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19 novembro 2016

CARMO DA MATA-MG - Ana Clara é enterrada; pai mostra laudo com possíveis causas da morte

Centenas acompanharam velório e sepultamento em Carmo da Mata.
Atestado de óbito mostra possíveis asfixia, sufocação e soterramento.


              Tristeza e revolta marcaram o velório e o sepultamento da menina Ana Clara Pereira Gonçalves, de cinco anos, na tarde deste Sábado (161119). 

              Centenas de pessoas acompanharam as duas cerimônias. 
              A criança foi achada morta na tarde de Sexta-feira (161119) em uma área rural. 
              Ela estava enterrada em uma cova rasa, após ficar desaparecida por seis dias. 
              Por causa do estado avançado de decomposição, o velório ocorreu com o caixão lacrado.

              Durante a cerimônia, que durou duas horas, Crispim Gonçalves Viana Neto mostrou o atestado de óbito da filha. O documento (Acima) assinado por um médico do Instituto Médico Legal - IML de Campo Belo-MG indica que a vítima pode ter morrido por asfixia, sufocação e soterramento.

              Um parecer final sobre análise feita no corpo ainda não foi divulgada pela Polícia Civil. Ele deverá mostrar se a criança teria ou não sofrido abuso sexual. Ainda não se sabe quando esse laudo será divulgado. 
              O G1 cobrou outros detalhes à instituição, que ainda não respondeu.

              A mãe de Ana Clara, Mariana Pereira Cruz, chorou bastante durante o velório. Em vários momentos ela precisou ser amparada. Cena que se repetiu no cemitério. O padrasto de Ana Clara, de 27 anos, é o principal suspeito do sumiço e da morte da enteada. Em depoimento à Polícia Civil ele declarou que o fato foi "acidental".


O sumiço
              Ana Clara desapareceu por volta das 15:00 horas do dia 12 de novembro. Ela estava em casa com a mãe, o irmão mais novo e o padrasto. 

"Ela tinha me pedido para deixá-la ir brincar na casa de uma coleguinha e eu disse que não porque a mãe da colega eu não sabia se estava em casa ou se iria sair. Ela se sentou e ficou emburrada porque eu não a deixei sair. Foi o último momento em que eu a vi, pois fui lavar roupa"
              Disse a mãe Marciana Pereira Cruz.

              Após a descoberta do sumiço da criança, Marciana e o companheiro foram levados à delegacia de Polícia Civil. O delegado percebeu algumas contradições no depoimento prestado pelo jovem. Por causa disso, ele foi preso temporariamente.

              Câmeras de segurança instaladas na rua da casa da garota registraram o momento em que o carro do padrasto passou na rua no horário em que a mãe afirma que a filha teria desaparecido.


              Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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