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07 agosto 2017

SÃO PAULO - Enfermeiro da Unicamp é preso suspeito de estupro; vítima de 6 anos escreveu carta pedindo prisão

Homem tem 52 anos, é solteiro e foi detido no estacionamento do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas. Crime ocorreu em Paulínia.

                Um enfermeiro de 52 anos foi preso por suspeita de estupro de vulnerável na manhã desta Segunda-feira (170807) em Campinas em SÃO PAULO
                Ele estava no estacionamento do Hospital de Clínicas da Unicamp quando foi detido às 8:00 horas.

                Segundo o delegado Rodrigo Luis Galazzo, responsável pelo caso, as vítimas são dois meninos, irmãos de 6 e 9 anos de idade, que são vizinhos do suspeito. O mais novo escreveu uma carta pedindo que o delegado o prendesse.

                O homem foi indiciado nesta manhã na Delegacia de Paulínia-SP, onde mora, com pedido de prisão temporária de 30 dias, por se tratar de crime hediondo. 
                Galazzo disse ao G1 que o enfermeiro é funcionário do setor de nefrologia da Unicamp.

"A natureza desses crimes não tem faixa etária, classe social. 
[...] Essa prisão foi decretada há cerca de um mês, mas ele estava de férias, tirou licença. 
Hoje os policiais fizeram campana e ele foi preso no estacionamento da Unicamp. 
[...] Estava voltando para renovar a licença"
                Afirma Galazzo.

                De acordo com o Hospital de Clínicas, ele trabalhava atualmente na Unidade de Internação Adulto do HC, responsável por encaminhar pacientes para enfermarias especializadas, entre elas a de nefrologia.

                Por nota, o HC informou que o profissional 

"está lotado no Departamento de Enfermagem do HC da Unicamp"

                A administração da Universidade esclareceu que ele estava afastado até a última Sexta-feira (170804). 

"A Unicamp irá se manifestar sobre o caso, assim que for comunicada da decisão e está à disposição das autoridades responsáveis"
                Diz a nota.


Carta e desenho

                Segundo o delegado, a investigação começou em janeiro deste ano, quando a mãe dos meninos denunciou os abusos. Eles passaram por atendimento com uma psicóloga em abril. Foi quando o menino mais novo fez um desenho do carro da polícia e escreveu uma mensagem ao delegado.

"Eu quero que o [...] seja preso para sempre. 
Para o delegado. 
Assinado, [...]"
                Diz o texto.

                A psicóloga enviou a carta junto com um parecer técnico para a Polícia Civil
                O suspeito é solteiro e não tem filhos. Ele e as vítimas são moradores do bairro de classe média de Paulínia, Jardim Europa.

Mãe suspeitou do abuso

                Galazzo contou que a mãe suspeitou do abuso no final do ano passado, ao notar uma mudança no comportamento de um dos filhos com um primo.

"Ela o questionou e ele contou que o vizinho chamou ele pra ir na casa dele e acabou beijando ele na boca"
                Diz o delegado.

                Galazzo disse também que o suspeito submeteu a criança a sexo oral, segundo a mãe. Quando ela questionou o filho mais velho, descobriu que o homem ameaçava as crianças.

"[Ela disse que] o menino ficou nervoso. 
Disse: 'eu tenho medo de falar isso com você porque ele pode fazer mal pra você e pro papai'"
                Conta Galazzo.

                A mãe disse ao delegado que o menino disse que o vizinho o levou para um galinheiro nos fundos da casa dele e cometeu o ato sexual.

                Segundo a polícia, um primo das crianças, atualmente maior de idade, contou que há 16 anos o mesmo vizinho também abusou dele.

Celular apreendido

                O enfermeiro não reagiu à prisão, segundo o delegado da Polícia Civil. Com ele foi apreendido um telefone celular modelo antigo, sem acesso a redes sociais.

"A pessoa já tinha informações sobre o inquérito contra ele, o advogado já veio, ele já suspeitava"
                Diz Galazzo.

                O suspeito foi ouvido no fim da manhã desta Segunda e será encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas
                O delegado adiantou que vai avaliar se pedirá a renovação da prisão temporária.

                Com Informações de: G1.

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