A alta velocidade máxima de vias pode ser considerada por muitos motoristas como garantia de maior fluidez ao trânsito. No entanto, quando o assunto é salvar vidas, os elevados limites representam grande risco, seja para ciclistas, pedestres e, inclusive, para os condutores.
Por isso, a Organização Mundial da Saúde - OMS recomendou, recentemente, que a velocidade em vias urbanas seja de 50 quilômetros por hora (km/h), entre outras medidas. O objetivo é tentar diminuir o número de óbitos causados por acidentes com veículos.
De acordo com um relatório divulgado em 2015 pela OMS, uma pessoa atingida por um carro a 80 km/h tem quase 60% de chances de morrer, enquanto com a redução proposta, os riscos são menores que 20%. Em todo o mundo, 59 países já aderiram a essa tendência, apontada também pela entidade como uma das formas para melhorar a qualidade do ar e, ao contrário do que se imagina, dar mais fluxo ao trânsito.
No Brasil, algumas cidades adotaram o limite seguro de velocidade, como São Paulo, que estipulou 60 km/h para as marginais e 50 km/h nas avenidas, e Curitiba e Goiânia, com 40 km/h nos centros. Na capital paulista, por exemplo, no último ano houve queda de 20,6% no número de mortes em acidentes automobilísticos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, registrando pela primeira vez em 10 anos menos de mil óbitos.
O que vale mais no trânsito: correr para chegar ao destino ou chegar no destino com vida? Lembre-se que dirigir em alta velocidade representa um dos maiores riscos para acidentes com mortes.
Com Informações de: VST.
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