Investigações apontam que ele mandava em outra empresa, mas colocou conhecidos para aparecerem como donos no papel.
O Ministério Público do Distrito Federal entrou na Justiça contra o dono da rede de supermercados SuperMaia por falsidade ideológica.
Segundo a denúncia, José Fagundes Maia Neto colocou duas pessoas para aparecer no papel como donos da distribuidora e Atacadista Santa Luzia, sendo que ele era quem na prática assumia o comando da empresa.
Defesa contesta e diz que vai comprovar inocência de todos.
A defesa do Grupo Super Maia afirmou que a 4ª Vara Criminal nem sequer admitiu a denúncia do MP.
Informou ainda que “os acusados, se instados forem, contribuirão com a Justiça prestando informações e documentações que comprovam a inocência e integridade dos envolvidos”.
De acordo com o MP, em 2009, o empresário negociou a aquisição da distribuidora, mas registrou no nome de um funcionário do SuperMaia (que ficou com 10% das cotas) e no de um amigo íntimo (que ficou com 90% das partes). Ambos seriam pagos em R$3.000,00 por mês para assumir a gestão “no papel”.
Apesar disso, os promotores argumentam à Justiça que José Fagundes Maia Neto “sempre possuiu poderes de decisão na referida sociedade”. Ainda segundo os investigadores, José Fagundes Maia Neto só assumiu no papel que é sócio do Santa Luzia na 11ª alteração do contrato social da empresa, em março deste ano.
Até esta última mudança, o MP afirma que o grupo escondeu informações e apresentou dados falsos no cartório, tudo isso para “ocultar as responsabilidades inerentes à função de administrador” de Maia Neto na distribuidora localizada no Saan.
Por isso, também são acusados de uso de documento falso – por usarem documentos emitidos no cartório com informações forjadas.
Com Informações de: OD.
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