As vítimas relataram sintomas de encefalopatia, como confusão mental, fraqueza e convulsões. Outras 40 seguem em tratamento em UTI.
Desde 1995, a cidade de Muzaffarpur, na Índia, registra óbitos durante o verão por consumo excessivo de lichia.
A região é produtora da fruta e em 2014, 150 pessoas morreram de overdose do alimento. Neste ano, 31 crianças já faleceram e outras 40 seguem em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva - UTI.
Os sintomas relatados são ligados à encefalopatia, como confusão mental, fraqueza e convulsões, além de hipoglicemia. De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet, lichias possuem dois elementos, hipoglicina A e MCPG, que podem causar a queda na glicemia do paciente.
Mas não se preocupe: a quantidade de ingestão da fruta deve ser muito alta para que os sintomas apareçam. As crianças de Muzaffarpur são subnutridas e provavelmente comeram mais de 100 lichias de uma vez.
Em 2017
Mais de 2.000 crianças indianas morreram após comer lichia
Uma doença ligada ao consumo da lichia provocou, nas últimas duas década, a morte de mais de 100 crianças por ano em uma região da Índia. As frequentes ocorrências intrigaram os médicos.
Nesta semana, (2017) um estudo sobre o caso foi publicado na revista científica “The Lancet”.
A explicação para as mortes? Ingestão da fruta com o estômago vazio.
De acordo com a pesquisa, a lichia contém uma toxina, a hipoglicina, que inibe a produção de glicose. Isso somado ao estômago vazio pode provocar convulsão e perda de consciência.
Segundo reportagem da BBC, quase metade das vítimas não resiste aos sintomas.
De acordo com os relatos dos familiares, as crianças acordavam no meio da madrugada gritando de dor em função do inchaço no cérebro.
Desde então, os médicos recomendam que os pais não deixem as crianças ficarem muitas horas sem comer, além de restrinjam a quantidade de lichias consumidas por dia.
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