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15 novembro 2017

ALAGOAS - IML de Maceió confirma morte de jovem que mãe se negava a enterrar por crer que ainda estava viva

Ela foi dada como morta no Domingo (171112), mas mulher acreditava que filha estava em estado de catalepsia. Delegado solicitou necropsia para confirmar a morte.


                O exame de necropsia feito pelo Instituto de Medicina Legal de Alagoas - IML nesta Terça-feira (171114) comprovou a morte de Débora Isis Mendes de Gouveia, 18 anos. A mãe dela se recusava a enterrá-la por acreditar que a filha ainda estivesse viva, mesmo com a certidão de óbito emitida no Domingo (171112). 

               A necropsia realizada na jovem consistiu em um procedimento de observação técnica que não necessita abrir o corpo para atestar a morte.


               O caso ocorreu em Rio Largo-AL, na Região Metropolitana de Maceió-AL. A mãe de Débora, Teresa Cristina Mendes, 48 anos, afirmava que a filha sofria de catalepsia, fenômeno que deixa a pessoa em um estado que pode ser confundido com a morte. 

               A certidão de óbito emitida no Domingo atestava infecção renal; o IML não divulgou a causa.

               Antes do resultado oficial, Teresa disse à reportagem do G1 que aceitaria se o IML atestasse a morte. Depois de saber o resultado oficialmente, ela chorou. 

"Foram muitas coisas, se tivesse tratado logo, não teria comprometido a infecção"
               Lamentou.


               De acordo com um outro filho de Teresa, irmão da jovem, o enterro vai ser na manhã de Quarta-feira (171115), no Cemitério da Cachoeira, na cidade de Rio Largo-AL.

               Segundo a assessoria do IML, a necropsia confirmou que ela estava morta desde Domingo, dia em que foi emitida a certidão de óbito. As causas da morte ainda estão sendo investigadas e vão constar em um laudo conclusivo que deve sair em até 10 dias úteis.

               A causa da morte já havia sido atestada antes.
                Débora deu entrada no Hospital Geral do Estado - HGE no dia 6 de novembro com infecção urinária. O problema de saúde se agravou e ela teve uma infecção nos rins e precisou ser transferida.


               No dia 8 de novembro, ela deu entrada em um hospital particular. No dia 12, às 14:10 horas, a jovem foi dada como morta.

               Sobre a suspeita de catalepsia, o médico legista Kleber Santana explicou ao G1 que o caso é raro, mas que a possibilidade de alguém neste estado ser declarado equivocadamente como morto é pequena.


"A catalepsia se manifesta quando o organismo entra no nível basal, de consumo mínimo de energia. A pessoa diminui a quantidade de batimentos cardíacos, de impulsões respiratórias. Ele apresenta sinais vitais, mas são mínimos, e assim ficam imperceptíveis ao tato, à audição. São esses sentidos que a gente utiliza para dar um diagnóstico imediato”
               Informou Santana.


               Com Informações de: G1.

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