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27 setembro 2017

SAMAMBAIA-DF - Primo confessa ter assassinado Ana Íris: “Senti vontade de matar”

O algoz da menina tem 16 anos e disse que a estrangulou. O corpo dela foi encontrado nesta terça-feira (26/9) em Samambaia.

                O primo da menina Ana Íris, 12 anos, confessou que matou a criança. Ele chegou a ser agredido por moradores, levou facadas e foi internado nesta Terça-feira (170926), dia em que o corpo dela foi encontrado. 

               Populares agiram ao desconfiar que ele pudesse estar envolvido na morte da adolescente. A investigação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Sequestros - DRS.

               No hospital, ele disse à polícia que não violentou a prima. Mas a estrangulou no morro onde o corpo foi encontrado no mesmo dia em que ela sumiu (170910). 

               Questionado sobre a motivação do crime, respondeu apenas: 

“Sei lá. Senti vontade de matar”

                Contou ainda que foi duas vezes ao matagal depois que matou a garota. O primo tem 16 anos e é ajudante de pedreiro. No dia do desaparecimento, ele teria alegado que trabalhava em uma obra.

               A menina estava desaparecida havia 16 dias, até o corpo dela ter sido encontrado em estado de decomposição em um matagal próximo do acesso ao Morro do Sabão, em Samambaia-DF

               Ana Íris foi vista pela última vez perto de casa, na QR 829 de Samambaia. O local em que o cadáver foi achado fica próximo da quadra onde ela morava.

               Três pessoas foram detidas e levadas à delegacia após agredirem o primo de Ana, na tarde desta Terça. À polícia, o trio alegou que viu o jovem saindo do matagal onde o corpo da criança foi encontrado. Por isso, desconfiaram que ele pudesse estar envolvido na morte da menina. 
               Além de apanhar, o adolescente levou uma facada e precisou ser hospitalizado.

               A polícia chegou a ir à casa dele enquanto investigava o sumiço de Ana Íris, mas não teria encontrado qualquer evidência que o relacionasse ao caso.

Família em choque


               Os familiares e amigos, que estavam em choque com o crime, contaram que Ana Íris era uma menina calma, ia para a escola à tarde, e ficava na Casa Azul (instituição onde ficam crianças enquanto os pais trabalham) pela manhã. 

“Era meiga, doce, não namorava. 
Gostava de jogar bola, brincar de bicicleta na pracinha”
               Disse a tia.

               Ela morava com quatro irmãos mais novos, mãe e padrasto. 

“Há uma semana, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar vieram aqui com cães e vasculharam bem próximo onde o corpo foi encontrado, mas não acharam nada”
               Contou Cleonice.

               O corpo foi descoberto por crianças que caçavam passarinhos. De acordo com os familiares, ele estava com as mesmas roupas que Ana Íris usava no dia em que desapareceu.

“É uma pena. 
Reconheceram a mesma blusa azul 
e a bermuda cinza que ela usava. 
A família está inconsolável”
               Disse Fábio Wanbaster, sobrinho do padrasto da menina.


               Moradores da região denunciam que o local é “esquecido” pela polícia. 
“A gente não tem segurança aqui. 
A polícia não vem, somos esquecidos, isolados”
               Afirmou a dona de casa Lindalva de Sousa, 59 anos. 

“Os bandidos são os reis dessa área”
               Completou.

               Com Informações de: Metrópoles.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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