu detalhes. O caso ocorreu em 6 de Janeiro e foi o primeiro feminicídio registrado no ano no DF.

“Fizemos um longo trabalho de colher imagens, ouvir testemunhas. Somando tudo, concluímos a investigação e chegamos à autoria”
               Afirma o delegado Rafael Ferreira Bernardino, responsável pelas investigações.

O crime

               Segundo a polícia, Larissa Maciel estava nua e foi encontrada por um diácono da Igreja Evangélica Tenda da Libertação, que fica na entre-quadra QR 2/4.

               Inicialmente, a suspeita era de morte natural. No entanto, os investigadores encontraram sinais de queimaduras nas partes íntimas e nas roupas da mulher, além de marcas de estrangulamento.

               Imagens de câmeras de segurança e testemunhas ajudaram a polícia chegar ao suspeito do crime. Nesta Quinta-feira (200116), a mãe de Larissa, Valdete Francisco Marciel, de 38 anos, esteve na 11ª Delegacia de Polícia e foi informada da prisão do suspeito.


               O local onde o corpo da jovem foi encontrado é aberto e protegido apenas por um toldo. Ao G1, Valdete disse, à época do crime, que moradores da região reclamam do espaço.

"As pessoas entram e fazem o que querem dentro dessa tenda. 
Mas eles falam que é uma igreja."

               O G1 procurou os responsáveis pela instituição religiosa. Um pastor que se identificou como Eustáquio disse que a tenda está instalada na região desde 2010. Afirmou, ainda, "não saber de nada" sobre o caso.

"Nós fazemos cultos e orações nesse espaço. 
Naquela região, temos muitas pessoas carentes. 
Nossa comunidade está ali para ajudar os moradores"
               Contou o religioso.
               
               Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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