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09 dezembro 2019

DISTRITO FEDERAL - Clima deve ficar mais seco e com temperaturas de até 08º C mais quentes até 2100, aponta estudo

'Prognóstico é preocupante', diz secretário de Meio Ambiente. Período de chuvas também deve ficar mais curto.


                  Temperaturas mais quentes, umidade do ar mais baixa, menos chuva e seca prolongada: Esta é a tendência climática para os próximos anos e décadas no Distrito Federal - DF
                  O alerta é do Estudo Técnico de Projeções Climáticas para o DF e Entorno.

                  O relatório foi apresentado na Quinta-feira (191205) pela Secretaria de Meio Ambiente do DF - SEMA e aponta os mais prováveis cenários previstos para a capital por conta das mudanças climáticas que devem acontecer até 2100. 

                  São eles:

                  Aumento da temperatura entre 3º C e 8º C,
                  Aumento do período de estiagem,
                  Redução da umidade: 20 a 45% até o final do século,
                  Redução das chuvas.

                  Para o Secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, o prognóstico é "preocupante". Citando a crise que o DF enfrentou em 2017, ele considera que a consequência mais grave dessas previsões é a insegurança hídrica.

“Daí a importância de saber os cenários que nos esperam para que a gente possa desde já buscar soluções. Os estudos são baseados no que há de mais consolidado na ciência mundial”
                  Afirmou Sarney.

                  A pesquisa utilizou quatro modelos globais de mudanças climáticas e fez um recorte na área do Distrito Federal. Além disso, também foram usados dados de dois possíveis cenários de emissão de gases do efeito estufa, até 2099.


Medidas para os próximos anos

                  A Secretaria de Meio Ambiente afirma que, para buscar soluções para o problema, está criando uma estratégia de enfrentamento às mudanças do clima do Distrito Federal.

                  O plano levará em conta o estudo, que também traz dados sobre o impacto das mudanças do clima nas bacias hidrográficas, nos usos múltiplos da água, na energia, nas atividades agropecuárias e no uso do solo.

                  Segundo a coordenadora geral da pesquisa, Iracema Cavalcanti, um das soluções que devem ser utilizadas é o aumento da vegetação em toda a área do DF e Entorno.

“Nas imagens dos mapas vemos grandes extensões com cobertura de arbustos e gramíneas, e poucas árvores”
                  Explica.

                  Outra iniciativa que está sendo desenvolvida é a plantação de Agro-florestas, sistemas em que o plantio de alimentos é sustentável e ainda auxilia na recuperação de uma floresta. Segundo o Governo do DF, o programa pretende consolidar 20 hectares de sistemas desse tipo até Fevereiro de 2020.

                  Com Informações de: G1.

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