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05 novembro 2019

BRASÍLIA-DF - Zoológico recebe ariranha da Alemanha

Animal veio por meio de programa internacional para conservação da espécie. Objetivo é retirar ariranhas do nível de ameaça de extinção, diz Zoológico.


                 Uma ariranha vinda da Alemanha chega ao Zoológico de Brasília-DF na próxima Quinta-feira (191107). Chamado de Macau, o animal vem por meio de uma recomendação do Programa Internacional para a Conservação da Espécie.

                 As ariranhas são classificadas como espécie ameaçada de extinção, de acordo com o Livro Vermelho de Fauna Brasileira.

                 O Distrito Federal faz parte do acordo que reúne vários zoológicos do mundo. Macau, que é um macho, será parceiro da , uma fêmea que é a única ariranha que vive no Zoo de Brasília, atualmente.

                 Segundo Filipe Reis, diretor de mamíferos do zoológico, o motivo de trazer Macau da Alemanha para o Brasil, é por ser preciso manter uma qualidade genética entre as espécies. 
                 Ou seja, precisa haver compatibilidade genética entre os dois para que haja a reprodução.

                 Apesar da ariranha a ter tido outros parceiros, nunca houve reprodução. Se acontecer com Macau, será a primeira.

"Macau e Sí são geneticamente compatíveis".

                 Assim que Macau chegar ao DF, ele vai passar por um período de quarentena e será avaliado pelos veterinários do zoo. 
                 Somente após a quarentena começa a aproximação com a .

"Sempre com acompanhamento e supervisão dos veterinários, para que não haja estranhamento entre os dois"
                 Explica Filipe Reis.

Espécie em extinção

                 A espécie das ariranhas é classificada como ameaçada de extinção, de acordo com o Livro Vermelho de Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICMBIO.

                 A ariranha vive na Amazônia, no Pantanal e em parte do Cerrado. A espécie necessita de locais que contenham água limpa e abundância de presas, principalmente peixes.

                 Segundo o diretor de mamíferos, Filipe Reis, desde 1975 o Zoológico de Brasília já conseguiu 68 reproduções da espécie. Por isso, a instituição do DF é considerada a mais bem-sucedida mundialmente, através do programa de conservação da espécie.

"Várias ariranhas que estão no mundo, hoje, tem algum grau de familiaridade com as ariranhas daqui do DF."

Curiosos, carismáticos e sociais


                 Apesar de territorialistas, as ariranhas são consideradas “curiosas, sociais e carismáticas”, afirma Filipe Reis. Por essas características, são colocadas em um programa de condicionamento, onde os animais aprendem a obedecer certos comandos para facilitar a convivência entre o animal e os tratadores.

“Ela permite a aplicação de injeção, alguns tipos de toque, vem quando a gente chama. Enfim, é um animal fácil de lidar."

                 Mas Filipe Reis alerta que também é importante que o ser humano tenha respeito e não ameace a ariranha. 

"Ela pode reagir para se defender, assim como ocorre com muitos outros animais”
                 Explica.

                 Em 27 de Agosto de 1977, Adilson Florêncio da Costa, que tinha 13 anos na época, foi salvo pelo sargento da PM Sílvio Delmar Hollenbach ao cair no fosso de ariranhas do Zoológico de Brasília.


                 O sargento morreu dias depois, de infecção generalizada causada pela mordida dos animais. Hoje, como homenagem, o Zoológico leva o nome dele.

Ariranhas no Lago Paranoá?

                 Apesar de evolutivamente próximas, não existem ariranhas no Lago Paranoá, e sim lontras. As diferença que podem ser percebidas entre elas é no tamanho e no formato da cauda.

                 As lontras são menores. Além disso, somente a ponta da cauda da lontra é em forma de remo. Nas ariranhas, a cauda é mais achatada e, segundo especialistas, se parece inteira com um remo.

                 Com Informações de: G1.

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