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11 dezembro 2018

PARANÁ - MPF reforça pedido de condenação para Lula e mais 12 réus em processo do sítio de Atibaia

Alegações finais foram protocoladas no fim da noite de Segunda-feira (10). Ação penal apura reformas feitas no sítio.

                  O Ministério Público Federal - MPF reforçou o pedido de condenação para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mais 12 réus na ação penal da Operação Lava Jato que apura reformas feitas no sítio de Atibaia-SP.
                  Lula nega que seja dono da propriedade.

                  As alegações finais, que são a última parte da ação antes da sentença, foram protocoladas no processo eletrônico no fim da noite de Segunda-feira (181210). Agora, os demais envolvidos, a Petrobras e as defesas dos acusados, também precisam protocolar as alegações finais.

                  No documento, o MPF também pede que os réus percam os bens ou valores obtidos através dos crimes; e a reparação dos danos em favor da Petrobras no valor de R$155.000.000,00.

                  Juíza Gabriela Hardt define prazos para alegações finais no processo do sítio de Atibaia

                  Por causa do recesso do Judiciário, que será entre 20 de Dezembro e 06 de Janeiro de 2019, o prazo das defesas para apresentação das alegações finais termina em 07 de Janeiro. 
                  Com isso, a sentença sobre o caso deve sair no ano que vem.

Veja quais são os crimes que cada acusado responde:

                  Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República
                  Corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

                  Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht
                  Corrupção ativa;

                  José Adelmário Pinheiro (Léo Pinheiro), ex-presidente da OAS
                  Corrupção ativa e lavagem de dinheiro;

                  José Carlos Bumlai, pecuarista: 
                  Lavagem de dinheiro;

                  Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS
                  Corrupção ativa;

                  Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência: 
                  Lavagem de dinheiro;

                  Emílio Odebrecht, ex-presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht à época: 
                  Lavagem de dinheiro;

                  Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht
                  Lavagem de dinheiro;

                  Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht
                  Lavagem de dinheiro;

                  Emyr Diniz Costa Junior, ex-engenheiro da Odebrecht
                  Lavagem do dinheiro;

                  Roberto Teixeira, advogado: 
                  Lavagem de dinheiro;

                  Fernando Bittar, empresário, sócio de um dos filhos de Lula
                  Lavagem de dinheiro;

                  Paulo Roberto Valente (Paulo Gordilho), ex-engenheiro da OAS
                  Lavagem de dinheiro.

                  O MPF pediu também para, que depois que a Justiça determinar as penas, sejam dimensionadas as sanções para os delatores, conforme é previsto nos acordos de colaboração de cada um.

                  São delatores nesse processo: Emílio Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Junior
                  Todos eram ligados à Odebrecht.

                  O G1 tenta contato com a defesa de Lula e de todos os outros réus.

A denúncia

                  A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$128.000.000,00 pela Odebrecht e de outros R$27.000.000,00 por parte da OAS.

                  Conforme a denúncia, Lula foi beneficiado com parte desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia-SP, cuja escritura está no nome de Fernando Bittar, mas que o MPF defende que pertence, na verdade, ao ex-presidente.

                  As obras, conforme a denúncia, serviram para adequar o imóvel às necessidades de Lula. Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$.850.000,00 em reformas na propriedade.

                  O MPF diz que Lula ajudou as empreiteiras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela Lava Jato.

                  Todos já foram condenados em ações penais anteriores. Conforme a denúncia, as duas empreiteiras foram beneficiadas em pelo menos sete contratos.

                  Também faz parte da denúncia o contrato de aluguel do navio-sonda Vitória 10.000, realizado pela empreiteira Schahin, junto à Petrobras.

                  Nesse contrato, o processo apura um suposto pagamento de R$150.000,00 a Lula, com a ajuda do pecuarista José Carlos Bumlai, que teria intermediado os repasses ao ex-presidente.

                  Os procuradores defendem que todo o esquema na Petrobras era capitaneado por Lula.

"Efetivamente, como apurado, após assumir o cargo de Presidente da República, Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder, comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais"
                  Diz trecho da denúncia.

                  Com Informações de: G1.

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