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27 janeiro 2020

DISTRITO FEDERAL - Dois anos após fechamento do Lixão da Estrutural, novo aterro está com 51% de ocupação

Terreno recebe cerca de 2.400 toneladas de lixo por dia. 
'Vida útil do aterro é de 13 anos', afirma governo.



                Dois anos após o fechamento do Lixão da Estrutural, no Distrito Federal, os rejeitos depositados no Aterro Sanitário de Brasília-DF, em Samambaia-DF, já ocupam mais da metade (51%) da área do terreno. Até este Sábado (200125), 163.500 metros² do local estavam cobertos de lixo.

                Apesar da extensão da área ocupada, o Serviço de Limpeza Urbana - SLU informa que o material descartado é disposto em camadas, no formato "bolo de noiva". Com isso, ainda é possível receber mais 6.300.000 de resíduos ao longo dos 320.000 metros² totais.

"A vida útil é de 13 anos"
                Garante o SLU.

                O antigo Lixão da Estrutural encerrou as atividades em 20 de Janeiro de 2018, após uma determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Atualmente, o local recebe apenas material seco, rejeitos da construção civil.


                O depósito era listado como o segundo maior lixão a céu aberto da América Latina. Para compensar o fechamento do espaço, o GDF construiu o Aterro de Brasília
                O terreno recebe cerca de 2.400 toneladas de lixo por dia.

                A especialista explica que os resíduos sólidos não pode estar misturado com orgânico. 

"Em Brasília e em várias capitais, a população não separa corretamente o lixo, por inconsciência ou falta de informação".

"Até os catadores dizem que não precisa separar tudo por materiais [papel, metal, plástico]. Basta não juntar o orgânico com seco."


                Além disso, a pesquisadora afirma que a coleta seletiva em Brasília está "aquém do que poderia ser". Atualmente, oito Regiões Administrativas não possuem o serviço. A previsão do governo para a implementação do serviço em todo Distrito Federal é até Abril deste ano.

"Não existe fora. Quando se coloca o resíduo na porta de casa, ele ainda está dentro do planeta. Tem a falta de consciência das pessoas de acharem que isso só é coisa pública"
                Afirmou Zaneti.

"Se compro e descarto, tenho que ser responsável também de fazer pelo meio correto."

Aterro sanitário

                O Aterro Sanitário de Brasília recebeu até este Sábado (200125) 1.800.000 de toneladas de rejeitos. O espaço, dividido em quatro etapas, tem capacidade para 8.100.000 de toneladas.

                Ao todo, são 760.000 metros², incluindo a parte administrativa e as lagoas de chorume. Desses, 320.000 metros² são destinado para o aterramento dos rejeitos


                O serviço está na segunda etapa, que tem capacidade para 2.500.000 milhões de toneladas.
             
Lixão da Estrutural

                O fechamento do lixão da Estrutural é uma determinação do Tribunal de Justiça do DF desde 2007, motivada por uma ação do Ministério Público.

                A decisão pelo seu fechamento atende também à Política Nacional de Resíduos Sólidos. A medida, publicada em 2010, determina que aterros sanitários recebam somente os rejeitos, aquele material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado.

                Atualmente, a Unidade de Recebimento de Entulho - URE – antigo lixão da Estrutural – recebe cerca de 6.000 toneladas por dia de resíduos da construção civil.

                No ano passado, a URE continuou recebendo resíduos da construção civil e, em março, começou a reciclar parte desse material. A empresa responsável pelo local instalou uma britadeira e, desde então, transforma em areia, brita e cascalho quase metade do que chega ao local.

                A previsão, segundo o SLU, é que o material seja doado a órgãos e entidades públicas da Administração Pública.

Como separar o lixo?

                Nunca misture material reciclável e orgânico;


                Coloque os plásticos, vidros, metais e papéis em sacos diferentes;
Lave e seque as embalagens que continham produtos orgânicos antes do descarte;
                
                Não amasse e nem molhe os papéis. Ao invés disso, dobre-os dentro do saco, diminuindo o volume;

                Vidros quebrados e materiais cortantes devem ser enrolados em jornal ou colocados em uma caixa para evitar acidentes;

                Desmonte as embalagens mistas, separando as partes de metal, plástico e vidro, por exemplo, e distribua nos sacos corretos.


                Com Informações de: G1.

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