Exames vão determinar se trata-se da 253ª vítima ou se os ossos são de alguém já identificado.
O Corpo de Bombeiros localizou, neste Domingo (191103), partes do corpo de vítima da tragédia com barragem da Vale, ocorrida em 25 de Janeiro, em Brumadinho-MG, na Grande Belo Horizonte.
Segundo os militares, os segmentos encontrados, entre eles um crânio, serão examinados para determinar se são de uma nova vítima ou de alguma que já foi identificada anteriormente.
No dia 19 de Outubro foi localizada a vítima de número 252, Robert Ruan Oliveira Teodoro, de 19 anos. Ele era trabalhador terceirizado da Vale e estava usando o crachá da empresa.
As buscas seguem por 18 pessoas desaparecidas.
O trabalho dos bombeiros chegou ao 283º dia neste Domingo. A procura conta com 100 bombeiros, um drone, dois cães e 147 maquinários em 20 frentes de trabalho.
Saiba mais sobre as buscas:
São 283 dias.
Mais de 2.400 bombeiros militares mineiros participaram da operação, o que corresponde a 40% do efetivo; Participaram da ação 365 bombeiros de outros 16 estados, além de Israel; Efetivo empenhado: 36.000 militares; Maquinário: nos últimos dias, mais de 150 máquinas atuam na verificação da lama (escavadeira convencional, escavadeira braço longo, escavadeira anfíbio, pá carregadeira, retroescavadeira, caminhões, desencarceradores, perfuratriz e peneira vibratória).
Aparato tecnológico: além dos 6 drones (ou vespas), também são utilizados aplicativos diversos para mapeamentos, câmeras termostáticas, magnetômetros, equipamentos de geolocalização, balão de observação, entre outros.
Binômios: 67 (cães e tutores) de Minas Gerais e mais 12 estados;
Área de busca: Os 10.500.000 de metros cúbicos da barragem B1 atingiram uma extensão de 10 km lineares e 32 km de circunferência.
Cerca de 140 militares atuam, por dia, nos rejeitos. Eles ficam durante uma semana em atuação; tropa é trocada toda Quinta-feira; Corpos foram encontrados em profundidades variadas, de 3 a 9 metros.
Mesmo com o rejeito seco, todos os militares, antes de entrarem para a operação, fazem exames de sangue para verificar as condições de saúde.
Quando deixam os trabalhos, após sete dias, repetem os exames para averiguar possível contaminação pelos rejeitos. O monitoramento é repetido no curto, médio e longo prazo.
Ainda não foi registrado nenhum caso de contaminação.
Com Informações de: G1.
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