Funcionária é auxiliar de professora do CEMEI Dr. Mário Ribeiro, em Montes Claros; ela foi afastada do cargo e Secretaria da Educação abriu sindicância para investigar o caso.
Uma auxiliar de professora do CEMEI Dr. Mário Ribeiro, em Montes Claros-MG, é suspeita de embalar as fezes de um aluno de três anos e amarrar à mochila para que ele levasse para casa. O garoto carregou a sacola com cueca e as fezes durante o percurso do ônibus escolar do CEMEI até sua residência, nesta Quarta-feira (190424).
De acordo com a mãe da criança, Estefane Leite, o garoto desceu do ônibus chorando e molhado de urina.
“A monitora me entregou ele, só me entregou sem falar nada. Eu andei alguns metros e vi a sacola dele, aí eu reparei que eram fezes. Depois ele falou comigo que queria tomar banho. Ele falava ‘mamãe vamos tomar banho? Eu ‘tô fedendo’ e chorava muito”
Explica Estefane.
A mulher ligou para o CEMEI para entender o que estava acontecendo. Segundo ela, a auxiliar atendeu o telefonema e disse que havia sido ela mesma que embalou e amarrou a cueca com as fezes à mochila.
“A própria me atendeu e disse que tinha feito isso. Ela falou que não tinha luvas para resolver e que não era obrigação dela”.
A mãe explicou que a sacola amarrada à mochila estava com a cueca suja de fezes e cheirava mal.
“Ele foi caçoado pelos colegas no ônibus escolar. Isso foi um constrangimento para ele. Uma humilhação. Ele está em seu primeiro ano na escola e está passando por isso”.
A diretora do CEMEI Dr. Mário Ribeiro, Adriana Caldeira, explicou que a secretaria da Educação já foi informada e a auxiliar foi afastada do cargo.
“Eu não estava presente na escola ontem. Mas, assim que a mãe entrou em contato comigo, fui até sua casa para dar assistência e entender o caso".
A diretoria ainda disse que, como a escola não funciona em tempo integral, não há esse tipo de rotina, mas que a auxiliar chegou a dar banho na criança.
"Procurei a secretária da Educação e já abrimos a sindicância para apurar o acontecimento, e a auxiliar foi afastada do cargo”
Afirma a diretora.
A mãe disse que irá realizar o boletim de ocorrência e exigir o corpo de delito, pois, segundo ela, na Segunda-feira (190422), o garoto já havia chegado da escola com arranhões e marcas roxas pelas costas.
“Eu não sei o que aconteceu e nem o por quê.
Mas eu quero justiça pelo que fizeram com meu filho”.
Com Informações de: G1.
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