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20 novembro 2019

PLANALTINA-DF - 'Maníaco em série': testemunhas começam a prestar depoimento sobre assassinato de funcionária do MEC

Quatro testemunhas de acusação foram ouvidas em audiência nesta Terça-feira (19). Marinésio Olinto é acusado de dois feminicídios e uma série de crimes sexuais.


                  Quase três meses após a prisão do cozinheiro Marinésio Olinto, de 41 anos, acusado de dois feminicídios e de uma série de crimes sexuais no Distrito Federal, a Justiça começou a ouvir testemunhas contra o acusado.

                  Nesta Terça-feira (191119), o Tribunal do Júri de Planaltina-DF realizou audiência no processo que apura a morte da funcionária do Ministério da Educação - MEC Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos. 
                  Ela foi a primeira vítima confirmada do cozinheiro, chamado de "maníaco em série" por investigadores.

                  De acordo com a Polícia Civil, Marinésio atacou pelo menos oito vítimas. Além de Letícia Sousa, ele é acusado de matar a doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47 anos (relembre abaixo).


A audiência

                  Dez pessoas foram intimadas para prestar depoimento no processo sobre o assassinato da funcionária do MEC
                  Nesta terça, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas:

                  O marido de Letícia Sousa Curado Melo;
                  A esposa de Marinésio Olinto;
                  Duas mulheres;

                  Um outra audiência será marcada para que mais testemunhas sejam ouvidas pelo juiz. Marinésio deve prestar depoimento por último. 
                  O processo está em segredo de Justiça.

Morte de Letícia Sousa


                  O corpo da advogada Letícia Sousa foi encontrado no dia 26 de Agosto. A jovem ficou desaparecida por três dias, quando saiu de Planaltina-DF em direção ao trabalho, na Esplanada dos Ministérios.

                  Câmeras de segurança flagraram o momento em que o a vítima entrou no carro do acusado. Ele teria fingido ser motorista de transporte irregular.

                  Segundo a Polícia Civil, Marinésio confessou o crime. Ele disse que matou a vítima porque ela se recusou a manter relações sexuais. O acusado também levou os policiais ao local onde estava o corpo e disse que enforcou Letícia.

Outros crimes

                  Além do assassinato da funcionária do MEC, Marinésio também confessou o homicídio da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47 anos.

                  Um mês após a prisão dele, a polícia concluiu sete inquéritos e o indiciou por ataques contra oito mulheres (veja lista abaixo):

                  Assassinato da advogada Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos.

                  Abuso sexual contra duas irmãs, de 18 e 21 anos. Elas usaram uma barra de ferro para conseguir fugir do carro.

                  Em 2015, uma mulher de 25 anos, que foi abordada próximo ao Hospital Regional de Planaltina. De acordo com os investigadores, o cozinheiro tentou esganar a vítima, mas ela consegui fugir. De acordo com a polícia, o carro do irmão do suspeito foi usando no crime.

                  Uma mulher de 39 anos. A vítima teria sido atacada entre 2013 e 2014. Em depoimento, ela contou que foi abordada em Sobradinho-DF. O cozinheiro a levou ao Polo de Cinema de Sobradinho, mas a mulher conseguiu descer do carro e fugir.

                  Uma jovem que à época tinha 19 anos contou ter sido abordada em 2017, no Vale do Amanhecer. Segundo os investigadores, o carro usado no crime foi um veículo preto, do irmão de Marinésio.

                  Abuso sexual contra uma jovem de 23 anos. Ela pulou do carro em movimento para evitar ser estuprada.

                  Uma mulher de 50 anos que foi abordada perto da região rural do Vale do Amanhecer.


Acusações

                  Marinésio está detido no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele acumula acusações e já é alvo de diversas denúncias oferecidas pelo Ministério Público do DF
                  Entre os crimes que pesam contra ele estão:

                  Cinco tentativas de estupro;
                  Três estupros consumados;
                  Uma tentativa de homicídio;
                  Um homicídio quintuplamente qualificado;
                  Feminicídio por motivo torpe e meio cruel;
                  Dissimulação;
                  Crime praticado para assegurar a impunidade de outro crime;
                  Furto ocultação de cadáver.

                  Segundo o delegado Valuziano de Castro, da 31ª DP, que trabalhou nas investigações do caso, se somadas, as penas do cozinheiro podem chegar a até 100 anos de prisão.

                  Com Informações de: G1.

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