Policiais civis localizaram após padrasto preso explicar sobre o local. Necropsia deverá apontar forma como criança foi morta e se sofreu abuso.
Foi encontrado no fim da tarde desta Sexta-feira (161119) o corpo da menina Ana Clara Pereira Gonçalves, de cinco anos, que desapareceu há sete dias em Carmo da Mata-MG.
Policiais civis localizaram o corpo em um terreno conhecido como "Matinha do São Bento", no povoado de São Bento, perto da BR-494, após seguirem pistas fornecidas pelo padrasto dela, de 27 anos, que está preso como principal suspeito do crime.
Um exame de necropsia deverá apontar a forma como a criança foi morta e se ela sofreu ou não abuso sexual.
De acordo com as primeiras informações fornecidas pelos investigadores, o corpo estava perto de uma plantação, enterrado em cova rasa.
A região chegou a ser visitada pelos investigadores na Quarta-feira (161116), quando uma multidão se reuniu em frente à delegacia de Carmo da Mata-MG em busca de informações sobre as buscas pela menina, em locais que o padrasto dela, principal suspeito do crime, havia apontado. Ele teve prisão preventiva decretada está detido em Campo Belo, a 77 quilômetros de Carmo da Mata.
Peritos técnicos colheram informações no local. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal - IML de Campo Belo-MG. O exame de necropsia deverá apontar se a criança teria ou não sofrido abuso sexual. A previsão é de que o corpo chegue a Carmo da Mata por volta das 13:00 horas.
O velório deverá ser restrito e ocorrer de forma rápida.
A investigação
O delegado de Polícia Civil de Carmo da Mata, Egmar Geraldo da Silva, disse ao G1 que não tem autorização para informar sobre detalhes da investigação, como os possíveis motivos do crime. Ele disse ainda que todas as informações oficiais deverão ser divulgadas por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, em Belo Horizonte-MG.
O sumiço
Ana Clara desapareceu por volta das 15:00 horas do dia 12 de novembro. Ela estava em casa com a mãe, o irmão mais novo e o padrasto. "Ela tinha me pedido para deixá-la ir brincar na casa de uma coleguinha e eu disse que não porque a mãe da colega eu não sabia se estava em casa ou se iria sair.
Ela se sentou e ficou emburrada porque eu não a deixei sair. Foi o último momento em que eu a vi, pois fui lavar roupa", disse a mãe Marciana Pereira Cruz.
Após a descoberta do sumiço da criança, Marciana e o companheiro foram levados à delegacia de Polícia Civil. O delegado percebeu algumas contradições no depoimento prestado pelo jovem. Por causa disso, ele foi preso temporariamente.
Câmeras de segurança instaladas na rua da casa da garota registraram o momento em que o carro do padrasto passou na rua no horário em que a mãe afirma que a filha teria desaparecido.
Com Informações de: G1.
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