Devido à superlotação de leitos no Hospital Municipal Dr. Joaquim Brochado por pacientes de Unaí-MG e cidades vizinhas, o prefeito José Gomes Branquinho abriu negociações com os Hospital Santa Helena e Hospital Santa Mônica, para oferta de mais leitos semi-intensivos na cidade.
Dizendo-se
“agoniado, angustiado e preocupado com a situação dos últimos dias”
Quando houve aumento do número de acometidos pelo Coronavírus em Unaí, o prefeito afirma que está fazendo tudo que é possível e está ao alcance da Administração Municipal, a fim de enfrentar a crise sanitária que abala não só Unaí, mas o mundo todo.
A próxima ação será a oferta de mais leitos na cidade.
O prefeito lembra que foram criados 22 leitos, 10 com respiradores mecânicos, no Hospital Municipal, para atender pacientes de Unaí e cidades vizinhas, hoje todos esses leitos estão praticamente ocupados.
Tal situação fez com que a Administração Municipal agisse rapidamente e buscasse um acordo para ampliar a oferta de leitos, em parceria com os hospitais particulares.
“Estamos negociando isso nesta Sexta, (200724). Tomamos essa decisão de buscar mais leitos, para deixar nossa população mais tranquila e as equipes de saúde também mais tranquilas”
São leitos de reserva, para o atendimento de pacientes que necessitam principalmente de ventilação pulmonar.
O prefeito recorda também da medida acertada de a Prefeitura ter buscado o credenciamento de leitos de UTI no Hospital Santa Mônica antes mesmo do surgimento da Pandemia.
“Felizmente, incentivamos lá atrás que o Hospital Santa Mônica instalasse leitos de UTI, senão não teríamos nenhum agora”
O surgimento da pandemia e o desconhecimento sobre o comportamento do novo Coronavírus lançou incertezas para governantes de todo o mundo. Em Unaí, o prefeito observa que teve de agir, com as armas disponíveis.
“Não sabemos se estamos indo no rumo certo ou errado, mas estamos agindo. Não paramos em nenhum momento. O que achávamos que seria 30, 60 dias não tem prazo para acabar”
Lamenta ele, lembrando que a Administração Municipal foi tomando as medidas necessárias desde que a crise sanitária começou.
“A primeira (medida) foi fechar tudo (para evitar uma rápida transmissão comunitária do coronavírus em Unaí). Depois fomos flexibilizando, porque também tínhamos de preocupar com a situação econômica das pessoas, manter empregos, negócios funcionando. Então, tomamos as medidas que achamos necessárias para cuidar da vida das pessoas, que é o que realmente importa”
Branquinho assinala que, paralelamente, a Administração Municipal criou as barreiras sanitárias nas entradas da cidade, a equipe médica volante, o teleatendimento, aumentou a equipe de saúde, criou o Centro de Atendimento à Covid-19 no Parque de Exposições e ampliou a fiscalização de posturas, especificamente contratando fiscais Covid para cobrar da população a observância dos decretos.
Mais testados
O prefeito atribui o aumento no número de casos positivos à maior quantidade de pessoas testadas. Com a chegada do inverno, época comum de gripes e resfriados, entende-se que houve maior circulação do vírus. Nesse mesmo período, mais pessoas com sintomas gripais procuraram o recém-criado Centro de Atendimento à Covid no Parque de Exposições, que atende diariamente de 150 a 180 pessoas.
Elas foram testadas. Os casos saltaram.
Some-se a isso o número de contaminações no Abrigo Frei Anselmo, situação que deixou o prefeito particularmente “angustiado”, por sua ligação "afetiva" com o abrigo e com a Sociedade São Vicente de Paulo, órgão mantenedor da entidade e do qual ele já foi presidente.
“O meu sentimento é tão grande com o abrigo, que no primeiro decreto determinamos a proibição de visitas aos internos”
Durante esta semana, a Prefeitura vem realizando um trabalho especial no Abrigo Frei Anselmo. Equipes de médicos efetuaram um mutirão de atendimentos no local, e outras equipes trabalharam na desinfecção do ambiente. A assistência está sendo integral.
“As pessoas estão sendo assistidas”, observa o prefeito. “Isso nos conforta de certa forma”.
O mesmo conforto do prefeito diz respeito à assistência dispensada, antes que óbitos ocorressem.
“Em todos os óbitos ocorridos, as pessoas estavam assistidas. Estavam internadas em UTI, com toda assistência médica. Não faltaram os nossos cuidados”.
Pedido
Branquinho pede à população que mantenha o clima de tranquilidade e serenidade.
“Temos de ter confiança nas equipes de saúde que estão trabalhando. Peço que a população entenda que estamos fazendo o que tem de ser feito. Não temos solução para tudo. Mas, não falta esforço de nossa administração e de nossas equipes para fazer o que tiver ao nosso alcance”.
Com Informações de: pf
PMU - UNAÍ-MG.
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