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04 fevereiro 2020

BRASILIA-DF - Testemunhas começam a prestar depoimento sobre assassinato de vendedora Noélia

Almir Evaristo Ribeiro, vizinho da vítima, é réu por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Mulher foi encontrada morta em 18 de outubro do ano passado.


               A Justiça do Distrito Federal começa a ouvir, nesta Terça-feira (200204), as testemunhas no processo que apura a morte da vendedora Noélia Rodrigues de Oliveira, de 38 anos. 
               Ela foi vítima de feminicídio em Outubro de 2019.

               Em Novembro do ano passado, Almir Evaristo Ribeiro, de 43 anos, que era vizinho de Noélia, se tornou réu por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo, após denúncia do Ministério Público do Distrito Federal - MPDFT. Segundo a Polícia Civil, ele tinha um relacionamento extraconjugal com a vendedora.


               A primeira audiência do processo está prevista para ocorrer a partir das 15:00 horas desta Terça-feira, no Fórum de Águas Claras-DF. Entre as testemunhas que devem ser ouvidas, está o marido de Noélia
               A informação foi confirmada pelo advogado dele.


Feminicídio

               Almir Evaristo Ribeiro, de 43 anos, está preso desde o dia 24 de Outubro. Segundo a denúncia do MP, ele é acusado de feminicídio e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

               Mãe de três filhos, com 5, 9 e 16 anos, Noélia morava com a família no P Norte, em Ceilândia-DF. Câmeras de segurança próximas ao shopping onde a vendedora trabalhava, registraram as últimas imagens dela, na noite de 17 de Outubro, quando saia do Centro Comercial.

O crime
               As investigações da Polícia Civil apontaram que na noite do crime, Almir buscou Noélia em uma parada de ônibus, perto do Brasília-DF Shopping. Depois, ele levou a vendedora até uma área de mata, próximo a Vicente Pires.

               Noélia foi morta com um tiro no rosto. O corpo dela acabou sendo encontrado na manhã seguinte.

'Esperamos justiça, isso grita dentro de todas nós'
               Diz amiga de vendedora

               A polícia chegou ao acusado por meio de registros telefônicos apresentados por parentes da vítima. O documento mostrou ligações entre Almir e Noélia com mais de uma hora de duração.

               Após o assassinato, familiares contaram que Almir ligou para o marido da vítima, lamentando a morte. Marcos Paulo, o marido de Noélia, conhecia o acusado.

               Segundo parentes, "ele ficou em estado de choque", após saber que o vizinho era suspeito. Depois de ser preso, na delegacia, Almir Evaristo ficou em silêncio.



               Com Informações de: G1.

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