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12 fevereiro 2020

ARAGUARI-MG - Acusada de causar acidente que matou família na BR-050 sentido Uberlândia pode ir a júri popular

A defesa da jovem pode recorrer antes que a data do julgamento seja marcada. Tragédia foi registrada em 2018, quando pai, mãe e um filho do casal morreram e outro foi resgatado dois dias depois às margens da rodovia.


                Deve ir a júri popular a jovem Stefania Andrade Resende, acusada de envolvimento na tragédia que matou três pessoas de uma família de Campinas-SP na BR-050 entre Uberlândia-MG e Araguari-MG, em Outubro de 2018. Na decisão, proferida na última Quinta-feira (200206), o juiz da Primeira Vara Criminal de Araguari entendeu que ele deve ser julgada por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

                A ré ainda pode recorrer dessa decisão antes de o magistrado marcar a data do julgamento. Se a defesa recorrer e conseguir que o caso seja julgado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ela não vai a júri popular. O advogado da jovem disse que ainda não foi intimado e, portanto, não informou se vai entrar com recurso.

                Stefania Resende era a motorista do carro que teria causado o acidente em que pai, mãe e um dos filhos morreram e apenas uma criança conseguiu se salvar. No processo consta que ela não tinha carteira de habilitação e que havia ingerido bebida alcoólica. 
                Ela foi indiciada por triplo homicídio qualificado e direção perigosa.

                O acidente comoveu a região e chamou a atenção pelo fato de uma criança que tinha 6 anos na época ter sido encontrada viva dois dias depois, às margens da rodovia, nas proximidades do local da tragédia. 
                O menino recebeu alta dois dias depois de ter sido socorrido.


Família voltava de Rio Quente-GO

                O acidente foi registrado no dia 7 de Outubro de 2018, no Km 45 da rodovia BR-050, entre Araguari e Uberlândia.


                Na ocasião, morreram o pai Alessandro Monare, de 37 anos, a mãe Belkis da Silva Miguel Monare, de 35 anos, e um dos filhos do casal, de 8 anos. O único sobrevivente foi um menino de 6 anos, que após 48 horas da tragédia, conseguiu sair da vala onde estava o carro e pedir ajuda na rodovia.

                A família voltava de um fim de semana em Rio Quente-GO. Uma parente contou que eles estavam comemorando o aniversário da mãe das crianças. No dia, as vítimas informaram para parentes que retornariam para casa, mas perderam o contato durante a manhã.

                O pai era pastor da Igreja Batista em Campinas há seis anos. Quando ele não apareceu para celebrar o culto no Domingo, amigos e familiares iniciaram as buscas por conta própria. Membros de outras igrejas evangélicas e cristãs fizeram o trajeto por onde a família deveria ter passado.

                O Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal - PRF e a MGO Rodovias, concessionária responsável pelo trecho na época, também foram acionados e identificaram que o veículo da família havia sido visto pela última vez na manhã de Domingo (181007), no Km 114 da LGM-223.

                As buscas foram feitas na área, inclusive com o auxílio de drones. No entanto, as vítimas só foram localizadas quando a criança saiu do carro e seguiu em direção à rodovia, sendo socorrida por um caminhoneiro que passava pelo local.


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Matéria: 10.563 - Caso Monare - AQUI.
Matéria: 10.566 - Caso Monare - AQUI.
Matéria: 10.602 - Caso Monare - AQUI.
Matéria: 10.960 - Caso Monare - AQUI.




                Com Informações de: G1.

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