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14 dezembro 2017

ARGENTINA - Deputados suspendem votação de reforma da previdência após protestos violentos

Manifestantes entraram em confronto com policiais e tentaram agredir deputados. Políticos que apoiavam protesto também brigaram com a polícia e foram atingidos por bombas de gás.

                Manifestantes tentaram agredir deputados e entraram em violentos confrontos com a polícia na tarde desta Quinta-feira (171214) em Buenos Aires, perto do Congresso onde aconteceria a votação de uma reforma da previdência. 
                A sessão foi adiada a pedido da deputada Lilita Carrió, segundo o Jornal “Clarín”.

                Manifestantes atiraram pedras e ovos em policiais e deputados, mas alguns deputados ficaram ao lado daqueles que participavam do protesto e também brigaram com a polícia, reclamando do tratamento violento dispensado à multidão. 
                Alguns políticos tiveram que receber atendimento por inalar gás lacrimogêneo.

                Diversas pessoas foram atingidas por balas de borracha, e jatos de água e bombas de fumaça também foram usadas para dispersar o público. 
                O trânsito foi interrompido em várias ruas próximas.


                A sessão chegou a atingir o quórum necessário, mas deputados da oposição pediram sua suspensão em virtude dos distúrbios.

                A agência de notícias Telam diz que a mobilização teve início às 8 horas, e que milhares de pessoas se reuniram em diversos pontos da capital argentina, encontrando-se em frente ao Congresso por volta das 15:00 horas, quando os deputados começavam a chegar para a votação.

                De acordo com o Clarín, 900 policiais estavam no local, e a Polícia Federal foi convocada para reforçar a segurança.


Reforma

                Entre os principais pontos da reforma proposta pelo governo estão a mudança do ajuste da mobilidade de aposentadoria, que passaria de semestral a trimestral e uma alteração na fórmula de ajuste que passaria a ser determinada por um composto de 70% da taxa de inflação e 30% da variação no salário médio dos trabalhadores estáveis.

                Outro ponto determina que mulheres com 60 anos de idade e homens com 65 anos e, em ambos os casos, um mínimo de 30 anos de contribuições, podem optar por prolongar a vida ativa até 70 anos.

                Mas, uma vez que o trabalhador complete 70 anos e atenda aos requisitos necessários para acessar o Benefício Único Universal - PBU, o empregador pode intimá-lo a iniciar os procedimentos relevantes. 


                A partir desse momento, o empregador deve manter a relação de trabalho até que o trabalhador obtenha o benefício e por um período máximo de um ano.

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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