Crime foi em 2015 no Bairro Maracanã; segundo a Polícia Civil, taxista não aceitou os termos da separação e planejou o assassinato da mulher.
O taxista José Adilson Leite Fonseca, acusado de matar a tiros a esposa e de atirar na sogra, em janeiro de 2015, foi julgado na manhã desta Terça-feira (170905), no Fórum de Montes Claros-MG.
A sessão de júri começou às 8:30 horas e o conselho de sentença é formado por sete jurados.
O filho do casal acompanha o julgamento, mas preferiu não falar com a imprensa.
“A família quer Justiça; o filho foi privado da presença da mãe, por motivos torpes, fim do relacionamento e divisão patrimonial, sem chances de defesa da vítima. É importante salientar que a mulher já tinha medidas protetivas, que foi descumprida pelo acusado"
Explica do advogado da família, Cristiano Otoni.
O taxista se entregou à polícia sete dias depois do crime e estava detido no Presídio Regional de Montes Claros, onde aguardava o julgamento. De acordo com o advogado da defesa, o réu agiu para se defender.
“Desde que eu entrei no caso, meu cliente alegou que estava havendo uma perseguição familiar contra ele.
Com isso, temeroso pela situação, chegou a alugar um carro.
Ele me disse também que a ex-esposa estava sempre acompanhada de um ex-policial e que no dia do crime foi surpreendido por esse policial; por isso, atirou para se defender”
Disse o advogado Wallace Eustáquio Machado Brito.
Entenda o caso
Na época, Cláudia Maria Gomes de 42 anos, e a mãe dela, Terezinha da Cruz de 64 anos, foram baleadas na Rua São Cristóvão, no Bairro Maracanã.
Cláudia foi atingida na cabeça, pescoço e tórax, passou por duas cirurgias, mas não resistiu e faleceu dois dias depois do crime. Terezinha foi atingida no ombro e tórax, mas sobreviveu.
Cláudia foi atingida na cabeça, pescoço e tórax, passou por duas cirurgias, mas não resistiu e faleceu dois dias depois do crime. Terezinha foi atingida no ombro e tórax, mas sobreviveu.
“Existia um processo de separação entre ele e a esposa.
Conseguimos concluir que ele não aceitou os termos da separação e planejou matá-la.
Ele tentou despistar a polícia, utilizando um carro alugado para cometer o crime.
No momento dos disparos, o taxista usava um chapéu, mas foi reconhecido pela sogra e por outras testemunhas.
Ele foi indiciado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio também qualificado”
Explicou o delegado da Delegacia de Homicídios, Bruno Resende.
Com Informações de: G1.
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