RESUMO
Barragem da Vale se rompeu na Sexta-feira (190125) em Brumadinho-MG; a lama destruiu refeitório e prédio da mineradora, pousada, casas e vegetação.
Até o momento, há confirmação de 65 mortos; 31 foram identificados; há 279 desaparecidos, 192 resgatados, 386 localizados e 135 desabrigados.
A Lama removeu refeitório e pousada do local em que ficavam; havia 35 pessoas na pousada; pontos da cidade seguem ilhados.
Buscas chegaram ao quarto dia, e número de mortes deve crescer; 136 militares de Israel ajudam os bombeiros na busca.
Vale suspendeu pagamento de dividendos e de bônus a executivos, e anunciou doação de R$100.000,00 a famílias de vítimas e desaparecidos.
ACOMPANHE
Os bombeiros avisam que as buscas estão encerradas por hoje.
Corpos encontrados nesta Segunda-feira (190128) em meio à lama podem ser de funcionários da Vale que estavam no refeitório. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, disse que, apesar de estarem a 800 metros de onde ficava a o restaurante, as vítimas estavam perto de um mobiliário que indica ser do refeitório.
Militares israelenses se juntaram às equipes de buscas por vítimas. Eles se concentraram no vale de lama perto do local onde a barragem estourou.
Manifestantes realizaram um protesto no início da noite desta Segunda-feira em frente à sede da Vale, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro-RJ. Palavras de ordem eram ditas em coro pelos manifestantes. Os participantes afirmavam que os executivos da empresa devem ser responsabilizados pelo caso.
De acordo com eles, o episódio não pode ser considerado um acidente.
Moradores fazem memorial no Bairro de Casa Branca às vítimas da tragédia de Brumadinho, eles também fizeram uma oração na praça.
Um casal foi preso ao tentar saquear um casa abandonada da região.
Convocada pela Associação de Moradores do Parque da Cachoeira e do Lago - ACOPAPA, a Vale se reuniu pela primeira vez na tarde desta Segunda-feira com moradores afetados pela tragédia.
O presidente da ACOPAPA, Adilson Charles de Souza, disse que chamou a empresa "para não fazerem com a gente o que fizeram com Mariana".
"Nós convocamos a Vale aqui para ter nossos direitos garantidos".
O governo federal informou que recomendará aos órgãos reguladores a fiscalização "imediata" de todas as barragens com "dano potencial" à vida humana.
Com Informações de: G1.
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