A ponte que liga os Bairro Politécnica e Bairro Primavera, nas proximidades do Cemitério São João Batista, está com problemas na fundação e interditada desde meados de Novembro.
Depois de uma avaliação técnica e financeira, a Administração Municipal decidiu construir uma nova ponte, ao invés de recuperar a existente.
O custo inicial para construir uma nova ponte está em torno de R$300.000,00, enquanto o orçamento para recuperar a ponte existente já passava dos R$160.000,00, situação que motivou a tomada de decisão pela construção.
A nova ponte será mais adequada, mais moderna e mais segura.
Em meados de Novembro do ano (11/11/2017) passado, equipes da Secretaria Municipal de Obras e do SAAE foram chamadas ao local, porque um tubo de água havia se rompido debaixo da ponte, provocando avaria no encabeçamento.
Constatou-se que o rompimento do tubo, que funciona sob alta pressão, deveu-se ao movimento na estrutura da ponte. Depois de uma avaliação mais detida, o diagnóstico: a ponte estava com o encabeçamento oco, porque a fundação estava comprometida.
O secretário municipal de Obras, Durval Mendonça, explica que quando foi construída, cerca de 30 anos atrás, a ponte foi feita sobre um leito de córrego com 5 metros de profundidade, no máximo.
Mas, segundo ele, com a construção de casas, ruas asfaltadas e o surgimento de novos bairros na vizinhança, o solo foi ficando impermeável e, como consequência, houve aumento no volume da água no leito.
Com o passar do tempo, a força da água foi removendo a areia do fundo, e a fundação da ponte ficando cada vez mais comprometida. Com a intensificação das chuvas, a partir de novembro do ano passado, a situação da ponte se agravou, houve um recalque de mais de 30 centímetros na fundação, e a ponte afundou ainda mais.
A ponto de técnicos considerarem que "a fundação ficou no ar".
A primeira providência seria a recuperação imediata da ponte, para redução de danos e transtornos. Mas a ideia revelou-se inócua, enquanto não fosse feito um estudo de análise de solo.
Diante do resultado apontado nas análises, a determinação do prefeito Branquinho foi a construção de uma nova ponte. Para isso, a necessidade de um novo orçamento e de um novo projeto para o trabalho de fundação.
Demora
De acordo com Durval Mendonça, a demora em iniciar o serviço se deve a alguns fatores, entre os quais a disponibilidade de empresa para executar o trabalho de perfuração no fundo do córrego.
A que foi contratada pela Prefeitura deverá chegar a Unaí no início de março, depois de terminar obra em Divinópolis-MG, cidade do Oeste mineiro.
Outro complicador diz respeito à parceria da CEMIG. Como passa rede de alta tensão pelo local, a CEMIG deverá estar alinhada com a PMU para, em alguns momentos, desligar a rede elétrica.
O secretário de Obras estima que o trabalho de perfuração no fundo do Córrego Canabrava durará dois dias, em circunstância normal.
O serviço será executado por perfuratriz com hélice helicoidal. A fundação receberá 10 pilares que serão preenchidos com concreto armado, e alcançarão uma profundidade de 12,45 metros no fundo do leito.
A fim de diminuir os transtornos para moradores e estudantes, foi improvisada uma passarela para os pedestres.
Ciclistas só podem transitar pelo local empurrando as bicicletas.
A pista de rolamento sobre a nova ponte será um pouco mais larga, terá 10 metros, contra 8 metros de largura da antiga. Depois de iniciado o trabalho, (caso não haja imprevistos) estima-se que em 90 dias a nova ponte esteja pronta para ser entregue à população.
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Com Informações de:
PMU - UNAÍ-MG.
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