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03 setembro 2019

PLANALTINA-DF - Polícia investiga se 'maníaco em série' usou carro do irmão para cometer crimes

Veículo vermelho foi citado por vítimas que prestaram queixa recentemente. Polícia relaciona ao menos duas mortes e 10 casos de violência sexual a Marinésio Olinto.



                A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se Marinésio dos Santos Olinto, chamado de "maníaco em série" por um dos delegados que cuidam do caso, usou o carro do irmão para cometer outros crimes na capital.

                Na semana passada, o cozinheiro confessou ter assassinado a funcionária do Ministério da Educação - MEC Letícia Sousa Curado Melo, de 26 anos, e a empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, de 47.

                Na Sexta-feira (190830), o irmão de Marinésio prestou depoimento na 6ª Delegacia de Polícia - Paranoá-DF e revelou que o cozinheiro não dirigia apenas a Blazer prata flagrada pelas câmeras de segurança que registraram Genir e Letícia pela última vez antes de serem encontradas mortas

                No depoimento, ele contou aos policiais que emprestou "várias vezes" um carro vermelho para Marinésio. De acordo com a Polícia Civil, ao menos duas vítimas de estupro que registraram queixa na semana passada disseram ter sido abordadas por ele em um veículo vermelho.

                Entre elas, está uma adolescente de 17 anos supostamente ameaçada por ele com uma faca. O crime ocorreu em 1º de Abril deste ano. 
                A garota relatou que foi violentada e jogada para fora do carro.

"Comecei a ter problemas de saúde e tive crise de depressão."

                Marinésio está preso no Departamento de Polícia Especializada - DPE. A polícia relaciona pelo menos duas mortes e dez crimes de abuso sexual ao suspeito. Além disso, passou a investigar uma possível relação entre o suspeito e crimes cometidos em 2014 e 2015, mas nunca solucionados.

                Um dos crimes investigados é o desaparecimento de Gisvania Pereira dos Santos, de 33 anos. O delegado-chefe da Divisão de Repressão a Sequestros - DRS, Leandro Ritt, disse que o suspeito negou envolvimento com o desaparecimento de Gisvania
                Mesmo assim, Ritt afirmou que vai continuar a investigação.


Silêncio oficial

                A Polícia Civil do DF informou por meio de nota que, por enquanto, não vai se pronunciar mais sobre ocorrências que envolvam o cozinheiro Marinésio Olinto como suspeito.

"Por determinação da direção do Departamento de Polícia Circunscricional - DPC, estão suspensas, temporariamente, todas as entrevistas e ou coletivas de imprensa sobre ocorrências e envolvimento de Marinésio Olinto em crimes no âmbito do Distrito Federal."

                Segundo o delegado Jeferson Lisboa, diretor do DPC, a decisão será cumprida pelos dirigentes e investigadores envolvidos no trabalho, tendo em vista a importância do sigilo para a devida apuração dos fatos.

                Com Informações de: G1.

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