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10 maio 2018

PARANÁ - Por unanimidade, STF nega liberdade para ex-presidente Lula

Último a votar, nesta Quinta-feira (180510), Celso de Mello acompanhou votos de ministros da 2ª Turma do Supremo, no chamado plenário virtual.

                   O ministro do Supremo Tribunal Federal - STF, Celso de Mello, proferiu nesta Quinta-feira (180510) seu voto no julgamento de recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o político fosse colocado em liberdade. 

                   Assim como os outros quatro integrantes da 2ª Turma do STF, Celso de Mello votou pela rejeição do pedido.

                   Além do ministro, votaram contra o recurso, no chamado plenário virtual, os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, único a apontar ressalvas, alegando ser a favor da garantia constitucional da presunção de inocência.

“É uma realidade, não era uma defesa final. Vamos continuar a luta agora nos recursos especial e extraordinário, que permitirão ao Supremo um exame mais concreto e substancioso do processo”
                   Comentou o ex-ministro do Supremo Sepúlveda Pertence, integrante da defesa de Lula, ainda na Quarta-feira, quando já havia maioria contra o pedido do ex-presidente.

Outras apelações

                   A defesa do petista, preso desde o início de abril em Curitiba-PR, já apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região - TRF-4, para admissão, os recursos especial e extraordinário, que deverão julgados, respectivamente, pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ e STF.

                   Nesta Quinta-feira, o Supremo recebeu mais uma apelação do ex-presidente, no qual seus advogados pedem para ele ser solto. 

                   O caso deve ser encaminhado para análise inicial do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Trata-se de recurso contra um primeiro habeas corpus preventivo impetrado pela defesa de Lula e negado, em Março, por unanimidade, pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça - STJ.

                   A defesa de Lula recorreu dessa decisão, mas tal recurso ainda não foi julgado, tendo sido enviado ao STF no último dia 19 pelo ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ

                   Entretanto, somente nesta Quinta-feira o processo foi protocolado no sistema do Supremo. Um outro habeas corpus preventivo, paralelo àquele que tramitou no STJ, já foi negado, por 6 a 5, pelo plenário do STF, em 4 de abril.

                   Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de detenção pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá-SP.

                   Com Informações de: Metrópoles.

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