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29 outubro 2019

CEILÂNDIA-DF - Mãe que deu tapa na cara de educadora do DF pede desculpas em público

Agressão ocorreu em junho após aluna passar mal em sala de aula. Retratação foi homologada na Justiça e cumprida na frente da comunidade escolar.


                    A mulher que deu um tapa no rosto de uma educadora, em Junho deste ano, no Distrito Federal, fez um pedido de desculpas público à vítima, na manhã desta Terça-feira (191029). A medida faz parte de um acordo homologado na Justiça entre as duas envolvidas.

                    Estudantes e professores da escola Caic Bernardo Sayão, em Ceilândia-DF, acompanharam a ação. A agressora, Maria do Socorro dos Santos de 31 anos, é mãe de uma aluna e se irritou após a filha passar mal na escola.

                    Na ocasião, Joane Vieira e Silva de 29 anos, trabalhava como voluntária no colégio e questionou se a criança vinha se alimentando bem em casa. O momento da agressão foi registrado pelas câmeras de segurança.

                    No texto lido nesta Terça-feira (191029), a mãe da estudante diz estar arrependida. O pedido de desculpas foi escrito durante a audiência de conciliação, em outubro. 

"Reconheço a gravidade e consequências geradas".

"Reconheço o erro que cometi em um momento de descontrole e, por isso, venho em público me retratar pedindo desculpas à professora Joane."

                    A agressora falou no pátio da escola, ao lado do advogado e na presença da vítima, de alunos e outros professores. Enquanto lia o texto, Maria do Socorro não olhou para Joane e saiu sem falar com a imprensa.

Tapa filmado

                    Nas imagens, a mãe da aluna aparece conversando com a educadora. A filha da agressora acompanha a discussão. Pouco tempo depois, a mãe dá uma tapa na vítima. 
                    Um professor que estava no corredor tenta conter a mulher.

                    Após a agressão, funcionários da escola chamaram a polícia. À época, a agressora foi levada para a 23ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, e liberada.

                    Nesta Terça-feira (191029), Joane contou ao G1 que nunca teve contato com a mãe da aluna antes do dia da ocorrência. Maria do Socorro procurou por ela após a filha, de 10 anos, contar que a professora perguntou se ela estava se alimentando bem em casa.

                    Segundo a funcionária, a menina afirmou que costumava fazer a primeira refeição na escola, servida às 09:40 horas, enquanto a entrada é às 09:00 horas. No dia seguinte, a mãe foi até a instituição tirar satisfações. 

"Ela falava que eu estava perseguindo a filha dela"
                    Contou Joane.

"Em momento nenhum ela veio falar comigo. 
Já chegou disposta a me agredir, infelizmente."

                    A educadora afirma ainda que tentou conversar com a mãe quando percebeu que ela estava nervosa, mas não adiantou. 

"Eu perguntei se ela estava me ameaçando, sugeri que a gente conversasse de outra forma, que eu ia chamar a polícia".

"Ela disse que não tinha medo de polícia, e me agrediu."

Punição

                    Além da retratação, Maria do Rosário foi sentenciada a pagar R$1.000,00 à vítima. O advogado, Guilherme Aires, afirma que considerou o desfecho "satisfatório".

                    Questionado sobre o fato da mãe não se dirigir à Joane durante a leitura, Aires disse que não seria necessário. 

"A ata tem o objetivo de pedir desculpas. Agora, se a gente passar a humilhar a outra pessoa, aí não faz parte"
                    Afirmou.

LEIA MAIS AQUI.

                    Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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