ASA NORTE-DF - Incêndio na 110 Norte, prédio sofreu dano estrutural, diz Defesa Civil

Informação foi confirmada pelo órgão após vistoria no Bloco M. Moradores só poderão voltar ao prédio amanhã.

                 O Bloco M da 110 Norte, onde um incêndio aterrorizou moradores e quem passava pela quadra na tarde desta Segunda-feira (180514), sofreu um pequeno dano estrutural com o rompimento de um dos cabos responsáveis por auxiliar na sustentação do edifício. 

                 A informação é do subsecretário de Defesa Civil, Sérgio Bezerra, confirmada após vistoria feita à noite.

“Existe uma possibilidade de queda da marquise ou da varanda, por isso, demos a orientação aos bombeiros de não permitir que ninguém durma no prédio hoje" 

                 Orientou.

                 A partir das 9:00 horas desta Terça-feira (180515), o órgão fará uma nova vistoria, considerando a contração dos materiais em virtude do resfriamento do local após a extinção do fogo. 

“Quando contrair, a gente consegue perceber as trincas, fissuras, rachaduras e, de fato, a extensão do problema. E aí deve-se começar ou um escoramento da estrutura ou outro caminho a ser indicado por laudo mais específico”

                 Explica Bezerra.

                 Segundo o subsecretário, a reocupação deve ocorrer no fim da manhã ou início da tarde de Terça-feira. De acordo com ele, o calor fez com que a estrutura se dilatasse bastante. 

                 A temperatura no apartamento ultrapassou os 700 graus Celsius, o que pode ter prejudicado a resistência dos materiais, como concreto e ferragens.

“Numa situação como essa, existe o transtorno de estresse pós-traumático. Todas essas pessoas aqui estão bastante ansiosas, tensas em função de risco de desabamento”

                 Completou o subsecretário.

Perda total

                 De acordo com o comandante da operação, coronel Martins, o fogo destruiu todo o imóvel, bem como os eletrodomésticos e mobiliário. 

                 Para combater as chamas, o Corpo de Bombeiros adotou uma técnica diferente da que é utilizada para apagar labaredas em andastes mais baixos.

“Nós estamos combatendo por dentro. Se estivéssemos jogando água também pelo lado de fora, estaríamos expondo os combatentes, que estavam lá dentro a um vapor de 700 graus. 

Eles poderiam ser ‘cozinhados’. Primeiro, precisamos encharcar o local e evitar qualquer surgimento de um novo foco”

                 Disse o comandante.

  

  

  

 

  

  

 

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                 Com Informações de: Metrópoles.