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12 maio 2018

GOVERNADOR VALADARES-MG - Médico Ortopedista é preso suspeito de cobrar R$150,00 para emitir laudo

Segundo a polícia, ele cobrou o valor durante atendimento no Hospital Municipal, que atende pelo SUS; vítima da ação precisava de laudo para entrada no seguro DPVAT.

                    Um ortopedista de 70 anos foi preso em flagrante na noite desta Sexta-feira (180511) suspeito de cobrar para emitir um laudo de um paciente em Governador Valadares-MG

                    Segundo a Polícia Civil, o homem cobrou R$150,00 para emitir o laudo dentro Hospital Municipal, que atende pelo SUS; a prática é considera crime de corrupção passiva.

                    A prisão do ortopedista ocorreu durante o plantão de trabalho dele no hospital. 

                    Segundo o Ministério Público, a vítima da ação é de São Sebastião do Maranhão-MG e precisava do laudo para receber o seguro DPVAT para a filha, de 11 anos de idade, que sofreu um acidente de trânsito. 

                    O caso chegou ao conhecimento do MP e da prefeitura de Governador Valadares por meio de denúncia.

                    Segundo a Polícia Civil, o médico foi levado para depor, mas preferiu permanecer em silêncio. A PC apreende documentos que, de acordo com a polícia, comprovam o crime de corrupção passiva, como um recibo de pagamento do laudo dado pelo médico à vítima. 

                    O médico foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção passiva e encaminhado ao presídio local; a pena pode chegar a 12 anos de prisão.

                    A Prefeitura de Governador Valadares informou que na versão do médico, os R$150,00 cobrados teriam sido recebidos pelo consultório "por ser destinado ao recebimento de seguro, ou seja, finalidade financeira, e não haveria obrigação do médico de expedir o laudo de forma gratuita e pelo SUS".

                    Ainda segundo o município, a Prefeitura irá acompanhar o desenrolar das investigações contra o ortopedista e adotará as medidas cabíveis, caso venha a ser confirmada a ilegalidade da conduta. 
                    Um procedimento administrativo será instaurado para apurar a suposta irregularidade.

                    O inquérito policial foi encaminhado para a Delegacia de Crimes contra a Administração Pública para prosseguimento das investigações. O Ministério Público informou que também acompanhará as investigações.

                    O G1 tentou falar com o advogado do médico, mas ele não quis dar entrevista.

                    Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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