Em lua de mel, casal de Ribeirão Preto (SP) conseguiu embarcar para Buenos Aires, mas só deve voltar ao país no sábado (22). Temperatura na cidade argentina chegou ao recorde histórico de -25,4ºC.
Um casal de Ribeirão Preto (SÃO PAULO) ainda tenta voltar ao Brasil, uma semana depois da nevasca que provocou o fechamento do Aeroporto de Bariloche, na Argentina. Apesar de os voos terem sido retomados no último Domingo (170716), ainda há registro de atrasos.
Ao Jornal da EPTV, a companhia Aerolíneas Argentinas informou que não é possível programar voos extras para atender os passageiros, mas vai reembolsar todos os afetados pelo incidente como uma medida especial.
Já a Latam informou que está fazendo o possível para reacomodar os passageiros e, com a melhora do clima, as operações estão sendo retomadas gradualmente.
“Nós passamos a noite de segunda para terça-feira dentro do aeroporto, sem calefação, um frio, 24 graus negativos foi a informação que tivemos.
Pessoas dormindo no chão, em cima das cadeiras em algumas das cafeterias”
Conta o advogado Hugo Arcaro.
Ele e a mulher estavam em lua de mel em Bariloche desde a semana passada e deveriam ter retornado a Ribeirão Preto na Segunda-feira (170717).
Devido à nevasca, o casal só conseguiu embarcar para Buenos Aires nesta Quarta-feira (170719) e a previsão é de chegar ao Brasil só no Sábado (170722).
“A cidade virou um caos e, por consequência, muitos voos foram cancelados.
Muita gente, desde sexta-feira, não conseguiu ainda embarcar para Buenos Aires, ou mesmo diretamente para São Paulo, ou para suas cidades de destino”
Afirmou Arcaro.
A imprensa local noticiou que, durante o último final de semana, as temperaturas chegaram ao recorde histórico de -25,4º C na cidade argentina, popular destino de inverno entre os turistas brasileiros.
Proprietária da agência que programou a viagem do casal ribeirão-pretano, Ingrid Azenha dos Santos disse que providenciou um hotel para que Arcaro e a mulher ficassem hospedados entre Terça-feira (170718) e Quarta-feira, quando conseguiram seguir para Buenos Aires.
Ingrid contou que seis ônibus também foram fretados para levar parte dos passageiros de Bariloche a Buenos Aires: viagem que dura cerca de 20 horas. Ainda segundo a empresária, o seguro não oferece cobertura em caso de problemas meteorológicos.
“Eventos da natureza, o seguro não cobra, afinal, não tem como prever quando vai ter um furacão, uma nevasca.
O aeroporto foi fechado, virou um caos, ninguém chegava, ninguém saía. Paciência é tudo nesse momento, tem que se manter calmo para achar a melhor solução”
Disse.
Com Informações de: G1.
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