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29 fevereiro 2020

DISTRITO FEDERAL - Motorista de aplicativo é suspeito de se masturbar na frente de passageira; Polícia Civil investiga

Vítima, de 23 anos, iniciou viagem no SAAN com destino ao Itapoã. Caso foi registrado como importunação sexual.


               Uma jovem de 23 anos registrou denúncia de importunação sexual contra um motorista de aplicativo, no Distrito Federal. Segundo a vítima, o homem se masturbou enquanto pedia que ela olhasse para ele.

"Ele queria que eu ficasse olhando pra ele e ele ficasse me olhando, pra ele se masturbar"
               Conta a vítima.

               O caso ocorreu na Quarta-feira (200226). A reportagem tentou falar com o motorista, mas ele não atendeu as ligações. A empresa do aplicativo usada pela vítima, inDriver, afirmou que o motorista foi afastado do serviço.

               A Polícia Civil investiga o caso como crime de importunação sexual que, por lei, é caracterizado como a prática de ato libidinoso contra alguém sem a sua anuência "com o objetivo de satisfazer a própria lascívia [desejo] ou a de terceiro"
               A pena é prisão de 1 a 5 anos.

A corrida


               A jovem contou à reportagem que, por volta das 05:30 horas da última Quarta-feira, ela solicitou o serviço de transporte pelo aplicativo no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte - SAAN, onde trabalha como atendente em um bar. 
               Ela dividiu a viagem com uma amiga.

               Segundo a vítima, o homem começou o abuso após a amiga ser deixada em casa, na região do Varjão-DF
               No caminho até o Itapoã-DF, onde a jovem mora, ele a abordou.

"Eu comecei a ficar morrendo de medo pela situação, porque acontece muito feminicídio, estupro. Fiquei com medo dele desviar o trajeto ou parar o carro e tentar fazer algo."

               O caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia, do Paranoá-DF.

O que diz a empresa de aplicativo.

               A empresa do aplicativo usada pela vítima, a inDriver, mandou a seguinte nota:

"A inDriver está tomando as medidas cabíveis quanto a este caso, tendo de antemão o motorista sendo totalmente bloqueado de nossa plataforma.

A empresa lamenta o ocorrido e reitera seu total repúdio a situações como esta. Qualquer tipo de assédio, intolerância ou preconceito não fazem parte das diretrizes da inDriver

Lembramos que todo motorista cadastrado em nossa plataforma passa por verificação de documentos e antecedentes criminais, e ainda assim algo desse porte de gravidade chegou a acontecer.

O aplicativo está à disposição da passageira e também da Polícia para ajudar na investigação com qualquer informação necessária."

               Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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