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28 novembro 2018

PIRAPORA-MG - Justiça determina expedição de mandado de prisão para ex-prefeito condenado por improbidade administrativa

Segundo o TJMG, Warmillon Braga foi condenado devido a irregulares em contratos de abastecimento de veículos, entre 2010 e 2011.
MP apontou que a fraude chegou a desviar R$2 milhões.

                 Após recusar pedidos da defesa por dois votos a um, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a expedição do mandado de prisão do ex-prefeito de Pirapora-MG, Warmillon Fonseca Braga

                 A decisão foi confirmada ao G1 pela assessoria do órgão nesta Quarta-feira (181128). O processo tramita na 5ª Câmara Criminal
                 Da decisão, cabem recursos.

                 Segundo o Tribunal de Justiça, o ex-prefeito foi condenado a seis anos e sete meses, em regime semiaberto, por atos de improbidade administrativa devido à irregulares em contratos de abastecimento de veículos, entre os anos de 2010 e 2011. 
                 Na época, o Ministério Público apontou que a fraude de combustível chegou a desviar R$2.000.000,00.

                 A decisão dos desembargadores ainda não foi publicada, mas, segundo o TJMG, o voto à favor do ex-prefeito foi do relator da apelação da defesa, Alexandre Victor de Carvalho
                 O TJMG, não informou se o mandado de prisão já foi expedido pela secretaria do órgão; não há prazo para cumprimento da decisão.

O que diz a defesa

                 O G1 entrou em contato com o advogado de defesa. Leonardo Costa Batista afirmou que ainda há recursos a serem utilizados no processo, antes da expedição do mandado de prisão contra o ex-prefeito.

Entenda o caso

                 Em 2013, uma liminar determinou a indisponibilidade de bens do então ex-prefeito de Pirapora-MG, de três servidores municipais e de um posto de combustível até o limite de R$2.010.421,69
                 A ação civil pública foi motivada por irregularidades detectadas em um esquema de abastecimento de veículos, que desviou recursos dos cofres públicos.

                 O MP denunciou que o então prefeito autorizava as despesas, mas o abastecimento não correspondia ao valor pago ao posto. A partir disso, ficou constatada a participação de funcionários do estabelecimento e do município. 

                 Na época, Warmillon Braga se defendeu dizendo ser perseguição política.

                 Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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