Local foi interditado após buraco aparecer e deixar estrutura exposta; prefeitura reconhece problema, mas espera estiagem para reparar danos.
Problemas estruturais em uma ponte sobre o Córrego Canabrava, que liga vários bairros em Unaí-MG, no Noroeste de Minas, têm alterado a rotina de moradores próximos ao cemitério novo. Eles afirmam que o problema tem cerca de um mês e foi provocado após uma obra do Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE para reparos na tubulação.
“O SAAE fez o serviço, mas a prefeitura não cobriu o asfalto. Jogaram a terra e cerca de oito dias depois veio uma chuva e retirou toda a terra, apareceu um buraco com quase três metros.
O problema aumentou com mais uma chuva e agora tem um buraco imenso que gera risco até de acontecer alguma fatalidade”
Lamenta o morador Argeu Lima da Fonseca.
Argeu mora há sete anos na região e afirma que a ponte é o principal acesso de ligação a cerca de bairros desta região.
“Muitos alunos ainda passam por esta ponte, para evitar o desvio de cerca de dois quilômetros.
Até velórios devem dar esta volta para chegar até o cemitério novo”.
A situação atrapalha alguns setores da economia da região. Isso é o que afirma comerciante Wilton Rocha Pereira, que possui uma bicicletaria no bairro.
“O movimento aqui caiu cerca de 40%.
E isso afetou padaria, mercearia, todos os comércios.
Muitas pessoas não nos procuram, pois estão passando por fora e já fazem as compras por lá mesmo”
Lamenta.
O comerciante afirma morar na região há quatro anos e nunca viu problema parecido.
“Agora está um risco muito grande.
Já caiu ciclista, motociclista e até carro já ficou preso neste buraco aí.
A prefeitura colocou apenas uma terra, mas as pessoas acabam passando”
O que diz a prefeitura
Segundo o assessor da prefeitura, Junei Martins, o município reconhece que existe o problema na ponte, mas afirma que a região possui outras possibilidades de ligação entre os bairros.
“Esta ponte está parcialmente interditada; podendo passar pedestres, ciclistas e motociclistas.
Este é um acesso importante, no entanto, a aproximadamente 500 metros à direita e a 500 à esquerda, existem outras passagens que permitem a população passar”
Junei Martins explicou ainda que a obra será realizada com recursos e mão de obra da própria prefeitura.
“Mas, em razão dos danos, é necessário que haja ao menos uma semana de estiagem para que o reparo seja efetivo”
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Com Informações de: G1.
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