Problemas como acúmulo de água na pista e curvas mal projetadas podem contribuir para a ocorrência de acidentes nas rodovias.
Motoristas que trafegam por rodovias do Distrito Federal e de Goiás devem redobrar a atenção. Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte - CNT aponta que 22,2% das estradas candangas e 55,6% das goianas têm geometria classificadas como ruim ou péssima.
São consideradas pistas com geometria insatisfatória aquelas sem dispositivo de proteção, como guard rail, com pistas simples de mão dupla, sem faixas adicionais em viadutos e ainda com engenharia malfeita, que costumam acumular água.
Tais adversidades colaboram para a ocorrência de acidentes.
Para quem mora no Distrito Federal e tem o hábito de pegar a estrada, a preocupação com as condições das rodovias de Goiás mostra-se compreensível. Isso por que, em qualquer saída, o condutor, necessariamente, passará por cidades do estado vizinho se quiser ir para outras localidades brasileiras. A exceção é a BR-253, na altura de Cabeceira Grande-MG, em Minas Gerais, único município não goiano que faz divisa com a capital do país.
Em solo brasiliense, a estrada mais mal avaliada no quesito geometria é a BR-250, que fica no Paranoá-DF. Outra vista como ruim pela CNT é a DF-345, que liga Planaltina-DF a São Gabriel-GO. Em um intervalo de menos de dois anos, quatro pessoas morreram e pelo menos seis ficaram feridas em acidentes que ocorreram em trechos próximos.
Em Outubro de 2017, três pessoas perderam a vida, incluindo pai e filha, após uma colisão frontal entre um FORD Fiesta e um FIAT Toro.
Já em Setembro de 2019, quase no mesmo trecho, quatro pessoas ficaram feridas em um grave capotamento na madrugada do dia 25. Uma delas foi conduzida ao Hospital de Base do Distrito Federal - HBDF com suspeita de fratura na coluna.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal - PRF, no Km 10 da BR-070, há registro de dezenas de acidentes, pois motoristas adentram repentinamente na rodovia, onde carros costumam trafegar em alta velocidade, e tentam atravessá-la rumo ao retorno mais próximo.
O problema de engenharia poderia ser resolvido com a construção de um acesso mais longe do que o atual. A pequena mudança permitiria que os condutores tivessem mais tempo para mudar de faixa.
Com Informações de: Metrópoles.
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