Prefeitura Municipal perde recursos de repasse de verbas do Ministério da Saúde, por não cadastrar pacientes que são internados sem identificação.
O Hospital Municipal de Unaí - HMU está deixando de receber verbas de repasse do Ministério da Saúde e do governo estadual, porque vários procedimentos feitos em pacientes não estão sendo computados. Motivo: pacientes dão entrada na urgência e emergência do Pronto-Socorro - PA ou são internados na ala hospitalar, sem o cartão do SUS ou sem documentos pessoais. Em razão disso, a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Unaí-MG pede a todos os cidadãos unaienses que façam seu cartão do SUS.
Fazer o cartão do SUS é fácil e rápido: é só levar documentos pessoais (carteira de identidade e CPF), juntamente com um comprovante de endereço, ao Centro de Regulação, que funciona na Avenida Governador Valadares, 1.230, CENTRO.
O horário de funcionamento é das 7:00 às 17:00 horas, de Segunda a Sexta-feira.
O telefone para mais informações é o 3677-5058.
A Secretária de Saúde de Unaí, Denise de Oliveira, lembra que qualquer pessoa – em algum momento da vida – pode ter de dar entrada no Pronto-Socorro do Hospital Municipal, que é o único no município em pleno funcionamento, para atendimento completo de urgência e emergência.
"Quando acontece algum acidente, por exemplo, a pessoa acidentada dá entrada no pronto-socorro do Hospital Municipal. São feitos vários procedimentos.
Na maior parte das vezes, depois ela é encaminhada para internação. Esse paciente pode ficar dias internado.
Internação depende de medicamentos, de recursos humanos, material, de vários procedimentos, da hotelaria como um todo.
Sem a identificação do paciente e sem o cartão do SUS, o município perde o repasse que cabe ao estado e à União pelos serviços prestados"
Explica ela.
Em razão das perdas no faturamento do HMU, Denise encarece às pessoas que façam o cartão. E o que é mais importante: elas devem carregar consigo, na carteira, o cartão do SUS junto com os documentos pessoais, para o caso, fortuito, de precisarem ingressar no Pronto-Socorro do hospital num momento de urgência e emergência.
"Às vezes, o hospital está cheio, mas as estatísticas, ou dados lançados, apontam apenas metade da ocupação"
Afirma a secretária, acrescentando que "isso ocorre porque os procedimentos feitos nas pessoas sem cartão (e sem documentos pessoais) não são lançados. E aí a Saúde municipal perde recursos públicos que poderiam vir do Estado e da União, para compensar os serviços prestados no município".
Com Informações de:
PMU - UNAÍ-MG.
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