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24 março 2020

BRASIL - Governo suspende prazos de respostas a pedidos de acesso à informação

Medida vale para os pedidos que dependam de acesso presencial.


               O presidente Jair Bolsonaro suspendeu os prazos de resposta de pedidos de acesso à informação nos órgãos ou nas entidades públicas cujos servidores estejam em quarentena ou teletrabalho. A medida vale para os pedidos que dependam de acesso presencial ou de agentes públicos envolvidos prioritariamente no enfrentamento da emergência de saúde pública, devido ao Novo Coronavírus.

De acordo com a Lei de Acesso à Informação, os órgãos públicos tem prazo de 20 dias para conceder a informação ou indicar a recusa e suas razões. A suspensão de prazo ficará em vigor enquanto durar o estado de emergência.

               A Medida Provisória - MP 928 que trata dessas mudanças foi publicada nesta Segunda-feira (200324) em edição extra do Diário Oficial da União e faz parte das medidas de combate à Covid-19.

               O texto diz que serão atendidos, prioritariamente, os pedidos de acesso à informação relacionados ao enfrentamento da emergência de saúde pública. Os pedidos pendentes de resposta por conta dessa suspensão de prazo deverão ser renovados em até dez dias, após o encerramento do estado de calamidade pública, que vai até 31 de Dezembro deste ano.

               Pela medida, o governo também suspende os prazos processuais em desfavor dos acusados e entes privados em processos administrativos enquanto perdurar o estado de calamidade e suspende os prazos prescricionais de sanções administrativas aplicáveis a agentes públicos.
Suspensão do contrato de trabalho

               A MP publicada ontem também traz a revogação do artigo 18 da MP 927, publicada no Domingo (200322), que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem salário. O governo deve editar uma nova MP prevendo uma compensação para trabalhadores que tiverem o contrato suspenso.

               A MP 927 trouxe uma série de medidas trabalhistas para enfrentamento da pandemia de Covid-19 e previa que, durante o estado de calamidade pública.

               Edição: Denise Griesinger.

               Com Informações de: Agencia Brasil.

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