O número de mortes no Brasil, decorrentes do novo Coronavírus, Covid-19, ficou em 34, conforme atualização do Ministério da Saúde publicada nesta Segunda-feira (200323). Até este Domingo (200322), o número de pessoas que vieram a óbito estava em 25.
A taxa de letalidade no Brasil está em 1,8%.
Os falecimentos seguem concentrados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Enquanto São Paulo registrou 30 pessoas que perderam a vida em decorrência da pandemia, foi no Rio de Janeiro que ocorreram as outras quatro fatalidades.
O total de casos confirmados saiu de 1.546 ontem para 1.891 hoje, um acréscimo proporcional de 22% e de 345 em números absolutos.
Como epicentro da pandemia de Covid-19 no Brasil, São Paulo também lidera o número de pessoas infectadas, com 745 casos confirmados. Em seguida vêm Rio de Janeiro (233), Ceará (163), Distrito Federal (133), Minas Gerais (128) e Rio Grande do Sul (86).
A lista dos Estados:
745 em São Paulo;
233 em Rio de Janeiro;
163 em Ceará;
133 em Distrito Federal;
128 em Minas Gerais;
Ainda,
86 em Rio Grande do Sul;
68 em Santa Catarina;
63 em Bahia;
56 em Paraná;
42 em Pernambuco;
32 em Amazonas;
29 em Espírito Santo;
23 em Goiás;
21 em Mato Grosso do Sul;
13 em Rio Grande do Norte;
11 em Acre;
10 em Sergipe;
E ainda,
7 no Alagoas;
6 no Piauí;
5 no Pará;
5 no Tocantins;
5 no Tocantins;
3 no Rondônia;
2 no Maranhão;
2 no Paraíba;
2 no Roraima;
2 no Mato Grosso;
1 no Amapá.
No início da semana passada, o ranking era liderado pelos estados do Sudeste e do Sul, além do Distrito Federal. O maior número de casos segue concentrado no Sudeste e no DF, mas a lista ganhou a presença do Ceará entre as primeiras colocações.
Medidas econômicas
Desde o fim da semana passada, o governo federal vem anunciando medidas econômicas diversas para a crise, como benefício a pessoas no cadastro único, liberação de compulsórios aos bancos, retirada de exigências para empregadores, como depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Ontem foi editada medida provisória prevendo a interrupção do contrato de trabalho por até quatro meses, retirando também a remuneração. A medida gerou reações negativas e o governo anunciou a revogação desse mecanismo.
Hoje, o presidente anunciou pacote de auxílio aos estados.
Durante coletiva de imprensa dos ministros sobre ações contra Covid-19, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, explicou por que houve a revogação.
"As pessoas estavam entendendo que não teria nenhuma contraprestação do empregador. E não é isso que estava no texto.
A ideia do texto era muito clara.
Haveria uma contraprestação por parte do empregador.
Um acordo entre empregados e empregadores, para que, obviamente, o empregador pagasse os custos do empregado, sempre respeitando a Constituição Federal, que garante o salário mínimo para todos.
No entanto, houve uma interpretação equivocada.
Diante dessa interpretação equivocada e do descasamento das medidas - que houve por conta de uma medida não ser orçamentária e outra ser orçamentária - o presidente entendeu por bem uma revogação desse dispositivo.
E pediu que nós pensássemos em um novo dispositivo, em outra medida orçamentária".
O secretário também antecipou que em breve serão lançadas medidas unindo a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e a ajuda por parte do Estado para com os empregados e os empregadores, em prol da proteção do trabalho.
Transmissão comunitária
No fim da semana passada, o governo federal enquadrou todos os estados em situação de transmissão comunitária, quando não se sabe mais a origem da doença naquela localidade. Com isso, as recomendações adotadas para esses locais ficam valendo para todo o país, como o isolamento de pessoas com sintomas e familiares e restrição ao mínimo possível da circulação de idosos acima de 60 anos.
Edição: Liliane Farias.
Com Informações de: Agencia Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável