Segundo a polícia, ele cobrou o valor durante atendimento no Hospital Municipal, que atende pelo SUS; vítima da ação precisava de laudo para entrada no seguro DPVAT.
Um ortopedista de 70 anos foi preso em flagrante na noite desta Sexta-feira (180511) suspeito de cobrar para emitir um laudo de um paciente em Governador Valadares-MG.
Segundo a Polícia Civil, o homem cobrou R$150,00 para emitir o laudo dentro Hospital Municipal, que atende pelo SUS; a prática é considera crime de corrupção passiva.
A prisão do ortopedista ocorreu durante o plantão de trabalho dele no hospital.
Segundo o Ministério Público, a vítima da ação é de São Sebastião do Maranhão-MG e precisava do laudo para receber o seguro DPVAT para a filha, de 11 anos de idade, que sofreu um acidente de trânsito.
O caso chegou ao conhecimento do MP e da prefeitura de Governador Valadares por meio de denúncia.
Segundo a Polícia Civil, o médico foi levado para depor, mas preferiu permanecer em silêncio. A PC apreende documentos que, de acordo com a polícia, comprovam o crime de corrupção passiva, como um recibo de pagamento do laudo dado pelo médico à vítima.
O médico foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva e encaminhado ao presídio local; a pena pode chegar a 12 anos de prisão.
A Prefeitura de Governador Valadares informou que na versão do médico, os R$150,00 cobrados teriam sido recebidos pelo consultório "por ser destinado ao recebimento de seguro, ou seja, finalidade financeira, e não haveria obrigação do médico de expedir o laudo de forma gratuita e pelo SUS".
Ainda segundo o município, a Prefeitura irá acompanhar o desenrolar das investigações contra o ortopedista e adotará as medidas cabíveis, caso venha a ser confirmada a ilegalidade da conduta.
Um procedimento administrativo será instaurado para apurar a suposta irregularidade.
O inquérito policial foi encaminhado para a Delegacia de Crimes contra a Administração Pública para prosseguimento das investigações. O Ministério Público informou que também acompanhará as investigações.
O G1 tentou falar com o advogado do médico, mas ele não quis dar entrevista.
Com Informações de: G1.
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