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31 maio 2020

UNIVERSAL - Cometa gigante descoberto em 2017 continua vindo em direção à Terra

A festa dos cometas. Recentemente fomos visitados pelos Atlas e pelo cometa Swan, apesar de não serem tão bonitos quanto muitos imaginam.


                Agora, o cometa C/2017 K2 está vindo para nos visitar, com previsão de chegada para 2022.
                O astrônomo Con Stoitsis fez um comentário no twitter:

“Um cometa Gigante está vindo,
Cometa C/ 2017 K2
Em um periélio em Dezembro de 2022. 
Está a quase 10 UA [unidades astronômicas] do Sol e já é muito ativo e brilhante.
A observação foi feita na noite de 23 e 24 de Maio”
                Diz o twitter.
O cometa

                Para introduzir, um cometa é um objeto composto por rochas, gelo, gases e poeira. Quando se aproxima do Sol, o gelo derrete e, por sua composição, geralmente possui uma cauda. 

                A maioria dos cometas vêm na nuvem de Oort, uma grande nuvem de rocha e poeira, bem como alguns gases restantes da formação do Sol e dos planetas, localizada além da órbita de Plutão. Alguns rebeldes, entre cometas e asteroides, por exemplo, escapam da nuvem, e só o detectamos quando se aproximam do Sol.

                Todavia, não é uma viagem rápida. O C/2017 K2 está em rota há milhões de anos.


                Ele foi descoberto pelo Telescópio Panorâmico de Pesquisa e o Sistema de Resposta Rápida - Pan-STARRS, no Havaí, em 2017.

                A foto abaixo foi capturada pelo telescópio espacial Hubble ainda em 2017, logo que o descobriram.

                Ele era, até então, o mais distante cometa já descoberto, a uma distância de cerca de 2.400.000,00 de quilômetros do Sol.

                É uma distância mais ou menos como a órbita de Saturno, mas é distante para um cometa, tendo em vista que eles são pequenos e não brilham muito, quando distantes.

                A imagem abaixo contém a órbita do cometa. 
                A posição dele na imagem era a de 2017, quando foi descoberto.


                Na ocasião, os cientistas estavam excitados com a novidade.

“Poderemos monitorar pela primeira vez a atividade de desenvolvimento de um cometa que cai da nuvem de Oort por uma distância extraordinária de distâncias. Ele deve se tornar cada vez mais ativo à medida que se aproxima do Sol e, presumivelmente, formará uma cauda”
                Disse David Jewitt, da Universidade da Califórnia na época.

                Algo que o cometa ajudou a descobrir é a origem o brilho. A princípio, acreditava-se que poderia ser do descongelamento da água, mas se trata de outras causas. Pela distância, portanto, a origem do brilho deve ser da sublimação de gases voláteis.

                Com Informações de: SOCIENTÍFICA.

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