Marcos Aurélio Dias foi abordado na MG-451, quando seguia para Bocaiuva; moto e materiais roubados foram recuperados nesta Segunda-feira (180205).
Um vereador da cidade de Olhos D'Água-MG, no Norte de Minas, ainda se recupera dos ferimentos causados por um tiro durante um assalto. Marcos Aurélio Dias (PP) seguia para Bocaiuva-MG quando foi interceptado por dois adolescentes na rodovia MG-451, na Sexta-feira (180202).
"A cartela de remédio foi minha salvação"
Diz vereador atingido por tiro durante assalto em Olhos D'água.
"Eles apareceram armados e anunciaram o assalto.
Eu nem acreditei que iriam atirar.
Já com a moto parada, o que estava à minha esquerda atirou, no momento eu só achava que iria morrer"
Diz Marcos Aurélio.
O vereador carregava uma mochila à frente do corpo, pois dava carona para uma mulher, que não teve ferimentos.
Na mochila estavam algumas cartelas de medicamentos que receberam o impacto e amorteceram o tiro.
"A bala atravessou a bolsa, os remédios, e ainda perfurou uma blusa que eu vestia. Agradeço primeiramente a Deus. E a cartela de remédio foi minha salvação.
Eles foram compradas dias antes do crime, quando fiz uma extração do dente ciso"
Explica.
Logo após ser atingido, o vereador percebeu que o ferimento foi apenas superficial.
"Logo chegou uma viatura, e eu ainda ajudei a procurar os adolescentes. Depois passei no médico, mas não foi nada grave. Graças a Deus não tive nenhuma complicação. Somente um ferimento na pele mesmo"
Segundo a Polícia Civil, os dois menores envolvidos no crime já foram identificados. Nessa Segunda-feira (180205) foram recuperados os materiais e a motocicleta roubados do vereador.
"Nós identificamos os envolvidos e devemos pedir a apreensão deles. Quanto ao ferimento na vítima, creio que os remédios amenizaram sim, o impacto. Com certeza o ferimento seria bem mais grave, caso não atingissem a cartela de remédio primeiro"
Disse o delegado que investiga o caso, Leonardo Diniz.
Enquanto se recupera do ferimento e também do susto, o vereador tenta esquecer o momento de angústia vivido durante o crime.
"Na primeira noite nem dormi, pensando no que podia ser feito. Assim, eu não quero o mal para ninguém, está na mão da Justiça. Acredito que deveriam ter uma conversa com eles, algo que oriente os adolescentes a não fazer mais isso, já que estiveram envolvidos em outros crimes"
Diz Marcos Dias.
Com Informações de: G1.
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