Suspeito de matar enteada em Carmo da Mata afirmou isso em depoimento. Com 27 anos, ele teve prisão decretada e segue detido em Campo Belo.
O padrasto de Ana Clara Pereira Gonçalves, principal suspeito do desaparecimento e da morte da menina de cinco anos em Carmo da Mata-MG, disse em depoimento que a morte foi "acidental".
A informação foi divulgada na manhã deste Sábado (161119) pela Polícia Civil de Minas Gerais.
"O suspeito, de 27 anos, padastro da menina, apontou o local onde teria escondido o corpo e disse em depoimento que a morte foi acidental.
Ele já se encontra preso por cumprimento de mandado de prisão temporária desde a data de comunicação do desaparecimento.
A Polícia Civil aguarda laudos periciais e as investigações seguem em andamento"
Informou o órgão responsável pela investigação, sem explicar o tipo de "acidente".
Ainda segundo a Polícia Civil, o corpo de Ana Clara foi retirado da cova em que estava no fim da noite de Sexta-feira.
Na manhã deste sábado ele passa por necropsia no Instituto Médico Legal - IML de Campo Belo-MG. O velório está previsto para ocorrer a partir das 13:00 horas, em Carmo da Mata.
Padrasto indicou local
A região onde o corpo foi achado chegou a ser visitada pelos investigadores na Quarta-feira (161116), quando uma multidão se reuniu em frente à delegacia de Carmo da Mata em busca de informações sobre as buscas pela menina, em locais que o padrasto dela, principal suspeito do crime, havia apontado. Ele teve prisão preventiva decretada está detido em Campo Belo, a 77 quilômetros de Carmo da Mata.
Peritos técnicos colheram informações no local.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal - IML de Campo Belo.
O exame de necropsia deverá apontar se a criança teria ou não sofrido abuso sexual.
A previsão é de que o corpo chegue a Carmo da Mata por volta das 13:00 horas.
O velório deverá ser restrito e ocorrer de forma rápida.
O sumiço
Ana Clara desapareceu por volta das 15:00 horas do dia 12 de novembro. Ela estava em casa com a mãe, o irmão mais novo e o padrasto.
"Ela tinha me pedido para deixá-la ir brincar na casa de uma coleguinha e eu disse que não porque a mãe da colega eu não sabia se estava em casa ou se iria sair.
Ela se sentou e ficou emburrada porque eu não a deixei sair.
Foi o último momento em que eu a vi, pois fui lavar roupa"
Disse a mãe Marciana Pereira Cruz.
Após a descoberta do sumiço da criança, Marciana e o companheiro foram levados à delegacia de Polícia Civil.
O delegado percebeu algumas contradições no depoimento prestado pelo jovem. Por causa disso, ele foi preso temporariamente.
Câmeras de segurança instaladas na rua da casa da garota registraram o momento em que o carro do padrasto passou na rua no horário em que a mãe afirma que a filha teria desaparecido.
Com Informações de: G1.
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