Testemunhas disseram que criança morava em Brasília e passava alguns dias na casa de parentes em Januária-MG; escorpião estava na toalha usada pela menina para enxugar o rosto.
ESCORPIÃO-AMARELO (Tityus serrulatus) |
Uma menina de 10 anos morreu nesta Sexta-feira (191227) após levar uma picada de escorpião em Pandeiros, zona rural de Januária-MG. Ela estava internada no Hospital Universitário Clemente de Faria, em Montes Claros-MG, referência no atendimento de casos relacionados a animais peçonhentos.
Testemunhas disseram ao G1 que a criança morava em Brasília-DF e estava passando alguns dias na casa de um parente.
Ela foi picada no lábio ao enxugar o rosto com uma toalha.
Em nota, a assessoria de comunicação do HUCF informou que a menina recebeu atendimento médico e doses de antiescorpiônico em Januária. Em seguida, já na na madrugada desta Sexta-feira, foi encaminhada para o Pronto Socorro do Hospital Universitário, oito horas após ser picada.
A nota ainda afirma que por volta das 11:00 horas a criança teve um choque cardiogênico que evoluiu para uma parada cardiorrespiratória.
A equipe tentou reanimá-la, sem sucesso.
"O HUCF lamenta a inestimável perda e apresenta as manifestações de condolências e solidariedade à família enlutada"
Lamenta a nota.
De acordo com dados do Hospital Universitário, de Janeiro a Novembro de 2019, foram notificados 2.573 casos, 11,52% a menos do que em 2018. Nesse ano, foram registradas quatro mortes contando com a desta Sexta-feira; um menino de três anos de Bocaiuva-MG, um adolescente de 12 de Porteirinha-MG, uma mulher de 54 de Bonito de Minas-MG e um homem de 65 de Januária-MG.
Em 2018, um óbito foi registrado.
Casos como este são comuns nesta época do ano, em que o clima é quente e úmido. Segundo o pediatra Carlos Lopo, crianças menores de sete anos e idosos fazem parte de um grupo de risco e precisam de atenção. Já crianças maiores de sete anos e adultos, precisam passar por avaliação médica para receber classificação de risco que pode ser leve, moderada e grave.
Em casos leves, o tratamento segundo o pediatra, é feito com analgesia e observação. Em casos moderados e graves, o tratamento consiste em internação hospitalar, monitoramento do quadro clínico e administração de soro antiescorpiônico.
Com Informações de: G1.
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