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22 maio 2017

ARAXÁ-MG - Quebra-molas em trecho da BR-262 geram polêmica

Motoristas que não percebem a sinalização se arriscam ao tentar reduzir impactos com as lombadas. Usuários do trecho relatam insegurança e PRF aponta risco em ponte.



                Sinalizadores e lombadas instaladas em um trecho em obras da BR-264 em Araxá-MG, na região do Alto Paranaíba, têm sido motivos de polêmica. Alguns usuários da via afirmam que os recursos ameaçam a segurança do tráfego. 

                A Polícia Rodoviária Federal - PRF demonstra preocupação com as condições de uma ponte.

                Sinalização não falta no trecho. 
                Após um painel luminoso, existem placas, sonorizadores e quatro quebra-molas. A velocidade máxima indicada no local é de 40 quilômetros por hora. Mas quem se distrai e passa pelos alertas em alta velocidade acaba levando susto.

                Para não precisar reduzir a velocidade, muitos condutores invadem a pista contrária em um trecho onde ultrapassar é proibido. O caminhoneiro Carlos Roberto Amisco teve o veículo danificado em uma das lombadas. 

"Um minuto de distração eu peguei os quebra-molas. O caminhão passou meio embalado e, com isso, arrancou os dois fechos de molas"
                Relatou.


                De acordo com o trabalhador rural Paulo Henrique Baldicceeri, estas cenas têm ocorrido bastante. 

"Direto a gente tem que jogar o carro para o acostamento porque vêm carros e caminhões na contramão"
                Pontuou.

                O produtor rural Alexandre Honorato, que passa pelo trecho várias vezes ao dia, diz que obedecer às placas é inseguro. 

"Quando a gente para atrás de um caminhão, fica muito fácil para um assaltante chegar e roubar a nossa caminhonete. 

A gente passa aqui cinco vezes por dia. Outra questão é a segurança. 

Há 40 anos eu passo por aqui e nunca vi um acidente. 

A partir da implantação desses quebra-molas, já vi dois"
                Afirmou.

                A PRF negou o registro de acidente no trecho após a instalação dos alertas e dos obstáculos.


Perigo em ponte

                Outra preocupação constante no trecho se refere a um aponte construída na década de 1960. De acordo com a concessionária que administra a rodovia, uma inspeção de rotina detectou problemas estruturais.

"A gente já teve a oportunidade de ir lá embaixo verificar a estrutura. 

Ela está com uma rachadura. 

Óbvio que não somos engenheiros e não faremos a análise oficial, mas a concessionária tem essa obrigação de zelar pela segurança do transito. 

Realmente há um risco de esses quebra-molas estarem instalados, porque atrapalham a fluência do trânsito. 

Porém, se a ponte cair, teremos um prejuízo muito maior"
                Disse o inspetor Cláudio Emerson Barbosa, da PRF.

                Além da restrição de velocidade, também é proibido trafegar pelo trecho com carga superior a 74 toneladas até que o projeto de recuperação da ponte seja concluído. 

                De acordo com a concessionária, Ainda não há previsão para o término das obras.

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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